Expansão islâmica: diferenças entre revisões

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As principais razões que levaram os muçulmanos a iniciar o processo de expansão foram: a aridez e pobreza da Arábia e o desejo de controlar as rotas comerciais que ligavam o Oriente ao Ocidente. Houve, no entanto, também motivações religiosas...
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As conquistas individuais, junto com suas datas de início e fim, como se segue:
 
As principais razões que levaram os muçulmanos a iniciar o processo de expansão
 
foram: a aridez e pobreza da Arábia e o desejo de controlar as rotas comerciais que
 
ligavam o Oriente ao Ocidente. Houve, no entanto, também motivações religiosas: a
 
ideia da jihad estava contida no Alcorão e prometia um lugar no Paraíso àqueles que 
 
 morressem a combater pela sua Fé. Desta forma, as conquistas foram facilitadas, uma
 
vez que os muçulmanos sentiam que era um dever o combate aos infiéis. A vontade de
 
espalhar por todo o mundo a doutrina de Allah motivava-os.
 
   A expansão islâmica teve diversas etapas: em primeiro lugar, foi conquistada a Pérsia,
 
seguindo-se-lhe a Palestina, a Síria, o Egipto, o Norte de África, a Península Ibérica e,
 
por fim, a Ásia Central. Terminado este processo, o Império Islâmico tinha uma
 
extensão avassaladora: prolongava-se do Oceano Atlântico ao Índico.
 
   Neste império, existiam cidades de uma dimensão muito superior às do território cristão.
 
   Córdova, por exemplo, tinha cerca de 300000 habitantes, e Bagdad cerca de 1500000
 
residentes.
 
   Os primeiros califas não impuseram a sua religião aos povos das Religiões de Livro
 
 que submeteram; obrigaram-nos, no entanto, ao pagamento de taxas tributárias,
 
 proibiram-nos de possuir armamento, de pregar a sua religião aos muçulmanos e de
 
 envergarem os seus trajes. Não obstante, os muçulmanos empreenderam várias reformas
 
 que procuravam tornar mais uniformes os costumes dos povos integrados no império, 
 
nomeadamente a imposição da língua árabe que setornaria, em breve, uma língua 
 
essencialmente comercial. Em consequência destas  medidas, a maioria dos habitantes
 
 dos territórios conquistados converteu-se à Fé islâmica.
 
 Este facto foi crucial, dado que os estes povos tiveram um papel fundamental
 
no fortalecimento dos exércitos muçulmanos: a título de exemplo, pode-se referir a
 
conquista e povoamento da Península Ibérica, obra de Berberes, tribos nómadas do
 
Norte Africano convertidas ao Islão.
 
   Em 762, uma nova dinastia de califas (a dos Abássidas) transferiu a capital do império
 
para Bagdad, sita nas margens do rio Tigre, com esta dinastia o Estado torna-se mais
 
 muçulmano que árabe, dado que os mesmos direitos e deveres se estendem a todos os
 
crentes do Islão independentemente da etnia.
 
  Por essa mesma altura, a unidade política do império começou a quebrar-se com muitas
 
províncias a afirmarem e constatarem a sua independência relativamente à capital. Isto
 
atingiu tais contornos que, no século X, o chefe do reino de Córdova – o Estado muçulmano
 
 da Península Ibérica – intitulou-se califa. Esta mesma situação sucedeu-se,
 
também, no Egito quando os califas fatimidas ocuparam o território. Passaram, então,
 
a existir três califas no império.
 
=== Guerras bizantino-árabes: 634-750 ===