Protestos na Venezuela (2014–presente): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
2(L.L.K.)2 (discussão | contribs)
Alguém destruiu o texto. Tentando arrumar de acordo com edições anteriores, porém mantendo as informações novas. +desatualizado (seção protestos para em fevereiro)
Moya13 (discussão | contribs)
o artigo foi editado, não é conveniente para você agora inverteu só porque você discorda. não é conveniente para você reverter porque você discorda.
Linha 1:
{{evento atual}}
{{desatualizado}}
{{Info/conflito civil
| título = Protestos na Venezuela em 2014
Linha 101 ⟶ 100:
==Contexto==
===Criminalidade===
ApósOs oprotestos assalto seguido de assassinato da atriz e exiniciaram-missse [[Mónica Spear]] juntoprincipalmente com seuqueixas ex-marido que estavam no carro junto comquanto a filhacriminalidade. de cinco anos que também foi ferida com um tiro na perna, oO [[Channel 4]] descreveu a [[Venezuela]] como "um dos países mais perigosos do mundo"<ref, name=MostDangerous/> e acrescentou: "Aa criminalidade teve uma escalada durante a administração do governo do ex-presidente [[Hugo Chávez]] e os assassinatos são comuns em assaltos à mão armada."<ref name=MostDangerous/> O [http://www.insightcrime.org/ InsightCrime] atribuiu o crescimento da violência aos "altos níveis da corrupção,a falta de investimento nas forças policiais e fraco controle de armas"arma. <ref name=MostDangerous/>. OsUma protestospessoa iniciaram-seé principalmenteassassinada coma queixascada quanto a21 criminalidademinutos.<ref>{{cite namenews|title=MostDangerous/>Seven eThings continuaramTo aKnow terAbout othe governoVenezuela comoCrisis|url=http://www.nbcnews.com/storyline/venezuela-crisis/seven-things-know-about-venezuela-crisis-n38556|accessdate=26 alvoFebruary mesmo2014|newspaper=NBC comNews|date=25 aFebruary postura2014}}</ref> inicialmenteNos amenadois primeiros meses de um2014, doscerca maisde conhecidos3.000 nomespessoas daforam oposição,assassinadas [[Henrique- Capriles]],10% a mais que apertouno aano mãoanterior e 500% maior do presidenteque Maduroquando o ditados[[Hugo Chávez]] tomou posse, em meadosfevereiro de janeiro1999. <ref name=WhatTheHeck/QuartzCrime>{{cite Denews|last=Ferdman|first=Roberto|title=There acordohave comalready obeen Bloombergalmost News3,000 omurders gestoin doVenezuela ex-candidatosince "custouthe start of the year|url=http://qz.com/185406/there-lhehave-already-been-almost-3000-murders-in-venezuela-since-the-start-of-the-year/|accessdate=9 apoioMarch e2014|newspaper=Quartz|date=8 ajudouMarch a2014}}</ref> impulsionar"A o políticofoi [[Leopoldodevido Lópezà Mendoza]],<refaltos name=WhatTheHeck/>níveis alçadode comoposse umde armas; 91% dos principaisassassinatos líderesficam dosimpunes, protestosde eacordo quecom seo mostraInstituto muitode maisPesquisa hostilsobre aoConvivência governoe vigenteSegurança Cidadã.<ref name=QuartzCrime/>
 
De acordo com a ONG ObservatórioO[[bservatório Venezuelano da Violência]], a taxa de homicídios do país é de 79 mortes para cada 100 mil pessoas, o que colocaria a Venezuela como o segundo país do mundo com mais homicídios por 100 mil habitantes, com cerca de 25 mil mortes ao ano.<ref>http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/09/internacional/1389241060_943173.html</ref> O governo, no entanto, divulga taxas menores: 39 mortes para cada 100 mil habitantes.<ref name="terra"/>Também de acordo com o governo,O 72% dos assassinatos no país ocorrem devido a confrontos entre traficantes.<ref name="terra"/> O governo venezuelano afirmou ainda que o chamado "Plano Pátria Segura" tem se mostrado um sucesso: dados divulgados por órgãos oficiais afirmam que em 2013 houveram 51% menos sequestros e 17% menos assassinatos do que 2012.<ref>http://www.vtv.gob.ve/articulos/2013/12/22/gobierno-ha-logrado-reducir-el-secuestro-y-el-homicidio-en-51-7-y-17-5925.html</ref> Em fevereiro e já em resposta aos protestos, Maduro apresentou um plano com medidas que o governo acredita que devem reduzir a violência, o que inclui: maior investimento em vigilância policial, uma grande campanha de desarmamento para a população e "normas claras paranormaspara todas as televisões venezuelanas, a cabo e aberta", dando a entender que considera que a mídia incita a violência.<ref name="terra">http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/maduro-apresenta-plano-para-reduzir-violencia-na-venezuela,a6ab7345fe134410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html</ref>
Na Venezuela, estima-se que uma pessoa é assassinada a cada 21 minutos.<ref>{{cite news|title=Seven Things To Know About the Venezuela Crisis|url=http://www.nbcnews.com/storyline/venezuela-crisis/seven-things-know-about-venezuela-crisis-n38556|accessdate=26 February 2014|newspaper=NBC News|date=25 February 2014}}</ref> Nos dois primeiros meses de 2014, cerca de 3.000 pessoas foram assassinadas - 10% a mais que no ano anterior e 500% a mais do que quando [[Hugo Chávez]] tomou posse, em fevereiro de 1999. <ref name=QuartzCrime>{{cite news|last=Ferdman|first=Roberto|title=There have already been almost 3,000 murders in Venezuela since the start of the year|url=http://qz.com/185406/there-have-already-been-almost-3000-murders-in-venezuela-since-the-start-of-the-year/|accessdate=9 March 2014|newspaper=Quartz|date=8 March 2014}}</ref> 91% dos assassinatos no país ficam impunes, de acordo com o Instituto de Pesquisa sobre Convivência e Segurança Cidadã.<ref name=QuartzCrime/>
 
O [[Departamento de Estado dos Estados Unidos]] e o [[Governo do Canadá]] possuem alertas oficiais que recomendam atenção àqueles que vão à Venezuela, pois, segundo eles, visitantes estrangeiros estariam sujeitos a roubos, sequestros mediante pedido de resgate ou para negócios entre organizações terroristas e homicídios.<ref>{{cite web|title=Venezuela Travel Warning|url=http://travel.state.gov/content/passports/english/alertswarnings/venezuela-travel-warning.html|publisher=United States Department of State|accessdate=9 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref><ref>{{cite web|title=Venezuela|url=http://travel.gc.ca/destinations/venezuela|publisher=Government of Canada|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref> O [[Reino Unido]] desaconselha viagens a mais de 80km após a fronteira com a Colômbia nas áreas dos estados de [[Zulia]], [[Táchira]] e [[Apure]].<ref>https://www.gov.uk/foreign-travel-advice/venezuela</ref>
De acordo com a ONG Observatório Venezuelano da Violência, a taxa de homicídios do país é de 79 mortes para cada 100 mil pessoas, o que colocaria a Venezuela como o segundo país do mundo com mais homicídios por 100 mil habitantes, com cerca de 25 mil mortes ao ano.<ref>http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/09/internacional/1389241060_943173.html</ref> O governo, no entanto, divulga taxas menores: 39 mortes para cada 100 mil habitantes.<ref name="terra"/>Também de acordo com o governo, 72% dos assassinatos no país ocorrem devido a confrontos entre traficantes. O governo venezuelano afirmou ainda que o chamado Plano Pátria Segura tem se mostrado um sucesso: dados divulgados por órgãos oficiais afirmam que em 2013 houveram 51% menos sequestros e 17% menos assassinatos do que 2012.<ref>http://www.vtv.gob.ve/articulos/2013/12/22/gobierno-ha-logrado-reducir-el-secuestro-y-el-homicidio-en-51-7-y-17-5925.html</ref> Em fevereiro e já em resposta aos protestos, Maduro apresentou um plano com medidas que o governo acredita que devem reduzir a violência, o que inclui: maior investimento em vigilância policial, uma grande campanha de desarmamento para a população e "normas claras para todas as televisões venezuelanas, a cabo e aberta", dando a entender que considera que a mídia incita a violência.<ref name="terra">http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/maduro-apresenta-plano-para-reduzir-violencia-na-venezuela,a6ab7345fe134410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html</ref>
 
[[Henrique Capriles]], que apertou a mão do presidente Maduro em meados de janeiro. De acordo com o Bloomberg News, o gesto do ex-candidato "custou-lhe apoio e ajudou a impulsionar" o político Leopoldo López Mendoza,<ref name=WhatTheHeck/> alçado como um dos principais líderes dos protestos e que se mostra hostil ao governo.
O [[Departamento de Estado dos Estados Unidos]] e o [[Governo do Canadá]] possuem alertas oficiais que recomendam atenção àqueles que vão à Venezuela, pois, segundo eles, visitantes estrangeiros estariam sujeitos a roubos, sequestros mediante pedido de resgate ou para negócios entre organizações terroristas e homicídios.<ref>{{cite web|title=Venezuela Travel Warning|url=http://travel.state.gov/content/passports/english/alertswarnings/venezuela-travel-warning.html|publisher=United States Department of State|accessdate=9 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref><ref>{{cite web|title=Venezuela|url=http://travel.gc.ca/destinations/venezuela|publisher=Government of Canada|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref> O [[Reino Unido]] desaconselha viagens a mais de 80km após a fronteira com a Colômbia nas áreas dos estados de [[Zulia]], [[Táchira]] e [[Apure]].<ref>https://www.gov.uk/foreign-travel-advice/venezuela</ref>
 
===Escassez e inflação===
[[File:Waiting line to buy toilet paper, in Guatire, Venezuela.ogv|2OOpx|thumb|right|Video que mostra um exemplo típico de fila para aquisição de produtos de primeira necessidade com preços regulados, no caso, [[papel higiénico]].]]
 
Em 2013 a Venezuela experimentou uma grande desvalorização de sua moeda<ref>{{cite news|title=Venezuela Slashes Currency Value|url=http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424127887323951904578292383059267360|accessdate=14 de dezembro de 2013|newspaper=Wall Street Journal|date=9 de fevereiro de 2013}}</ref> e a escassez de produtos de necessariedade, tais como papel higiênico, leite e farinha.<ref>{{cite news|last=Lopez|first=Virginia|title=Venezuela food shortages: 'No one can explain why a rich country has no food'|url=http://www.theguardian.com/global-development/poverty-matters/2013/sep/26/venezuela-food-shortages-rich-country-cia|accessdate=14 de dezembro de 2013|language=inglês|newspaper=The Guardian|date=26 de dezembro de 2013}}</ref> Devido àíndice preocupantede escassez[[inflação]] deno papelpaís higiênicochegou nasaos prateleiras56,2% oem governo2013 ocupoue umaos fábricaníveis de papelescassez chegavam perto dos 20% no mesmo ano.<ref>{{cite news|lasttitle=MogollonVenezuela's Maduro says 2013 annual inflation was 56.2 pct|firstlanguage=Meryinglês|url=http://www.reuters.com/article/2013/12/30/venezuela-inflation-annual-idUSL2N0K90V020131230|accessdate=18 de janeiro de 2014|newspaper=Reuters|date=30 de dezembro de 2013}}</ref><ref>{{cite news|title=Venezuela seizesInflation anotherHits asset:16-Year ToiletHigh paperas factoryShortages Rise|url=http://www.latimesbloomberg.com/worldnews/worldnow/la2013-fg-wn11-07/venezuela-seizesinflation-anotherhits-asset16-toiletyear-paperhigh-factoryas-20130921,0,1089056shortages-rise.storyhtml|accessdate=2016 de fevereiro de 2013|newspaper=Bloomberg|date-7 de novembro de 2013|language=inglês}}</ref> Numa manobra para tentar conter a inflação e aumentar o poder de compra dos venezuelanos, o presidente Maduro aumentou o salário mínimo dos trabalhadores e pensionistas nos mesmo níveis da inflação entre maio de 2013 e janeiro de 2014: 59%.<ref>{{cite news|last=Vyas|first=Kejal|title=Venezuela Raises Minimum Wage, Pension Benefits Amid High Inflation|url=http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702304617404579304872708948150|newspaper=LosWall AngelesStreet TimesJournal|date=216 de setembrojaneiro de 20132014|language=inglês}}</ref><ref>http://venezuelanalysis.com/news/10266</ref> ParaDe aacordo oposiçãocom o presidente Maduro, "ao escassezque está acontecendo é o resultado de políticasuma governamentais"guerra maleconômica" concebidas,contra comoseu governo. O governo declara ainda que o controlecapitalismo e a especulação estariam criando as altas taxas de preçosinflação sobree criando a escassez generalizada de produtos básicos.<ref>http://edition.cnn.com/2013/11/20/world/americas/venezuela-economy-decree-powers/</ref> eDe fortesacordo restriçõescom àMaduro, moedao que está em curso é uma estrangeira"guerra econômica" e os esforços do governo são para impor preços justos aos compradores, declarando também: "Isso é para o bem da nação. Não deixaremos nada nas prateleiras, nada nos armazéns." Para o governo trata-se de um boicote das empresas privadas que estão estocando produtos para vender a preços elevados depois.<ref>{{cite news|title=FacingVenezuela shortages,sends Venezuelain takestroops overto toiletforce paperelectronics factorychain to charge 'fair' prices|url=http://www.cnnnbcnews.com/2013/09/21news/world/americas/venezuela-toiletsends-paper/troops-force-electronics-chain-charge-fair-prices-v21399541|accessdate=2120 de fevereiro de 2014|newspaper=CNNNBC News|datelanguage=21 de setembro de 2013inglês}}</ref>
 
O governo descobriu uma rota de contrabando na fronteira com a [[Colômbia]] e apreendeu 3,5 toneladas de produtos adulterados e 11 mil galões de gasolina dedicados à especulação.<ref>http://www.vtv.gob.ve/articulos/2014/02/07/gobierno-bolivariano-incauto-una-tonelada-de-alimentos-en-apure-5154.html</ref><ref>http://www.el-nacional.com/politica/Cabello-especial-organismos-seguridad-Apure_0_351565090.html</ref>Médicos da capital protestaram em 21 de fevereiro em repúdio à "situação crítica".<ref>{{cite news|title=Médicos del Hospital Universitario de Caracas suspenden cirugías por falta de insumos|url=http://globovision.com/articulo/medicos-del-hospital-universitario-paralizan-procedimientos-quirurgicos-tras-falta-de-insumos|accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=Globovision|date=21 de fevereiro de 2014}}</ref> Porém para o cidadão comum venezuelano, o governo fornece todos os produtos essenciais em redes de pontos de venda de abastecimento do Estado pela metade do preço do supermercado particular.<ref>http://www.tvt.org.br/watch.php?id=15761&category=200</ref>
Semanas antes das eleições em 2013, Maduro ordenou que os militares pressionassem lojas e armazéns a vender todos os seus produtos imediatamente e assim evitar a estocagem. Para analistas, tal manobra ajuda a "canibalizar" a economia e pode levar à um cenário de ainda mais escassez no futuro, com o desabastecimento permanente devido à impossibilidade de reposição dentro dentro de uma grave crise econômica.<ref>{{cite news|title=Maduro's crackdown on appliance stores may win key votes, but spurs uncertainty in Venezuela|url=http://www.foxnews.com/world/2013/11/13/maduro-crackdown-on-appliance-stores-may-win-key-votes-but-spurs-uncertainty-in/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|newspaper=Fox News|date=13 de fevereiro de 2013|language=inglês}}</ref><ref>{{cite news|last=Lopez|first=Virginia|title=Venezuelans muse on economic woes that make milk scarce but fridges a steal|url=http://www.theguardian.com/world/2013/nov/15/venezuela-economy-maduro-oil-dollar-corruption|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=The Guardian|date=15 de novembro de 2013|language=inglês}}</ref> De acordo com Maduro, o que está em curso é uma "guerra econômica" e os esforços do governo são para impor preços justos aos compradores, declarando também: "Isso é para o bem da nação. Não deixaremos nada nas prateleiras, nada nos armazéns."<ref>{{cite news|title=Venezuela sends in troops to force electronics chain to charge 'fair' prices|url=http://www.nbcnews.com/news/world/venezuela-sends-troops-force-electronics-chain-charge-fair-prices-v21399541|accessdate=20 de fevereiro de 2014|newspaper=NBC News|language=inglês}}</ref>
 
O governo declarou também que descobriu uma rota de contrabando na fronteira com a Colômbia e apreendeu 3,5 toneladas de produtos adulterados e 11 mil galões de gasolina dedicados à especulação.<ref>http://www.vtv.gob.ve/articulos/2014/02/07/gobierno-bolivariano-incauto-una-tonelada-de-alimentos-en-apure-5154.html</ref><ref>http://www.el-nacional.com/politica/Cabello-especial-organismos-seguridad-Apure_0_351565090.html</ref>
 
Em fevereiro, médicos do Hospital da Universidade de Caracas tiveram que parar de realizar cirurgias — mesmo com mais de 3 mil pessoas na fila de espera — por falta de material hospitalar. Em resposta, médicos da capital protestaram em 21 de fevereiro em repúdio à "situação crítica".<ref>{{cite news|title=Médicos del Hospital Universitario de Caracas suspenden cirugías por falta de insumos|url=http://globovision.com/articulo/medicos-del-hospital-universitario-paralizan-procedimientos-quirurgicos-tras-falta-de-insumos|accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=Globovision|date=21 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
No entanto, de acordo com o professor e jornalista brasileiro Igor Fuser, para o cidadão comum venezuelano o governo fornece todos os produtos essenciais em redes de pontos de venda de abastecimento do Estado pela metade do preço do supermercado particular. Ainda segundo Fuser, o governo venezuelano estaria sofrendo uma campanha de difamação enganosa propagada por setores violentos da oposição que não aceitam a derrota nas urnas.<ref>http://www.tvt.org.br/watch.php?id=15761&category=200</ref>
 
===Eleição presidencial de 2013===
{{Artigo principal|[[Eleição presidencial da Venezuela em 2013]]}}
 
Em 14 de abril de [[2013]], Nicolás Maduro foi eleito presidente com uma margem de 1,5% dos votos em relação ao candidato Capriles. Logo após a divulgação do resultado, a oposição mostrou-se cética quanto a idoneidade do processo eleitoral, levantando a possibilidade de fraude.<ref>{{cite web|author= |url= http://www.washingtonpost.com/world/the_americas/venezuelan-president-accused-of-electoral-fraud-at-home-finds-backing-abroad/2013/05/10/15d607d8-b9a5-11e2-b568-6917f6ac6d9d_story.html |title=Venezuelan president, accused of electoral fraud at home, finds backing abroad |publisher=The Washington Post |date= 10 de maio de 2013|accessdate=20 de fevereiro de 2014}}</ref> Capriles recusou-se a aceitar o resultado alegando irregularidades eleitorais e pedindo recontagem de votos. O conselho eleitoral fez uma auditoria de 54% dos votos no próprio dia da votação, comparando registros em papel e eletrônicos de uma seleção aleatória de votos, sem encontrar nenhum tipo de irregularidade.<ref name="BBC19April">{{cite news|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-22220526|title=Nicolas Maduro sworn in as new Venezuelan president|work=[[BBC News]]|date=19 de abril de 2013|accessdate=18 de junho de 2013|language=inglês}}</ref> Após pedido de Capriles, o conselho comprometeu-se a analisar os 46% restantes <ref name=BBC19April/><ref name=BBC28April>{{cite web|title=Venezuela to audit votes without opposition conditions|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-22333705|publisher=BBC|date=28 de abril de 2013|accessdate=29 de abril de 2013|language=inglês}}</ref> Algum tempo depois, ainda antes do conselho analisar os 46% restantes, Capriles mudou de ideia quanto ao seu pedido inicial e passou a questionar os métodos de análise do conselho, agora exigindo uma auditoria completa de todo o processo eleitoral (incluindo análises de todas as impressões digitais e assinaturas contidas nos registros). O conselho eleitoral negou o pedido de Capriles por considera-lo "impossível" de se realizar, pois uma auditoria desse tipo "demoraria anos".<ref name=BBC28April/> Em 12 de junho de 2013, o resultado da auditoria feita nos moldes padrões nos 46% dos votos restantes confirmou a vitória de Maduro por uma pequena margem de diferença e determinou que não havia nenhuma discrepância no processo eleitoral.<ref name="BBC12June">{{cite news|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-22866490|title=Venezuela audit confirms Nicolas Maduro electoral victory|work=[[BBC News]]|date=12 de junho de 2013|accessdate=20 de fevereiro de 2013|language=inglês}}</ref><ref name=BBC28April/>
 
Recursos do governo teriam sido usados para financiar a campanha do partido no poder e veículos governamentais fizeram o transporte de material para campanha. Maduro passou duas horas por dia ao vivo na televisão - muito mais do que o tempo dedicado à outros candidatos - insultando constantemente a oposição. <ref name="Maduro’s hollow victory">{{cite news|title=Maduro’s hollow victory|accessdate=22 de fevereiro de 2014|language=inglês|newspaper=Economist|date=14 de dezembro de 2013}}</ref> Dos cinco membros do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, quatro são apontados pelo governo. O único membro independente declarou que a última eleição foi "a mais desigual da história moderna do país". <ref name="Maduro’s hollow victory"/>
Linha 133 ⟶ 126:
[[Imagem:Marcha hacia el Palacio de Justicia de Maracaibo - Venezuela 06.jpg|thumb|Marcha da oposição aos redores do Palácio da Justiça em [[Maracaibo]].]]
[[Imagem:Students stationed in UN headquarters,Venezuela demonstrating against the government of Maduro President.jpg|thumb|400px|Estudantes em greve de fome na frente da sede da ONU em [[Caracas]], esperando um pronunciamento da ONU contra Presidente Maduro]]
 
Em 1 de fevereiro, [[Leopoldo López]] convocou estudantes à protestar pacificamente contra a escassez, insegurança e desabastecimento, lembrando que é um direito cívico previsto no Artigo 68 da Constituição.<ref>{{cite news|title=Leopoldo López llama a la calle y se mide con Henrique Capriles|url=http://www.elmundo.es/internacional/2014/02/01/52ed17d7268e3ece4f8b4576.html|accessdate=23 de fevereiro dee 2014|newspaper=El Mundo|language=espanhol|date=1 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref><ref>{{cite web|title=Constitution of the Bolivarian Republic of Venezuela|url=http://www1.umn.edu/humanrts/research/venezuela-constitution.html|publisher=Unniversity of Minnesota Human Rights Library|accessdate=23 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref>
 
Linha 143 ⟶ 137:
Em 13 de fevereiro, grupos pró-Maduro se reuniram em frente ao prédio do Ministério Público.<ref>{{cite news|title=Venezuela se realiza marcha por la paz y la vida|url=http://www.infonews.com/2014/02/15/mundo-124782-venezuela-se-realiza-la-marcha-por-la-paz-y-la-vida-venezuela.php|date=15 de fevereiro de 2014|newspaper=Infonews|date=15 de fevereiro de 2014}}</ref>Chavistas reuniram-se para protestar em [[Caracas]] em 15 de fevereiro. Em 18 de fevereiro funcionários da estatal [[PDVSA]] organizaram uma passeata em apoio à Maduro.<ref>http://www.correodelorinoco.gob.ve/foto-dia/alegria-y-civismo-brillan-concentracion-pueblo-plaza-venezuela-fotos/</ref>
 
Em 19 de fevereiro [[Génesis Carmona]], Miss Turismo de Carabobo, foi assassinada<ref>http://www.eluniversal.com/sucesos/140220/dos-heridos-por-agresiones-de-anoche-en-candelaria</ref><ref>{{cite news|title=GNB MATA A JOVEN EN AV PANTEON|url=http://venenews.com/2014/02/19/gnb-mata-joven-en-av-panteon/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|newspaper=VeneNews|date=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Manifestantes foram presos por abrir fogo num caminhão de combustível da [[PDVSA]] em [[Maracay]].<ref>{{cite news|title=Requesens: "Incendian autobús de PDVSA"|url=http://globovision.com/articulo/incendian-bus-de-pdvsa-en-maracaibo|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Globovision|date=19 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref><ref>{{cite news|title=Requesens: "Incendian autobús de PDVSA"|url=http://globovision.com/articulo/incendian-bus-de-pdvsa-en-maracaibo|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Globovision|date=19 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref>Grupos de manifestantes queimaram com cães vadios gasolina, durante manifestações violentas na Venezuela, de acordo com relatórios recebidos por várias associações de animais.<ref>{{cite news|language=espanhol|title=)|url=http://www.correodelorinoco.gob.ve/inicio/grupos-violentos-presuntamente-incendiaron-animales-para-hacer-guarimbas-denuncian-colectivos-nevado/|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=El Diario de Caracas|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref>
Em 13 de fevereiro, grupos pró-Maduro se reuniram em frente ao prédio do Ministério Público.{{sem fontes}}
 
Opositores e grupos armados pró-governo entraram em conflito, grupos pró-governo que passavam em motocicletas atirando nos manifestantes.
Em 14 de fevereiro, manifestantes da oposição ocuparam a avenida Francisco de Miranda em Caracas pedindo a liberação dos estudantes presos em 12 de fevereiro. A Guarda Nacional dispersou os manifestantes com gás lacrimogênio. {{sem fontes}}
O padre Palmar, defensor dos manifestantes em [[Zulia]], foi ferido por autoridades venezuelanas durante uma manifestação pacífica.<ref>{{cite news|title=Herido con golpes y perdigones el Padre José Palmar en el Zulia|url=http://www.eluniversal.com/nacional-y-politica/protestas-en-venezuela/140219/herido-con-golpes-y-perdigones-el-padre-jose-palmar-en-el-zulia|accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=El Nacional|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|language=espanhol|title=Padre Palmar se encuentra herido en Maracaibo (Fotos)|url=http://diariodecaracas.com/que-sucede/padre-palmar-se-encuentra-herido-en-maracaibo-fotos|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=El Diario de Caracas|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref></ref> Isso aconteceu dois dias depois do padre discursar contra Maduro, pedir sua renúncia e acusá-lo de ser influenciado pelo serviço secreto cubano.<ref>{{cite news|title=Padre José Palmar: "Maduro es un mentiroso, Maduro es un asesino"|url=http://www.diariolasamericas.com/america-latina/padre-palmar-habla-maduro-dice-hugo-chavez.html|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Diario las Americas|date=17 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref>
 
No mesmo dia centenas de pessoas se reuniram em frente ao Palácio da Justiça em apoio à López.<ref>{{cite news|title=Venezuela braces for demos over jailed opposition leader|url=http://www.globalpost.com/dispatch/news/afp/140219/venezuela-braces-demos-over-jailed-opposition-leader|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Global Post|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref>
Apoiadores de Maduro se mobilizaram para reagir às movimentações da oposição. Chavistas reuniram-se para protestar em Caracas em 15 de fevereiro e funcionários da estatal [[PDVSA]] organizaram uma passeata em 18 de fevereiro em apoio à Maduro.<ref>http://www.correodelorinoco.gob.ve/foto-dia/alegria-y-civismo-brillan-concentracion-pueblo-plaza-venezuela-fotos/</ref>
 
Em 20 de fevereiro, grupos de defesa das mulheres prestaram condolências à família de miss [[Carmona]] e prometeram protestar em 22 de fevereiro em repúdio à sua morte.<ref>{{cite news|title=Solicitan a la AN allanamiento a la inmunidad parlamentaria a María Corina Machado|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/solicitan-allanamiento-a-la-inmunidad-parlamentaria-a-maria-corina-machado/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref>
Em 18 de fevereiro, centenas de pessoas se reuniram em solidariedade à López em frente ao Palácio da Justiça levando faixas e gritando palavras de ordem que criticavam a "justiça injusta" e "corrupção" em "um país em que não há separação de poderes".<ref>{{cite news|title=Concentración en el Palacio de Justicia a la espera de Leopoldo López (Fotos)|language=espapanhol|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/19/asi-esta-el-palacio-de-justicia-a-la-espera-de-leopoldo-lopez-foto/|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|title=Venezuela braces for demos over jailed opposition leader|url=http://www.globalpost.com/dispatch/news/afp/140219/venezuela-braces-demos-over-jailed-opposition-leader|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Global Post|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref> No mesmo dia opositores e grupos armados pró-governo entraram em conflito, com manifestantes se queixando de que teriam sido atacados com pedras e tido os celulares roubados pelos apoiadores de Maduro. Alguns estudantes e professores foram presos por supostamente abrir fogo num caminhão de combustível da PDVSA em [[Maracay]].<ref>{{cite news|title=Requesens: "Incendian autobús de PDVSA"|url=http://globovision.com/articulo/incendian-bus-de-pdvsa-en-maracaibo|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Globovision|date=19 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref>
 
Uma forma de protesto é a queima de livros:, os alunos dedas escolas privadas em Tachira teriam queimadoqueimar livros da Coleção Bicentenário, elaboradaelaborado pelo Governo Nacional<ref>{{cite news|title=Donde se queman los libros|url=http://www.informador.in/donde-se-queman-libros-se-terminan-quemando-tambien-personas//|accessdate=2 de maio de 2014|newspaper=El informador|date=2 de maio de 2014|language=espanhol}}</ref>
Em 19 de fevereiro foram divulgadas imagens e relatos de que autoridades e grupos armados pró-governo estariam atacando manifestantes em conjunto.<ref>{{cite news|title="El honor ni se divisa": GNB y colectivos "de paz" atacan vecinos de Prebo en Valencia|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/19/el-honor-ni-se-divisa-un-gn-reventando-las-ventanas-a-un-carro/|accessdate=220 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref> No mesmo dia, [[Génesis Carmona]], Miss Turismo de Carabobo, foi assassinada enquanto participava dos protestos com um tiro que teria partido de grupos pró-governo que passavam em motocicletas atirando nos manifestantes.<ref name="estadao">http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,miss-venezuelana-morre-apos-levar-tiro-em-manifestacao-de-terca-feira,1132044,0.htm</ref> Ela foi a quarta manifestante a morrer por disparo de arma de fogo durante os protestos. Um quinto estudante também morreu atropelado.<ref name="estadao"/><ref>http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/manifestante-e-morto-em-protesto-na-venezuela-dizem-testemunhas.html</ref> Grupos pró-governo também atacaram manifestantes em [[Sucre]] utilizando pedras e garrafas, enquanto forças de segurança os ajudavam.<ref>{{cite news|title=Grupos de motorizados arremeten contra manifestantes en La California (Fotos)|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/19/grupos-de-motorizados-arremeten-contra-manifestantes-en-la-california-fotos/|accessdate=19 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref> Depois que os manifestantes se reuniram em Caracas pedindo o fim das mortes, grupos chavistas agiram novamente em conjunto com a Guarda Nacional, respondendo violentamente com balas de borracha e gás lacrimogênio e atirando em um estudante de direito de 37 anos que, segundo relatos, estava tentando mediar os ânimos entre manifestantes e Guarda Nacional.<ref>http://www.eluniversal.com/sucesos/140220/dos-heridos-por-agresiones-de-anoche-en-candelaria</ref><ref>{{cite news|title=GNB MATA A JOVEN EN AV PANTEON|url=http://venenews.com/2014/02/19/gnb-mata-joven-en-av-panteon/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|newspaper=VeneNews|date=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref><ref>{{cite news|title=Así reprimió la GNB a los vecinos de la Candelaria (Fotos y Videos)|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/asi-reprimio-la-gnb-a-los-vecinos-de-la-candelaria-fotos-y-videos/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref> Após a repercussão negativa desses episódios, Maduro afirmou que existem "infiltrados" que atacam manifestantes e fazem parte do mesmo plano de desestabilização e avisou que "quem sacar armas em nome da Revolução Bolivariana será preso", mas poupou críticas às ações das forças de segurança.<ref>http://bandnewstv.band.uol.com.br/noticias/conteudo.asp?ID=703984</ref> Pe. Palmar, um padre católico e defensor dos manifestantes em [[Zulia]], foi atacado e ferido por autoridades venezuelanas durante uma manifestação pacífica.<ref>{{cite news|title=Herido con golpes y perdigones el Padre José Palmar en el Zulia|url=http://www.eluniversal.com/nacional-y-politica/protestas-en-venezuela/140219/herido-con-golpes-y-perdigones-el-padre-jose-palmar-en-el-zulia|accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=El Nacional|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|language=espanhol|title=Padre Palmar se encuentra herido en Maracaibo (Fotos)|url=http://diariodecaracas.com/que-sucede/padre-palmar-se-encuentra-herido-en-maracaibo-fotos|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=El Diario de Caracas|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|title=Padre José Palmar fue golpeado en Plaza República de Maracaibo|url=http://www.el-nacional.com/regiones/Padre-Palmar-Plaza-Republica-Maracaibo_0_358764188.html|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=El Nacional|date=19 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Isso aconteceu dois dias depois do padre discursar contra Maduro, pedir sua renúncia e acusá-lo de ser influenciado pelo serviço secreto cubano.<ref>{{cite news|title=Padre José Palmar: "Maduro es un mentiroso, Maduro es un asesino"|url=http://www.diariolasamericas.com/america-latina/padre-palmar-habla-maduro-dice-hugo-chavez.html|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Diario las Americas|date=17 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref>
 
Em 2022 de fevereiro, gruposforças dedo defesagoverno dasem mulheres[[Chacao prestaram(município)|Chacao]] condolênciasusaram àgás famílialacrimogênio dee missGeraldine CarmonaMoreno emorreu prometeramno protestarhospital empor 22disparos deque fevereiroteriam empartido repúdioda àGuarda sua morteNacional.<ref name="El Nacional"/> <ref>{{cite news|last=|first=|title=Solicitan a la AN allanamiento a la inmunidad parlamentaria a María Corina Machado|url=http://www.lapatillael-carabobeno.com/siteportada/2014articulo/0277516/20/solicitanconfiman-allanamientomuerte-ade-laun-inmunidadguardia-parlamentarianacional-aen-mariaaragua-corina-machado/|accessdate=2015 de fevereiromaio de 2014|newspaper=LaEl PatillaCarabobeno|language=esnahol|date=2017 de fevereiromarço de 2014|language=espanhol}}</ref>
 
EmVários 22meios de fevereiro,comunicação forçastêm dorelatado governoa empresença [[Chacaode (município)|Chacao]]paramilitares usaramcolombianos gásem lacrimogênio,protestos balasopositoras. eO defilósofo, borrachaMiguel ePerez Pirela, dedenunciou acordo relatos,a armaspersonificação de fogoinstruções contraparamilitares ose manifestantes.práticas Algunsda queixaram-seUniversidade tambémde Carabobo na Faculdade de teremEngenharia, sidocom roubadossede pelasem autoridadesValência. <ref>{{cite news|title=Reportanultraderecha que en Chacao la GNB disuelve protestas aplicando intimidaciónvenezuela alparamilitares pueblocolombianos|url=http://wwwactualidad.lapatillart.com/siteactualidad/2014view/02/22/reportan120453-queultraderecha-envenezuela-chacaoparamilitares-lacolombia-gnb-disuelve-propuestas-aplicando-intimidacion-al-pueblo/izarra|accessdate=238 de fevereiroabril de 2014|language=espanhol|newspaper=La PatillaActualidad|date=2220 de fevereiro de 2014}}</ref> 25Em pessoas19 foramde feridasfevereiro nessemilitares protesto:colombianos 14foram porvistos ferimentosno causadosestado pordo balas de borracha, 9 por fraturasTachira e 2 por [[dispneiaSan Cristóbal (Venezuela)|San Cristóbal]].<ref>{{cite news||title=Alcaldemovilizan deparacaidistas Chacao:ante 25presencia personasde lesionadas por manifestaciones enmilitares Altamiracolombianos;|url=http://www.lapatillapulzo.com/site/2014/02/22mundo/alcaldemovilizan-deparacaidistas-chacaopor-tresposible-heridospresencia-porde-manifestacionparamilitares-colombianos-en-plazatachira-altamira87091/|language=espanhol|accessdate=2311 de fevereiroabril de 2014|language=espanhol|newspaper=La PatillaPulso|date=2220 de fevereiro de 2014}}</ref>em resposta a presença militar Nocolombiano mesmona diaVenezuela, umaem estudante20 chamadade Geraldinefevereiro, Morenocaças morreu[[Sukhoi noSu-35]] hospitalda após[[Força serAérea alvejadaVenezuelana]] noforam rostosobrevoando por[[San disparosCristóbal (Venezuela)|San Cristóbal]]. O presidente Maduro ordenou também que teriamum partidobatalhão dade Guardaparaquedistas Nacionalficassem apostos após recomendação do Ministério do Interior e Justiça.<ref>{{cite news|last=Carlo Rodríguez|first=Juan|title=FallecióConfirman jovenaeronaves quemilitares fuesobrevolando heridaSan conCristóbal; perdigonesreportan en elvías ojocerradas|url=http://www.el-nacionalvenezuelaaldia.com/sucesos2014/Fallecio02/extraoficial-jovenreportan-heridahelicopteros-perdigonessobrevolando-ojo_0_360564009.htmlsan-cristobal-anunciando-toque-de-queda/|accessdate=2220 de fevereiro de 2014|language=inglês|language=espanhol|newspaper=ElVenezuela Al NacionalDia|date=2220 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
Uma forma de protesto é a queima de livros: os alunos de escolas privadas em Tachira teriam queimado livros da Coleção Bicentenário elaborada pelo Governo Nacional<ref>{{cite news|title=Donde se queman los libros|url=http://www.informador.in/donde-se-queman-libros-se-terminan-quemando-tambien-personas//|accessdate=2 de maio de 2014|newspaper=El informador|date=2 de maio de 2014|language=espanhol}}</ref>
 
Em 22 de fevereiro, forças do governo em [[Chacao (município)|Chacao]] usaram gás lacrimogênio e Geraldine Moreno morreu no hospital por disparos que teriam partido da Guarda Nacional.<ref name="El Nacional"/> <ref>{{cite news|last=|first=|title=|url=http://www.el-carabobeno.com/portada/articulo/77516/confiman-muerte-de-un-guardia-nacional-en-aragua-|accessdate=15 de maio de 2014|newspaper=El Carabobeno|language=esnahol|date=17 de março de 2014}}</ref>
 
Vários meios de comunicação têm relatado a presença de paramilitares colombianos em protestos de forças opositoras. O filósofo Miguel Perez Pirela denunciou que práticas paramilitares estariam sendo treinadas na Faculdade de Engenharia da Universidade de Carabobo com sede em Valência. <ref>{{cite news|title=ultraderecha venezuela paramilitares colombianos|url=http://actualidad.rt.com/actualidad/view/120453-ultraderecha-venezuela-paramilitares-colombia-izarra|accessdate=8 de abril de 2014|language=espanhol|newspaper=Actualidad|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref> Em 19 de fevereiro militares colombianos teriam sido vistos no estado do Tachira e [[San Cristóbal (Venezuela)|San Cristóbal]]<ref>{{cite news||title=movilizan paracaidistas ante presencia de militares colombianos;|url=http://www.pulzo.com/mundo/movilizan-paracaidistas-por-posible-presencia-de-paramilitares-colombianos-en-tachira-87091/|accessdate=11 de abril de 2014|language=espanhol|newspaper=Pulso|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref>. Em 20 de fevereiro caças [[Sukhoi Su-35]] da [[Força Aérea Venezuelana]] foram vistos sobrevoando San Cristóbal, o que teria sido uma resposta à presença de militares colombianos no país. O presidente Maduro ordenou também que um batalhão de paraquedistas ficassem apostos após recomendação do Ministério do Interior e Justiça.<ref>{{cite news|last=Carlo Rodríguez|first=Juan|title=Confirman aeronaves militares sobrevolando San Cristóbal; reportan vías cerradas|url=http://www.venezuelaaldia.com/2014/02/extraoficial-reportan-helicopteros-sobrevolando-san-cristobal-anunciando-toque-de-queda/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=inglês|language=espanhol|newspaper=Venezuela Al Dia|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref>
==Reações internas==
===Governo===
O governo venezuelano afirmou que manifestantes estariam interessados em repetir o [[Golpe de Estado na Venezuela de 2002|Golpe de 2002]].<ref>{{cite web|url=http://rt.com/news/venezuela-riots-kill-students-827/ |title=Venezuela coup? Gunfire, clashes as 3 dead in violent Caracas protest (PHOTOS, VIDEO) — RT News |publisher=Rt.com |date=2014-02-12 |accessdate=2014-02-16}}</ref> Em comunicado, o governo declarou: "A partir de 12 de fevereiro entramos em um novo período em que a extrema direita, incapaz de vencer democraticamente, procura vencer pelo medo, violência, subterfúgios e manipulação da mídia. Eles estão mais confiantes porque o governo dos EUA sempre os apoiou apesar da violência." O governo acusou os Estados Unidos de financiar a desestabilização do país e exigiu que "tirem as mãos da Venezuela", respeitando as "autoridades federais eleitas". O governo rebateu ainda os "meios de comunicação corporativos" que estariam tentando enganar o povo divulgando erroneamente que "Maduro é autoritário, que a oposição é democrática e que estamos presenciando uma revolta contra uma ditadura". Para o governo, acusações desse tipo "devem ser combatidas com vigilância".<ref>http://afgj.org/alliance-for-global-justice-statement-on-right-wing-violence-in-venezuela</ref> Logo após a emissão desse comunicado, Maduro afirmou que o governo do Panamá também estaria interferindo indevidamente na Venezuela.<ref>{{cite news|title=Venezuela acusa a Panamá de injerencia y llama a consultas a su embajadora|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/maduro-llamo-a-consulta-a-embajadora-venezolana-en-panama/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref> Em resposta às acusações, o Poder Executivo dos Estados Unidos negou qualquer envolvimento na Venezuela e afirmou que só recomenda o diálogo pacífico entre os manifestantes e membros do governo venezuelano.<ref>{{cite news|title=White House: US not backing Venezuela opposition protests|url=http://america.aljazeera.com/articles/2014/2/17/venezuela-expels3usdiplomatsamidprotestviolence.html|accessdate=18 de fevereiro de 2014|newspaper=Al Jazeera|date=18 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref>
 
O presidente Maduro organizou manifestações pró-governo como resposta e anunciou que protestos antigoverno violentos continuariam proibidos.<ref name="permiso"/> De acordo com o jornal El Universal, Melvin Collazos, funcionário do Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional e Jonathan Rodríquez, guarda-costas do ministro do Interior e Justiça Miguel Rodríguez Torres, estão sob custódia depois de atirarem várias vezes em manifestantes desarmados.<ref>{{cite news|title=Foreign journal provides identity of shooters|url=http://www.eluniversal.com/nacional-y-politica/140219/foreign-journal-provides-identity-of-shooters|accessdate=21 de fevereiro de 2014|newspaper=El Universal|date=19 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref> Para os apoiadores do governo venezuelano, as reivindicações dos manifestantes representam um ultraje contra a democracia pois almejam a derrubada de um presidente eleito pelo povo.<ref>http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=236139</ref>
 
Em 17 de fevereiro, agentes da inteligência do governo invadiram ilegalmente a sede do partido Vontade Popular em Caracas e os presentes foram rendidos por homens armados.<ref>{{cite news|last=Gupta|first=Girish|title=Venezuelan security forces raid major opposition base|url=http://www.usatoday.com/story/news/world/2014/02/17/venezuela-expells-americans/5545453/|accessdate=18 de fevereiro de 2014|newspaper=USA Today|date=17 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref>
 
[[Leopoldo López]] foi processado por incitação e responsabilidade pelos episódios violentos ocorridos nos protestos. De acordo com Maduro, López estaria patrocinando grupos de orientação "fascista"<ref>http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/maduro-afirma-que-todos-os-fascistas-serao-presos-como-lopez</ref> e oO levante contra seuo governo estaria sendo financiado por governos e políticos estrangeiros interessados em sua saída do poder. Sobre os protestos, Maduro declarou: "Eles disseram que iam às ruas e que não iam sair das ruas até que o Maduro renunciasse. Eu quero dizer aos loucos fascistas que o Maduro não vai renunciar, nem um só milímetro, ao poder que o povo da Venezuela lhe deu. Vou continuar no poder porque o povo está no poder".<ref>http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2014/02/maduro-acusa-lopez-e-uribe-de-patrocinar-grupos-fascistas-5299.html</ref>
 
Em 21 de fevereiro, durante uma coletiva de imprensa, Maduro mais uma vez acusou os Estados Unidos e a [[OTAN]] de tentar derrubar seu governo através da mídia e afirmou que [[Elías Jaua Milano|Elías Jaua]] tinha reunido provas para demonstrar isso.<ref>{{cite news|title=Maduro: Las agencias de EEUU han dado luz verde para el derrocamiento de mi Gobierno|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/21/maduro-ofrece-rueda-de-prensa-con-medios-internacionales/|accessdate=22 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Maduro também solicitou à Obama um "diálogo de alto nível" entre a "Venezuela patriota e revolucionária" e os Estados Unidos para que negociassem a situação.<ref>hhttp://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-02-22/maduro-convoca-dialogo-com-obama-para-melhorar-relacoes-bilaterais.html</ref> Maduro solicitou ainda que os Estados Unidos nomeie embaixadores e declarou: "Presidente Barack Obama, este é o momento para que as elites que governam os Estados Unidos se sentem para conversar, de igual para igual, com o movimento revolucionário da América Latina. Nos propomos, humildemente, a colocar um representante nosso na mesa".<ref>http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/venezuela-maduro-desafia-obama-a-manter-dialogo-elevado,e3bf806386454410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html</ref> Maduro também confirmou que agentes da SEBIN atiraram em manifestantes e disse que os responsáveis já estavam presos.<ref>{{cite news|title=Maduro evalúa intervenir policía de Lara porque protege a “guarimberos”|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/21/maduro-evalua-intervenir-policia-de-lara-porque-protege-a-guarimberos/|accessdate=22 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Maduro afirmou que existem "infiltrados" que atacam manifestantes e fazem parte do mesmo plano de desestabilização e avisou que "quem sacar armas em nome da Revolução Bolivariana será preso".<ref>http://www.reporteconfidencial.info/noticia/3213292/queman-5-vehiculos-de-pdval-en-carabobo/</ref>Durante os protestos houve ataques a edifícios do Estado, durante o comício da oposição em 12 de fevereiro, o Gabinete do Procurador é atacado, as patrulhas foram queimados em Caracas, e foi sitiada a televisão estatal Venezolana de Televisión (VTV)durante 6 dias consecutivos.<ref>http://www.ciudadccs.info/?p=533310</ref><ref>http://albaciudad.org/wp/index.php/2014/02/en-fotos-los-ruices-y-altamira-este-jueves-en-la-manana/</ref>O governo chamou de "direita fascista" nos protestos, pedindo que priorizem o diálogo direto de líderes estudantis com a presidência.<ref>http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/02/20/interna_internacional,500186/maduro-promete-prender-quem-atacar-opositores.shtml</ref>
 
Também emO 22 de fevereiro, Maduro ironizou o "panelaço" que se tornou prática comum nos protestos contra seu governo: "Eu recomendo que comprem algumas panelas de aço inox que durem uns bons 10, 20, 30 ou 40 anos. Porque a revolução durará por muito tempo!"<ref>http://noticias.r7.com/internacional/da-cadeia-lider-de-protestos-na-venezuela-pede-resitencia-pacifica-21022014</ref>
 
Em abril o presidente [[Maduro]] se reuniu com a oposição venezuelana.<ref>http://politicadigital.com.ar/internacionales/7269-maduro-se-reune-con-la-oposicion-en-busca-de-una-solucion-a-la-crisis-venezolana</ref>
 
===Oposição===
[[Imagem:Demostration 12F in Venezuela 2014 6.jpg|thumb|Protestos 12F (12 de fevereiro, fazendo referência ao Dia da Juventude)<ref name="permiso">[http://www.infobae.com/2014/02/13/1543394-violencia-venezuela-maduro-anuncio-que-los-que-se-movilicen-sin-permiso-seran-detenidos Violencia en Venezuela: Maduro anunció que los que se movilicen "sin permiso" serán detenidos]. Infobae</ref> na [[Ilha de Margarita]].]]
 
Em*O 16ex-candidato deà fevereiropresidência de[[Henrique 2014,Capriles]] após- maisuma umdas diavozes deda protestosoposição, Leopoldomas Lópezque dissenão que iriatem se entregarenvolvido àdiretamente polícia,nos poisprotestos havia- umarepudiou ordema deviolência prisãoe contravandalismo ele.utilizados "Eupor nãogrupos cometimais nenhumexaltados crimeda oposição<ref>http://www.eluniversal.com.mx/el-mundo/2014/condena-capriles-violencia-tras-marchas-en-venezuela-987146.html</ref>tambem Seconfrontou-se com umaFrancisco decisãoAmeliach parae legalmenteoutros memembros colocardo nagoverno cadeia,e eupassou mea entregareidenunciar a essaviolência perseguição"empregada pelas autoridades.<ref>{{cite news|last=Gupta|first=Girish|title=VenezuelanCapriles oppositionconfronta leadera saysAmeliach he'lly turna himselfla infiscal general de la República|url=http://www.usatodaylapatilla.com/story/news/worldsite/2014/02/1519/venezuelacapriles-caracasconfronta-a-ameliach-y-a-la-fiscal-general-de-la-protests/5507101republica/|accessdate=1720 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=USALa Today|language=inglêsPatilla|date=1619 de fevereiro de 2014}}</ref> Henrique Capriles fez a seguinte recomendação aos seus seguidores: "Acompanhem os protestos, mas sem violência. Não deixem que a violência nos leve a um beco sem saída". Somente com o protesto pacífico poderemos alcançar mudanças permanentes. Não percam o foco, os venezuelanos não são violentos."<ref>{{cite news|title=Carta abierta de Henrique Capriles a los Venezolanos|url=http://dolartoday.com/la-protesta-carta-abierta-de-henrique-capriles-los-venezolanos/|accessdate=17 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=Dolar Today|date=17 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
Em 18 de fevereiro, Leopoldo López, o líder do partido Vontade Popular, disse que poderia ter deixado o país, mas "ficou para lutar pelos povos oprimidos na Venezuela".<ref>{{cite news|title=Leopoldo López se entrega a funcionarios de la GN|url=http://www.eluniversal.com/nacional-y-politica/140218/leopoldo-lopez-se-entrega-a-funcionarios-de-la-gn|accessdate=18 de fevereiro de 2014|newspaper=El Universal|date=18 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Após esse discurso, López se entregou à polícia, onde foi transferido para o Palácio da Justiça e depois para o presídio militar de Ramo Verde e está com audiência marcada.<ref>{{cite news|title=Diferida audiencia de Leopoldo López, pasará la noche en Ramo Verde: Fiscal General garantiza "todos sus derechos"|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/18/leopoldo-lopez-ha-sido-trasladado-al-palacio-de-justicia/|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=18 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref>
 
O ''[[Human Rights Watch]]'' exigiu a liberação imediata de López, declarando: "A prisão de Leopoldo López é uma violação atroz de um dos princípios mais básicos do devido processo legal: não se pode prender alguém sem provas ligando-o ao crime".<ref>{{cite news|title=Human Rights Watch exile a Maduro la immediate liberación de López|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/19/human-rights-watch-exige-a-maduro-la-inmediata-liberacion-de-lopez/|accessdate=19 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|title=Venezuela opposition leader Leopoldo Lopez surrenders, urges protests|language=espanhol|url=http://www.latimes.com/world/la-fg-venezuela-opposition-20140219,0,3729933.story#axzz2tj5uVqGh|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=Los Angeles Times|date=18 de fevereiro de 2014}}</ref> Henrique Capriles, que inicialmente permaneceu em silêncio e não participou diretamente de nenhum protesto, confrontou-se com Francisco Ameliach e outros membros do governo e passou a denunciar a violência empregada pelas autoridades.<ref>{{cite news|title=Capriles confronta a Ameliach y a la fiscal general de la República|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/19/capriles-confronta-a-ameliach-y-a-la-fiscal-general-de-la-republica/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
A deputada María Corina Machado, uma das fundadoras da ''[[Súmate]]'', compareceu em frente ao presídio Ramo Verde junto com outros manifestantes para prestar solidariedade à López.<ref>{{cite news|title=LA FOTO: María Corina de frente en Ramo Verde|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/la-foto-maria-corina-de-frente-en-ramo-verde/|accessdate=21 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Machado é uma das apoiadoras dos protestos e declarou que os manifestantes estão "cada vez mais organizados".<ref>http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/apos-manifestacao-oposicao-da-venezuela-promete-seguir-nas-ruas.html</ref> Juan Requesens, líder de um movimento estudantil, solicitou à [[Igreja Católica]] para mediar a situação no país e ajudar a garantir que os direitos humanos dos venezuelanos não sejam violados no futuro.<ref>{{cite news|title=Movimiento estudiantil pide a la iglesia sea mediadora ante violencia en el país|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/movimiento-estudiantil-pide-a-la-iglesia-catolica-sea-mediadora-ante-violencia-en-el-pais/|accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
Em* 18O delíder fevereiro,do partido Vontade Popular[[Leopoldo López]], oele líderé doinvestigado partidopela Vontade Popular,justiça.<ref>http://pt.euronews.com/2014/02/19/venezuela-lopez-entrega-se-a-policia-e-faz-xeque-ao-presidente/</ref> disse que poderia ter deixado o país, mas "ficou para lutar pelos povos oprimidos na Venezuela".<ref>{{cite news|title=Leopoldo López se entrega a funcionarios de la GN|url=http://www.eluniversal.com/nacional-y-politica/140218/leopoldo-lopez-se-entrega-a-funcionarios-de-la-gn|accessdate=18 de fevereiro de 2014|newspaper=El Universal|date=18 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Após esse discurso, López se entregou à polícia, onde foi transferido para o Palácio da Justiça e depois para o presídio militar de Ramo Verde e está com audiência marcada.<ref>{{cite news|title=Diferida audiencia de [[Leopoldo López]], pasará la noche en Ramo Verde: Fiscal General garantiza "todos sus derechos"|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/18/leopoldo-lopez-ha-sido-trasladado-al-palacio-de-justicia/|accessdate=19 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=18 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> O governo venezuelano, acusou López de incentivar a violência e incitar um [[Golpe de Estado]]. Em 21 de fevereiro, López mandou um recado aos seus apoiadores pedindo que não desistam e dizendo que está bem.<ref>{{cite news|title=From jail, Venezuela protest leader urges resistance|url=http://ca.reuters.com/article/topNews/idCABREA1K17A20140222?sp=true|accessdate=22 de fevereiro de 2014|newspaper=Reuters|language=inglês|date=21 de fevereiro de 2014}}</ref>[[Leopoldo López]] foi processado por incitação e responsabilidade pelos episódios violentos ocorridos nos protestos. De acordo com Maduro "todos os fascistas serao presos como lopez"<ref>http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/maduro-afirma-que-todos-os-fascistas-serao-presos-como-lopez</ref>
Em 21 de fevereiro, López mandou um recado aos seus apoiadores pedindo que não desistam e dizendo que está bem.<ref>{{cite news|title=From jail, Venezuela protest leader urges resistance|url=http://ca.reuters.com/article/topNews/idCABREA1K17A20140222?sp=true|accessdate=22 de fevereiro de 2014|newspaper=Reuters|language=inglês|date=21 de fevereiro de 2014}}</ref> Capriles manifestou seu apoio à López declarando: "Leopoldo Lopez é inocente. O que eles fizeram com Leopoldo é alimentar a tensão."<ref>{{cite news|title=Capriles invita a manifestar mañana en Venezuela y el mundo|url=http://www1.unionradio.net/actualidadur/nota/visornota.aspx?id=166160&tpCont=1&idSec=3|accessdate=22 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=Union Radio|date=21 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
Em 22 de fevereiro, o governo venezuelano prendeu o*O ex-general Angel Vivas que aconselhou no Twitter que manifestantes colocassem arame galvanizado para "neutralizar" motociclistas pró-governo. Vivas foi responsabilizado após um ciclista morrer decapitado em Caracas devido à tal prática.<ref>http://venezuelanalysis.com/news/10391</ref>Em 22 de fevereiro, o governo venezuelano prendeu o Angel Vivas-
O ex-candidato à presidência [[Henrique Capriles]] - uma das vozes da oposição, mas que de início não se envolveu diretamente nos protestos - repudiou a violência e vandalismo utilizados por grupos mais exaltados da oposição<ref>http://www.eluniversal.com.mx/el-mundo/2014/condena-capriles-violencia-tras-marchas-en-venezuela-987146.html</ref>. O ex-candidato também confrontou-se com Francisco Ameliach e outros membros do governo e passou a denunciar a violência empregada pelas autoridades.<ref>{{cite news|title=Capriles confronta a Ameliach y a la fiscal general de la República|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/19/capriles-confronta-a-ameliach-y-a-la-fiscal-general-de-la-republica/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=19 de fevereiro de 2014}}</ref>Capriles recomendação aos seus seguidores "Acompanhem os protestos, mas sem violência. Não deixem que a violência nos leve a um beco sem saída".<ref>{{cite news|title=Carta abierta de Henrique Capriles a los Venezolanos|url=http://dolartoday.com/la-protesta-carta-abierta-de-henrique-capriles-los-venezolanos/|accessdate=17 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=Dolar Today|date=17 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
* A deputada María Corina Machado, uma das fundadoras da ''[[Súmate]]'', compareceu em frente ao presídio Ramo Verde junto com outros manifestantes para prestar solidariedade à López.<ref>{{cite news|title=LA FOTO: María Corina de frente en Ramo Verde|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/la-foto-maria-corina-de-frente-en-ramo-verde/|accessdate=21 de fevereiro de 2014|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> Machado é uma das apoiadoras dos protestos e declarou que os manifestantes estão "cada vez mais organizados".<ref>http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/apos-manifestacao-oposicao-da-venezuela-promete-seguir-nas-ruas.html</ref> Juan Requesens, líder de um movimento estudantil, solicitou à [[Igreja Católica]] para mediar a situação no país e ajudar a garantir que os direitos humanos dos venezuelanos não sejam violados no futuro.<ref>{{cite news|title=Movimiento estudiantil pide a la iglesia sea mediadora ante violencia en el país|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/movimiento-estudiantil-pide-a-la-iglesia-catolica-sea-mediadora-ante-violencia-en-el-pais/|accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref>
Em 22 de fevereiro, o governo venezuelano prendeu o ex-general Angel Vivas que aconselhou no Twitter que manifestantes colocassem arame galvanizado para "neutralizar" motociclistas pró-governo. Vivas foi responsabilizado após um ciclista morrer decapitado em Caracas devido à tal prática.<ref>http://venezuelanalysis.com/news/10391</ref>
 
===Mídia===
Linha 199 ⟶ 181:
[[Imagem:Protesta 16F,.jpg|thumb|Manifestantes contrários ao governo em [[Punto Fijo]].]]
 
De acordo com o [[El País]], as redes sociais estão se mostrando uma ferramenta essencial para os venezuelanos divulgarem as notícias do que ocorre nas ruas com filmagens de celular que são depois compiladas em blogs e sites pequenos e colocam em contradição as declarações oficiais do governo venezuelano. "As redes sociais têm sido uma mídia alternativa", afirmou Tarek Yorde, um analista político de Caracas.<ref>http://www.usatoday.com/story/news/world/2014/02/19/venezuela-uprising-protests/5606899/</ref> Yorde lembra que há casos de tanto o governo e seus apoiadores quanto a oposição e seus apoiadores terem usado as mesmas redes para difundir informações falsas.<ref name="socialmediakey">{{cite news|title=Social media key for Venezuelan protesters|url=http://www.usatoday.com/story/news/world/2014/02/19/venezuela-uprising-protests/5606899/|author=Peter Wilson|newspaper=USA Today|date=19 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref> O governo rebateu ainda os "meios de comunicação corporativos" que estariam tentando enganar o povo divulgando erroneamente que "Maduro é autoritário, que a oposição é democrática e que estamos presenciando uma revolta contra uma ditadura". Para o governo, acusações desse tipo "devem ser combatidas com vigilância".<ref>http://afgj.org/alliance-for-global-justice-statement-on-right-wing-violence-in-venezuela</ref>
 
De acordo o [[USA Today]], a cobertura adequada dos protestos têm sido gradualmente minada com a revogação das licenças de funcionamento de emissoras que apresentam posições antigoverno, como a RCTV e Globovision.<ref name=socialmediakey/> A [[CNN]] declarou que se sente ameaçada<ref>{{cite news|last=Schipani|first=Andres|title=Fears grow of Venezuela media crackdown after protest killings|url= http://www.ft.com/intl/cms/s/0/9e231fcc-96bd-11e3-945d-00144feab7de.html|accessdate=17 de fevereiro de 2014|newspaper=Financial Times|date=16 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref> após equipamentos de seus correspondentes terem sido roubados e destruídos por forças do governo.<ref name=CNNCameras>{{cite news|url=http://www.cnn.com/video/?/video/international/2014/02/19/newday-penhaul-cameras-taken-in-venezuela-protest.cnn-ap&video_referrer=http%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FTalk%3A2014_Venezuelan_protests |title=CNN Video – Breaking News Videos from |publisher=CNN.com |date= |accessdate=21 de fevereiro de 2012|language=inglês}}</ref> O presidente Maduro ameaçou forçar a saída da CNN da Venezuela, declarando: "Eu mandei o ministro Delcy Rodriguez notificar a CNN que iniciamos um processo administrativo para retirá-los da Venezuela. Se eles não retificarem [a programação], a CNN deixa a Venezuela. Chega de propaganda de guerra!"<ref>http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,nicolas-maduro-abre-processo-para-tirar-cnn-do-ar,1132619,0.htm</ref><ref>{{cite news|title=Maduro: Se va CNN de Venezuela|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/02/20/maduro-se-va-cnn-de-venezuela/|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Patilla|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|title=Presidente de Venezuela amenaza a CNN con bloquear su difusión|url=http://www.nacion.com/mundo/latinoamerica/venezuela-nicolas_maduro-cnn_0_1397860479.html|accessdate=20 de fevereiro de 2014|language=espanhol|newspaper=La Nacion|date=20 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
A [[CANTV]], empresa estatal que controla a maioria do tráfego de internet na Venezuela, supostamente teria bloqueado as imagens do Twitter por um curto período de tempo.<ref>{{cite news|title=Twitter reports image blocking in Venezuela|url=http://www.washingtonpost.com/world/middle_east/twitter-reports-image-blocking-in-venezuela/2014/02/14/5f1a449a-95d7-11e3-ae45-458927ccedb6_story.html|accessdate=19 de fevereiro de 2014|language=inglês|newspaper=Washington Post|date=14 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite news|title=Venezuelans Blocked on Twitter as Opposition Protests Mount|url=http://www.bloomberg.com/news/2014-02-14/twitter-says-venezuela-blocks-its-images-amid-protest-crackdown.html|accessdate=16 de fevereiro de 2014|language=inglês|newspaper=Bloomberg|date=15 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.elsiglo.com.ve/modules.php?name=News&file=article&sid=71580 |title=Diario El Siglo – Cantv desmiente que esté involucrada en fallas de Twitter |publisher=Elsiglo.com.ve |date= |accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=espanhol}}</ref> O porta-voz do Twitter Nu Wexler confirmou a informação,<ref>{{cite web |url= http://en.mercopress.com/2014/02/15/venezuela-blocks-twitter-images-allegedly-to-avoid-of-pictures-police-and-goons-shooting-students|title= Venezuela blocks twitter images, allegedly to avoid of pictures police and goons shooting students|date= 15 de fevereiro de 2014|language=inglês|work= |publisher= Merco Press|accessdate=16 de fevereiro de 2014}}</ref> mas a CANTV rebateu negando que tivesse qualquer relação com o ocorrido.<ref>http://tecnologia.terra.com.br/internet/twitter-denuncia-que-imagens-de-seus-usuarios-sao-bloqueadas-na-venezuela,690a1759be134410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html</ref> O canal a cabo de notícias colombiano NTN24 teve o direito de transmitir na Venezuela revogado porque, de acordo com o governo, suas transmissões estariam contribuindo para o desejo de repetir o golpe de 2002.<ref>{{cite web|last=Robertson |first=Ewan |url=http://venezuelanalysis.com/news/10354 |title=Third Day of Protests in Venezuela Sees Lower Turnout, Calls for Peace |publisher=venezuelanalysis.com |date= |accessdate=21 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref> Maduro denunciou também a [[Agence France-Presse]] por manipulação de informação.<ref>{{cite news|last=Schipani|first=Andres|title=Fears grow of Venezuela media crackdown|url=http://www.ft.com/cms/s/0/9e231fcc-96bd-11e3-945d-00144feab7de.html#axzz2tThnMQ5K|accessdate=16 de fevereiro de 2014|language=inglês|newspaper=Financial Times|date=16 de fevereiro de 2014}}</ref> Ele parabenizou ainda a Polícia Nacional Bolivariana por suas ações nos protestos, mesmo com as duras críticas às ações policiais mostradas na mídia.<ref>{{cite web|url=http://actualidad.rt.com/actualidad/view/119859-maduro-denuncio-afp-cabeza-manipulacion-protestas |title=Maduro: Denuncio a la Agencia France Press (AFP) porque está a la cabeza de la manipulación – RT |publisher=Actualidad.rt.com |date=14 de fevereiro de 2014|accessdate=21 de fevereiro de 2014|languages=espanhol}}</ref>
 
Ainda em fevereiro, Maduro acusou emissoras de manipulação e telenovelas venezuelanas de espalhar "anti valores" em seus roteiros e de "incitação à violência e ao ódio na sociedade". Em cerimônia oficial, Maduro declarou: "A protagonista matou mais de nove pessoas até que a mãe a matou. E é a heroína. Quantos milhões veem isso? Crianças, pessoas com problemas, todos assistem."<ref>http://oglobo.globo.com/mundo/maduro-culpa-novelas-por-violencia-na-venezuela-promete-rever-programacao-11326617</ref><ref>http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,maduro-culpa-novelas-por-criminalidade-na-venezuela,1121064,0.htm</ref>
 
== O diálogo com a oposição==
Em abril o presidente [[Maduro]] se reuniu com a oposição venezuelana.<ref>http://politicadigital.com.ar/internacionales/7269-maduro-se-reune-con-la-oposicion-en-busca-de-una-solucion-a-la-crisis-venezolana</ref>
 
==Reações internacionais==
 
Linha 211 ⟶ 197:
*[[File:Emblem_of_the_Bolivarian_Alliance_for_the_Americas.png|20px]] [[Aliança Bolivariana para as Américas|ALBA]]&nbsp;– Repudiou a violência e declarou apoio ao governo de Maduro.<ref>http://www.lapatilla.com/site/2014/02/14/alba-rechaza-violencia-y-expresa-su-apoyo-al-gobierno-de-maduro/</ref>
 
*[[File:Flag_of_CARICOM.svg|20px]] [[Comunidade do Caribe]] &nbsp;– Condenou a violência nos protestos e fez um apelo por respeito ao governo democraticamente eleito. A declaração apela ao respeito do Executivo eleito democraticamente.
Observa também que, em qualquer sociedade democrática não deve permitir ataques ou distúrbios instituições legitimamente eleitos. A nota também recomenda o diálogo.<ref>http://www.elsiglo.com.ve/article/71834/Caricom-condena-las-muertes-en-Venezuela-a-causa-de-protestas</ref>
 
*[[Imagem:Flag of Mercosur Mercosul.svg|20px]] [[Mercosul]]&nbsp;–Os RepudiouEstados "asPartes açõesreafirmam criminosasseu decompromisso gruposcom violentoso queexercício querempleno espalhardas ainstituições intolerânciademocráticas e, oneste ódiocontexto, narejeitar Repúblicaas Bolivarianaações dacriminosas Venezuelade comogrupos umade ferramentamanifestantes política".violentos Aque notaquerem pediuespalhar aindao maisódio diálogoea sobreintolerância asna questõesRepública nacionaisBolivariana eda enviouVenezuela condolênciascomo àsum famíliasinstrumento dasde vítimasluta política fatais.<ref>http://www.avn.info.ve/contenido/mercosur-repudia-violencia-emprendida-derecha-venezuela</ref>
 
*[[Imagem:Flag of the United Nations.svg|20px]] [[Nações Unidas]]&nbsp;– Declarou estar profundamente preocupada com a escalada da violência no país e aconselhou todas as partes a dialogar para resolver a crise pacificamente. A organização pediu ainda ao governo venezuelano para investigar e processar os responsáveis pelas mortes ocorridas nos protestos. O porta-voz Rupert Colville, do [[Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos|EACDH]], fez a seguinte declaração em Genebra: "Estamos especialmente preocupados por informações sobre ataques contra manifestantes por parte de grupo armados que agem com impunidade. [...] Também recebemos informações preocupantes sobre intimidações a jornalistas, alguns dos quais tiveram seus equipamentos apreendidos, assim como informações de que jornalistas locais e internacionais foram agredidos quando cobriam os protestos. Além disso, alguns manifestantes teriam sido detidos e podem ser acusados de terrorismo. Também foi informado que alguns manifestantes, incluindo menores, não foram autorizados a entrar em contato com familiares ou advogados."<ref>{{cite web|last=Colville|first=Rupert|title=UN rights office urges probe into Venezuela violence, calls for dialogue to resolve crisis|url=http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=47142&Cr=Venezuela&Cr1=#.UwCVtXmd5uZ|publisher=United Nations|accessdate=17 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref><ref>http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/onu-pede-que-venezuela-investigue-morte-de-manifestantes.html</ref>
Linha 257 ⟶ 244:
*[[Imagem:Flag of Russia.svg|20px]] [[Rússia]]&nbsp;– O governo russo expressou preocupação com a instabilidade na Venezuela, mas afirmou que confia no governo de Maduro para preservar a ordem constitucional. A Rússia também demonstrou "sua solidariedade pelo governo e pelo povo" e declarou que "apoia fortemente uma política que vise evitar a desestabilização da nação".<ref>http://sp.ria.ru/bilaterial_relations/20140217/159291851.html</ref>
 
*[[Imagem:Flag of Uruguay.svg|20px]] [[Uruguai]]&nbsp;– O presidente [[José Mujica]] rejeitou "os atos desestabilizadores realizadosrealizadas pela direita venezuelana contra o governo de Nicolas Maduro" e; expressou o apoio ao governoGoverno e aoeo povo da Venezuela contra aà "violência orquestrada pela direita em vários estados de Venezuela" e convidou setores da oposição para encontrar a solução do problema com base na Constituição.<ref>{{cite web |url= http://www.telesurtv.net/articulos/2014/02/18/mujica-resplada-al-gobierno-de-venezuela-y-rechaza-cualquier-injerencia-del-exterior-9470.html|title= Mujica respalda al gobierno de Venezuela y rechaza cualquier injerencia extranjera|trans_title= |language= Spanish|author= |date= 18 de fevereiro de 2014|work= |publisher= Telesur|accessdate=11 de abril de 2014|language=spanish}}</ref>
 
*[[Imagem:Flag of Syria.svg|20px]] [[Síria]]&nbsp;– O presidente [[Bashar al-Assad]] enviou uma carta ao governo venezuelano onde expressa seu apoio à Maduro e repudia "tentativas de semear o caos", demonstrando confiança de que a Venezuela superará essa experiência com as realizações e legado do ex-presidente [[Hugo Chávez]].<ref>http://noticieros.televisa.com/mundo/1402/siria-condena-intentos-desestabilizar-venezuela/</ref><ref>http://www.larazon.es/detalle_normal/noticias/5582799/internacional/al-assad-expresa-su-solidaridad-a-maduro-ante-el-intento-de-sembrar-el-caos-que-se-produce-en-siria-y-venezuela#.Ttt1Zal3kfgHlLD</ref>
Linha 279 ⟶ 266:
 
*Na Argentina, houve manifestações de apoio e solidariedade à Maduro organizadas por grupos kirchneristas ligados ao governo argentino, como a La Cámpora e o político Luis D'Elía.<ref>{{cite web |url= http://www.lanacion.com.ar/1665266-agrupaciones-kirchneristas-marcharon-en-apoyo-a-nicolas-maduro-a-la-embajada-de-venezuela|title= Agrupaciones kirchneristas marcharon en apoyo a Nicolás Maduro a la embajada de Venezuela|trans_title= Kirchnerist organizations marched to the embassy of Venezuela in support of Nicolás Maduro|language= espanhol|date= 18 de fevereiro de 2014|work= |publisher= La Nación|accessdate=21 de fevereiro de 2014}}</ref>
 
O grupo [[Anonymous]], tem se infiltrado em sites do governo.<ref>{{cite news|title=Global hackers hit Venezuelan government, servers 'falling like dominoes'|url=http://www.minnpost.com/global-post/2014/02/global-hackers-hit-venezuelan-government-servers-falling-dominoes|accessdate=18 de fevereiro de 2014|newspaper=Minnesota Post|date=18 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref><ref>{{cite news|title=Anonymous attacks Venezuela govt websites|url=http://www.bnamericas.com/news/technology/anonymous-attacks-venezuela-govt-websites|accessdate=20 de fevereiro de 2014|newspaper=Business News Americas|date=17 de fevereiro de 2014|language=inglês}}</ref>
 
==Referências==