Rio Sanhauá: diferenças entre revisões

|comprimento = 8<ref name="CPRM">{{citar web|url=http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/mapas/SANT219.pdf|título=Diagnóstico dos impactos ambientais advindos de atividades antrópicas na margem do rio Sanhauá e Paraíba|autor=Isabelle Rodrigues ''et all.''|data=2009|publicado=Enciclopédia da Biosfera|acessodata=09/12/129 de dezembro de 2012.}}</ref>

O '''Rio Sanhauá''' é um [[rio]] [[brasil]]eiro que banha os [[Municípios do Brasil|municípios]] de [[Bayeux (Paraíba)|Bayeux]] e [[João Pessoa]], no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] da [[Paraíba]]. Um dos principais afluentes do [[rio Paraíba]], foi em sua [[foz]], margeada pelo casario histórico e pelos campanários de dezenas de [[igreja]]s, que João Pessoa, a capital do estado, foi fundada, no século XVI.

Suas margens estão parcialmente cobertas de [[mangue]]zalzais.

Em julho de 2007, o rio recebeu 50.000 [[tilápia]]s.<ref name="Borborema">{{citar web|url=http://www.db.com.br/noticia/23552.html|título=Rio Sanhauá receberá 50 mil peixes da espécie tilápia|autor=Redação|data=27/12/03 de dezembro de 2003|publicado=Diário da Borborema Online|acessodata=09/12/9 de dezembro de 2012.}}</ref> A intenção foi de aumentar a quantidade de pescado no estuário, que atualmente está baixa. A ação irá beneficiar diretamente quinhentas famílias de pescadores que sobrevivem especialmente da pesca artesanal em Bayeux e João Pessoa, além de alertar para a importância da preservação ambiental do [[ecossistema]] do [[estuário]].<ref name="Borborema" />

=== Poluição incessante ===

Milhares de litros de [[esgoto]] e [[lixo doméstico]] são jogados diariamente nas margens do rio, que é um santuário de vida [[estuário|estuarina]] e utilizado para diferentes atividades humanas, como pesca, navegação e lazer. Os moradores ribeirinhos não têm [[saneamento]] básico fornecido pelo governo local e utilizam as águas do rio como depósito para os dejetos, causando poluição grave. Além disso, a falta de orientação sobre consciência ambiental aos moradores também se observa.<ref>{{citar web|url=http://www.jornalonorte.com.br/2011/07/10/diaadia4|título=Rio Sanhauá agoniza com esgoto e lixo|autor=Juliana Carneiro|data=21/03/12 de março de 2012|publicado=Jornal O Norte|acessodata=09/12/129 de dezembro de 2012.}}</ref>

Nessa área, também se encontra assentado o antigo Lixão do Roger, onde todos os dejetos da capital do estado eram jogados. O mesmo foi desativado em 2003 após cerca de 40 anos de funcionamento. Em virtude da constatação de que o [[chorume]] do lixão ainda escorre para o [[manguezal]], pode-se concluir que o antigo lixão ainda é um importante poluidor do Sanhauá.<ref>{{citar web|url=http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/title/qualidade-da-agua-do-estuario-do-rio-sanhaua-na-paraiba/id/48775132.html|título=Qualidade da água do estuário do rio Sanhauá na Paraíba e conflitos de usos existentes na área de influência do antigo Lixão do Roger|autor=Magdalena Costa|data=08/06/108 de junho de 2010|publicado=Biblioteca Universia|acessodata=09/12/129 de dezembro de 2012.}}</ref>