Pimenta da Veiga: diferenças entre revisões

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'''João Pimenta da Veiga Filho''' ([[Belo Horizonte]], [[2 de julho]] de [[1947]]) é um [[político]] e [[advogado]] [[brasil]]eiro com escritório em Brasília<ref>{{citar web|url=https://www.infoplex.com.br/perfil/00587373000100|título=Pimenta da Veiga Advogados Associados S/C|publicado=Infoplex Informações Cadastrais|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref> . Foi deputado federal pelo partido [[MDB]] e [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB) de 1978 a 1988. Em 1988, foi um dos fundadores do [[Partido da Social Democracia Brasileira ]] (PSDB) e prefeito de Belo Horizonte. Foi reeleito deputado federal pelo partido [[PSDB]] de 1994 a 1998, também foi presidente nacional do PSDB de 1994 a 1995, quando o partido assumiu a presidência da república. Foi o [[ministro das comunicações]] logo após as privatizações de 1999 a 2002.<ref>{{citar web|url=http://www.divinews.com/minasgerais/geral/16964-psdb-faz-lancamento-da-candidatura-de-pimenta-da-veiga-como-pre-candidato-ao-governo-de-minas-gerais.html|título=PSDB faz lançamento da candidatura de Pimenta da Veiga como pré-candidato ao governo de Minas Gerais|publicado=Divi News|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2014/02/um-dia-apos-renuncia-de-azeredo-psdb-lanca-pre-candidato-em-minas.html|título=Um dia após renúncia de Azeredo, PSDB lança pré-candidato em Minas|publicado=G1|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref><ref name="o tempo opinião">{{citar web|url=http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/ac%C3%ADlio-lara-resende/os-protestos-a-democracia-e-o-retorno-de-pimenta-da-veiga-1.689663|título=Os protestos, a democracia e o retorno de Pimenta da Veiga|publicado=O Tempo|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref><ref name="Jornal da Manhã">{{citar web|url=http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,6,pol%C3%20tica,91382|título=Candidato tucano ao governo será homenageado|publicado=Jornal da Manhã|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref><ref name="Diário do Comércio">{{citar web|url=http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=pimenta_da_veiga_lanca_a_sua_pre-candidatura_ao_governo_de_minas&id=130875|título=Pimenta da Veiga lança a sua pré-candidatura ao governo de Minas|publicado=Diário do Comércio|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
Em 2014, foi escolhido como candidato do [[PSDB]] ao governo de [[Minas Gerais]] e também coordenador da campanha do PSDB no estado.<ref name=veja>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/pimenta-da-veiga/|título=Aécio busca atrair o PP e seus minutos na TV para sua candidatura a presidente|publicado=Veja|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref> No mesmo ano assumiu a presidência do [[Instituto Teotônio Vilela]], órgão de estudos e formação política do [[PSDB]].<ref name=veja/><ref name="Estado de Minas">{{citar web|url=http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/02/11/interna_politica,497153/tucanos-confirmam-pimenta-da-veiga-candidato-ao-governo-de-minas.shtml|título=Tucanos confirmam Pimenta da Veiga candidato ao governo de Minas|publicado=Estado de Minas|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref><ref name="EM Politica">{{citar web|url=http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/02/18/interna_politica,499285/lancamento-da-candidatura-de-pimenta-da-veiga-confirma-mais-uma-eleicao-polarizada-em-minas.shtml|título=Lançamento da candidatura de Pimenta da Veiga confirma mais uma eleição polarizada em Minas|publicado=Estado de Minas|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref>
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Foi reeleito deputado federal por mais três mandatos consecutivos pelo [[PMDB]], onde permaneceu até 1988.<ref name="o tempo opinião"/> Também foi deputado federal pelo [[PSDB]] de 1994 a 1998, quando se tornou ministro das Comunicações do governo FHC.<ref name=veja/><ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/09/ex-ministro-bpimenta-da-veigab-volta-para-reforcar-o-psdb.html|título=Ex-ministro Pimenta da Veiga volta para reforçar o PSDB|publicado=Época|acessodata=21 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref><ref name="O Tempo Politica">{{citar web|url=http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/pimenta-da-veiga-ser%C3%A1-o-candidato-do-psdb-ao-governo-de-minas-gerais-1.771873|título=Pimenta da Veiga será o candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais|publicado=O Tempo|acessodata=20 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
Foi autor de projeto de lei que previa a criação de pelo menos 10 estados novos, alguns deles sem acesso por rodovia: Amazonas, Pará e Mato Grosso para a criação de Aripuanã, Araguaia, Xingu, Rio Negro, Solimões, Uirapuru, Madeira, Juruá, Tapajós e Carajás<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/politica/page/144/|título=Criação de capital sem acesso por rodovia dorme na gaveta|publicado=Veja|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
 
==Prefeito de Belo Horizonte==
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Foi eleito prefeito de Belo Horizonte pelo [[PSDB]] em 1989, sendo o primeiro prefeito do partido a comandar a prefeitura de uma capital.<ref name="Jornal da Manhã"/><ref name="Diário do Comércio"/>
 
ComoDurante prefeitoseu foiperíodo acusadocomo porprefeito organizaçõesa comunitáriasocupação daFazenda periferiaMariquinha dafoi cidade de “não ter compromisso com as favelas”desocupada.”<ref>{{Citar periódico|titulo=Favelados vão pressionar a Prefeitura|jornal=Jornal Hoje em Dia, caderno Cidades, página 17|data=5 de junho de 1989}}</ref> e de ter agravado os problemas de segurança e infra-estrutura. Em janeiro de 1990 o vice-prefeito [[Eduardo Azeredo]] visitou os moradores da ocupação Fazenda Mariquinha, garantindo aos moradores que não haveria intervenção da Polícia Militar. No dia seguinte, no entanto, a Polícia Militar pegou os moradores de surpresa e efetuou a desocupação. O presidente da Federação das Associações de Moradores de Belo Horizonte (FAMOB) classificou a ação como “guerra” e acusou a prefeitura de mentir para os moradores.<ref>{{Citar periódico|titulo=Famílias desocupam área sem atritos com a polícia|jornal=Jornal Hoje em Dia, caderno Cidades, página 09|data=14 de janeiro de 1990}}</ref>
 
A gestão Pimenta da Veiga tentou verticalizar a Lagoa da Pampulha, apresentando um projeto de “construção de um shopping center e um hotel com 204 apartamentos, em convênio com a iniciativa privada”<ref>{{Citar periódico|titulo=Prefeito apresenta projeto para a Pampulha|jornal=Jornal Hoje em Dia, caderno Cidades, página 17|data=10 de junho de 1989}}</ref>. O projeto tambem incluía a criação de ilhas na lagoa, que ficaram conhecidas como “ilhas da fantasia”<ref>{{Citar periódico|titulo=Prefeitura promete uma nova Pampulha em 24 meses|jornal=Jornal Hoje em Dia, caderno Cidades, página 20|data=11 de junho de 1989}}</ref> . Ainda segundo a Prefeitura o projeto deveria ter ficado pronto em 1991 mas não saiu do papel.
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Um de seus principais trabalhos foi conduzir o caso Manchete, em que o Ministério das Comunicações fracassou ao tentar salvar a [[Rede Manchete]], assolada por uma grave crise financeira.
 
Em março 2001 Pimenta da Veiga usou o cartão corporativo, pago com dinheiro do Governo Federal, para comprar um “tucano de pedras de quartzo azul e quartzo verde”<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2008/06/408274-relator-da-cpi-isenta-ministros-de-lula-e-cobra-explicacoes-de-ex-ministros-de-fhc.shtml|título=Relator da CPI isenta ministros de Lula e cobra explicações de ex-ministros de FHC|publicado=Folha de São Paulo|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
Durante seu tempo no Ministério das Comunicações a relação com o então governador [[Itamar Franco]] ficou conturbada. Pimenta da Veiga chegou a chamar Itamar de irresponsável<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/arquivo/mst-inicia-desocupacao-predios-publicos-situacao-ainda-tensa-buritis#|título=MST inicia desocupação de prédios públicos, mas situação ainda é tensa em Buritis|publicado=VEJA|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref> e afirmar que ele estaria "estimulando o consumo perdulário" dos mineiros durante a crise do [[Apagão]]. Como resultado disso [[Itamar Franco]] se recusou a recebê-lo em 1999 quando o Pimenta da Veiga visitou Minas Gerais.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc20029910.htm|título=Itamar se recusa a receber Pimenta|publicado=Folha de São Paulo|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref> Apesar da postura favorável ao racionamento de energia dos mineiros, Pimenta da Veiga lutou para que as empresas de telefonia não pagassem pelo racionamento, afirmando que "o setor espera que o governo livre as empresas de qualquer conseqüência"<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/arquivo/governo-podera-excluir-telefonia-racionamento|título=Governo poderá excluir telefonia do racionamento|publicado=Veja|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
Em 2000, no mesmo ano em que [[Marcos Valério]] teria passado a lucrar com contratos de publicidade dos Correios, Pimenta da Veiga demitiu o então presidente dos Correios [[Egydio Bianchi]], que saiu acusando o ministro de ter "interesse em controlar a verba” de publicidade da empresa para favorecer "um município X de Minas Gerais”<ref>{{citar web|url=http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=12514|título=Egydio Bianchi critica Pimenta |publicado=Diário de Cuiabá|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/129333/Para-Reinaldo-Matarazzo-%C3%A9-v%C3%ADtima-de-surrealismo-jur%C3%ADdico.htm|título=PARA REINALDO, MATARAZZO É VÍTIMA DE SURREALISMO JURÍDICO |publicado=Brasil247|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>.
 
Alguns anos depois, na [[CPMI dos Correios]] Egydio Byanchi afirmou ainda que Pimenta da Veiga "é um político antigo, pelas práticas, pela visão que tem da gestão pública" e que "o ministro Pimenta da Veiga não ajudou as coisas da comunicação", "não teve a compreensão exata, a percepção, a grandeza técnica e política de compreender realmente as necessidades do setor" e "trabalhou de maneira muito prática e concreta para esvaziar as agências" (reguladoras), fazendo "política com p minúsculo" e não dando "uma contribuição adequada para o País na área de comunicações". Ao final ainda afirmou que na gestão Pimenta da Veiga "todos os lobbies empresariais realmente se manifestaram." <ref>{{citar web|http://www.senado.gov.br/publicacoes/diarios/pdf/sf/2006/07/17072006/suplemento/volume%20V_IX/4786.pdf|título=DIÁRIO DO SENADO FEDERAL – SUPLEMENTO|publicado=DIÁRIO DO SENADO FEDERAL – SUPLEMENTO Terça-feira 18 de Julho de 2006|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://www.otrabuco.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=81559|título=Bianchi faz duras críticas a Pimenta da Veiga à CPI dos Correios|publicado=OTRABUCO|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>.
 
Ampliou o o sistema postal nacional e também aprovou a agilização das comunicações postais entre cidades situadas em região de fronteira, favorecendo a integração dos países membros do [[mercosul]].<ref>{{citar web|url=http://www.mc.gov.br/portarias/24730-portaria-n-1-de-15-de-janeiro-de-1999|título=Portaria nº 1, de 15 de janeiro de 1999|publicado=Ministério das Comunicações|acessodata=21 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref> Durante sua gestão, o [[Brasil]] atingiu 50 milhões de telefones fixos no país e saiu da 14ª posição em número de telefones fixos para o 6º lugar no ranking mundial. Em 1997 ,o Brasil tinha 17 milhões de linha fixas.<ref name="Folha de São Paulo-Poder">{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u29569.shtml|título=Pimenta da Veiga deixa ministério, mas diz que não é candidato|publicado=Folha de S.Paulo|acessodata=21 de março de 2014|idioma=portugues}}</ref> Na telefonia móvel o país atingiu mais de 30 milhões de celulares, e alcançou a 8ª colocação no ranking mundial. Antes de sua gestão o número de aparelhos móveis no país era de 4,4 milhões e 20ª posição no ranking mundial.<ref name="Folha de São Paulo-Poder" /> No setor postal pela primeira vez no país, os [[Correios do Brasil]] chegaram a todos os municípios. Pimenta da Veiga garantiu a instalação das primeiras 1.000 agências postais bancárias no país.<ref name="Folha de São Paulo-Poder" />
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O valor recebido por Pimenta da Veiga é seis vezes maior que o valor recebido por João Paulo Cunha, condenado pelo STF pela participação no [[Mensalão]]<ref>{{citar web|url=http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/357130_1+PIMENTA+DA+VEIGA+6+JOAO+PAULO+CUNHA|título=1 PIMENTA DA VEIGA = 6 JOÃO PAULO CUNHA|publicado=ISTOÉ|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
[[Marcos Valério]] também foi avalista de Pimenta da Veiga num contrato de empréstimo de R$ 152 mil com o banco BMG de Belo Horizonte em 2003<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2907200511.htm|título=Ex-ministro de FHC teve aval de publicitário|publicado=Folha de São Paulo|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>. Pimenta da Veiga também aparece na contabilidade recebendo de [[Marcos Valério]] um casaco de couro adquirido por R$ 2.680.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1112200506.htm|título=ESCÂNDALO DO "MENSALÃO"/ O PUBLICITÁRIO|publicado=Folha de São Paulo|acessodata=30 de julho de 2014|idioma=portugues}}</ref>
 
==Candidato a governador de Minas Gerais 2014==