William Carr Beresford: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:William Carr Beresford.jpg|thumb|220px|Retrato de William Carr Beresford em grande uniforme do Exército Português.]]▼
|nome =William Carr Beresford
'''William Carr Beresford''' ([[Irlanda]], [[1768]] — [[8 de Janeiro]] de [[1854]]) foi um militar [[Reino Unido|britânico]], [[marechal]] ([[1809]]) e depois marechal-general ([[1816]]) do [[Exército português]].▼
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▲
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▲'''William Carr Beresford''' ([[Irlanda]],
Foi comandante em chefe durante toda a [[Guerra Peninsular]], de
Beresford nasceu em
Foi em Portugal [[Marquês de Campo Maior]], título recebido por decreto de
Encontrando o exército desfalcado pela ausência dos comandos no Brasil e na [[Legião Portuguesa (napoleónica)|Legião Portuguesa]], e pela relativa velhice e ineficácia de muitos dos oficiais recorreu à atribuição de comandos a oficiais britânicos, tendo plenos poderes para nomear e demitir (''hire and fire'') os subordinados. Como outras medidas, Beresford criou os depósitos de recrutamento em [[Peniche]], [[Mafra (Portugal)|Mafra]] e [[Salvaterra de Magos|Salvaterra]]; presidiu à distribuição das novas armas e equipamentos; levou um exército treinado ''à prussiana'' a manobrar ''à inglesa''; introduziu Ordens do Dia para informar o exército e apurar a disciplina: tanto se lhe conhecem mandatos de prisão e de execução sumária sem julgamento em [[tribunal militar]], como louvores e promoções por mérito. [[João Pedro Ribeiro]] chamou-lhe ''moderador e animador do exército''.
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Foi um enérgico administrador. Sendo o ''melhor dos segundos'', [[Arthur Wellesley, 1.º Duque de Wellington|Wellington]] preferia-o como seu lugar-tenente, estatuto muito ressentido pelos generais britânicos seniores. Era pessoalmente muito bravo, destacando-se em [[Albuera]] onde teve de combater a corpo a corpo com um lanceiro polaco sendo depois auxiliado por um [[cavaleiro]] português. Em [[Salamanca]] comandou pessoalmente o ataque da 3ª Brigada portuguesa que imobilizou o contra-ataque francês, ficando gravemente ferido.
Era adulado até
Após o julgamento e execução do tenente-general [[Gomes Freire de Andrade]] em
Mas, afastando para a América o inglês inconveniente, os absolutistas facilitavam a execução do plano dos liberais: assim que em 2 de maio de 1820 o marechal partiu, trataram os governadores do reino de estabelecer o mais cauteloso sistema de polícia e repressão. Fechou Portugal ao mundo, e deixou-se a Regência ficar desapercebida dos riscos que sobrevinham. A cidade do Porto levantou-se então contra o obscuro regalismo da Regência. Ali se fundara o [[Sinédrio]], ali Fernandes Tomaz e Silva Carvalho reuniam ao redor de si outros chefes de prestígio. Tudo se preparou para o rompimento, e pela madrugada de [[24 de agosto]] rompeu a revolução.
No regresso do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] pela nau ''Vengeur'', fundeada no Tejo em
Ainda esteve em Portugal em
Contribuiu para as obras ''Strictures on Napier’s History'' e ''Further Strictures'', escritas por [[Benjamin D'Urban]], refutações da ''História da Guerra Peninsular'' de [[William Napier]], que confirmam o respeito pelo exército português, que comandou durante onze anos.
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