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[[Imagem:KnossosFrescoRepro06827.jpg|thumb|upright=0.8|"[[Príncipe dos lírios]]", [[relevo (escultura)|relevo]] em gesso situado no fim do Corredor das Procissões, restaurado por Gilliéron e tido por [[Arthur Evans]] como um rei-sacerdote, vestindo uma coroa com penas de [[pavão]] e um colar com [[lírio]]s, conduzindo um animal desconhecido para o [[sacrifício]].]]
'''Cnossos''' ({{langx|el|Κνωσός||Knossos}}; {{IPA2|kno̞ˈso̞s}}) é o maior [[sítio arqueológico]] da [[Idade do Bronze]] da [[ilha]] [[Grécia|grega]] de [[Creta]], provável centro [[Cerimônia|cerimonial]] e político-cultural da [[Civilização Minoica]]. Situado próximo da cidade moderna de [[Heraclião]], atualmente Cnossos é visitado por muitos [[turista]]s, que visitam a "reconstrução" imaginativa feita a partir das ruínas que existiam no local
A cidade de Cnossos permaneceu importante durante os períodos [[Período Clássico (Grécia)|clássico]] e [[Roma Antiga|romano]], porém sua população se mudou para a cidade de Handaq (atual Heraclião) durante o [[século IX]]. No [[século XIII]] passou a ser chamada de ''Macriteico'' ("Muro Comprido"); os [[bispo]]s de [[Gortina]] continuaram a se chamar de 'Bispos de Cnossos' até o [[século XIX]].<ref>{{Citar livro |título=The Making of the Cretan Landscape |língua=inglês |editora=Manchester University Press |ano=1996 |isbn=0-7190-3646-1 |páginas=g. 94, 104 |edição= |local= |autor=Oliver Rackham e Jennifer Moody}}</ref> Atualmente o nome é usado apenas para se referir ao sítio arqueológico em si, localizado na periferia de Heraclião.
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== Descoberta e escavação ==
As ruínas de Cnossos foram descobertas em [[1878]] por [[Minos Kalokairinos]], um comerciante e antiquário cretense, que liderou as primeiras escavações do Monte [[Cefala]], durante as quais foram escavados os armazéns da ala oeste e partes da fachada ocidental. Depois de Kalokairinos diversas pessoas tentaram continuar os trabalhos no sítio, porém apenas em [[16 de março]] de [[1900]] o [[arqueólogo]] [[Inglaterra|inglês]] ''[[sir]]'' [[Arthur Evans]] podia comprar todo o sítio e realizar um trabalho ali em grande escala. A escavação e o restauro de Cnossos, e a descoberta da cultura que ele chamou de minoica, é inseparável de sua história pessoal. Auxiliado por [[Duncan Mackenzie]], que já se havia destacado por suas escavações na ilha de [[Melos]], e pelo senhor Fyfe, [[arquiteto]] da [[Escola Britânica em Atenas]], Evans contratou uma enorme equipe de trabalhadores locais, e em poucos meses havia desenterrado uma parte substancial de um edifício, que ele chamou de Palácio de Minos.
O sítio tem uma história de habitação humana muito antiga, que se iniciou com a fundação do primeiro assentamento [[neolítico]], por volta de [[7000 a.C.]]. Com o tempo, e através de diferentes fases, cada uma com sua dinâmica social, Cnossos cresceu até que, dos séculos XIX a XVI a.C. (durante os períodos do 'Antigo Palácio' e do 'Novo Palácio') o local passou a ter não só um centro administrativo-religioso monumental, como também uma população que habitava o seu entorno, que variava de 5000 a 8000 pessoas.
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