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'''Charqueada''' é oa nomedenominação que os [[brasil]]eiros dão, no [[estado (subdivisão)|estado]] do [[Rio Grande do Sul]], àda área da propriedade rural em que erase produzidoproduz o '''[[charque]]''', (ondesendo se "charqueia" a carne) : uma quantidade denormalmente galpões cobertos, onde a carne salgada eraé exposta para o processo de desidratação. A indústria saladeiril e o ciclo do charque (século XIX), deixaram suas marcas no extremo sul do Brasil, tornando [[Pelotas]] referência histórica e cultural.
 
Toda a produção de charque - como de resto as produções mineradora e agrária da época , no [[Brasil]] - era baseada no trabalho dos [[Escravatura|escravos]]. Hoje, poucas das antigas charqueadas existem, apenas as instalações , mantidas como marco turístico regional.
A '''indústria saladeiril''' e o ciclo do charque (séc. XIX), deixaram suas marcas no extremo sul do Brasil, tornando [[Pelotas]] referência histórica e cultural.
 
Toda a produção de charque - como de resto as produções mineradora e agrária da época , no [[Brasil]]- era baseada no trabalho dos [[Escravatura|escravos]]. Hoje, poucas das antigas charqueadas existem, apenas as instalações , mantidas como marco turístico regional.
 
==As charqueadas de Pelotas==
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Os navios que levavam o charque não voltavam vazios. Traziam mantimentos, [[livro]]s, [[revista]]s de [[moda]], [[móvel|móveis]], [[louça]]s da [[Europa]] - e [[açúcar]] do Nordeste, consolidando a tradição do doce em Pelotas. "Embora aqui não se plantasse cana-de-açúcar, os doces de Pelotas chegaram a ser rivais dos do Nordeste, região açucareira por excelência."
 
Em [[1820]], eram 22 charqueadas (depoimento de [[Auguste de Saint-Hilaire]]) e, em [[1873]], 38. "Número máximo que encontrei, num relatório da Presidência da Província", complementa.
 
O número de abates, num total de 400 mil cabeças de [[gado]] por ano. [[Simões Lopes Neto]], na Revista do Primeiro Centenário de Pelotas, editada em [[1911]], comenta que até aquela data foram abatidas 45 milhões de reses e umas 200 firmas se sucederam.
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O Arroio Pelotas liga-se ao [[Canal São Gonçalo]] , um canal natural de ligação entre a Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos. A Lagoa dos patos, que por sua vez, abre-se no [[Oceano Atlântico]] na [[barra de Rio Grande]].
 
Fonte: Alvarino da Fontoura '''Marques''' - Episódios do Ciclo do Charque
 
===Fim do ciclo===
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* MAGALHÃES, Mário Osório. Opulência e Cultura na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul: um estudo sobre a história de Pelotas (1860-1890). Pelotas: EDUFPel: Co-edição Livraria Mundial, 1993.
* SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem ao Rio Grande do Sul (1820-1821). Tradução de Adroaldo Mesquita da Costa. 2ª ed., Porto Alegre: Martins Livreiro, 1987.
* DA FONTOURA MARQUES, Alvarino. ''Episódios do Ciclo do Charque''.
 
==Ver também==
* [[Charqueada (desambiguação)|Charqueada]]
 
=={{Ligações externas}}==