Internacional Situacionista: diferenças entre revisões

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Do ponto de vista situacionista, a arte ou é [[revolução|revolucionária]] ou não é nada. Desta forma, os situacionistas se viam como os responsáveis por completar o trabalho dos [[dadaismo|dadaístas]] e surrealistas, enquanto aboliam os dois movimentos. A despeito disso, os situacionistas respondiam a pergunta "[[O que é revolucionário?]]" de maneiras diferentes em momentos diferentes.
 
Mas se no início a idéiaideia era [[criticar]] a arte, já nos primeiro números da revista, a compreensão era de que a superação da arte só viria pela transformação ininterrupta do meio urbano. Não era construir cidades ideais, como Jorn pensou por muito tempo, mas fazer do urbanismo e da arquitetura ferramentas de uma revolução do cotidiano. Essas idéiasideias surgiram quando do esgotamento das discussões da Internacional Letrista - grupo de que Debord participou antes da IS. Destas pesquisas sobre arte e urbanismo, resultaram a [[psicogeografia]] e seu procedimento de pesquisa - a ''deriva''.
 
A IS sofreu divisões e muitos membros foram expulsos desde o seu início. Uma dessas divisões resultou na criação de dois grupos: a seção [[paris]]iense, que manteve o nome original, e a seção [[Alemanha|alemã]] conhecida como [[Segunda Internacional Situacionista]] que se organizou sob o nome de [[Gruppe SPUR]]. Enquanto a história da IS foi marcada por um ímpeto de revolucionar a vida, a separação entre franceses e alemães marcou a transição de uma visão ''artística'' da revolução para uma visão claramente ''política''.
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Manutenção da Ocupação" que distribuiu as demandas da IS numa escala muito maior. O governo e as uniões sindicais chegaram a um acordo mas nenhum trabalhador voltava ao trabalho. A greve terminou somente quando o presidente [[Charles de Gaulle]] colocou as forças armadas nas ruas de [[Paris]]. Logo após, a polícia retomou a universidade Sorbonne e o C.M.D.O. foi dissolvido.
 
== IdéiasIdeias da Internacional Situacionista ==
* [[A sociedade do espetáculo]]: "Nós vivemos em uma sociedade do espetáculo, isto é, toda a nossa vida é envolta por uma imensa acumulação de espetáculos. As coisas que eram vivenciadas diretamente agora são vivenciadas através de um intermediário. A partir do momento que uma experiência é tirada do mundo real ela se torna um produto comercial. Como um produto comercial o "espetacular" é desenvolvido em detrimento do real. Ele se torna um substituto da experiência." - Tradução de trecho do livro 'Spectacular Times' de Larry Law.