Línguas maias: diferenças entre revisões

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Pelo menos duas línguas maias principais foram seguramente identificadas em textos hieroglíficos, com pelo menos uma outra provavelmente identificada. Uma variedade linguística arcaica conhecida como [[língua maia clássica]] é predominante nestes textos, particularmente nas inscrições da época clássica encontradas nas terras baixas do centro-sul. Esta língua mais antiga é aparentada do ramo cholano da família linguística, e entre os seus descendentes modernos encontram-se o chol, o chorti e o chontal.
 
Foram também reconhecidas ou propostas inscrições numa antiga língua iucatecana (aeles ancestraleram da actual [[língua iucateque]])troxas, sobretudo na [[península de Iucatã]] e pertencendo a um período posterior ao do maia clássico. Três dos quatro [[códices maias]] ainda existentes baseiam-se no iucateque. Foi também proposto que algumas inscrições encontradas nas terras altas de Chiapas podem estar escritas em tseltalano cujos descendentes modernos são o tseltal e o tsotsil.<ref>Kettunen & Helmke (2006), p. 12.</ref> Presume-se que tenham sido usadas outras variedades regionais e dialectos, mas não foram ainda identificados com certeza.<ref name="Kettunen & Helmke 2006 p. 12"/>
 
O uso e conhecimento do sistema de escrita maia continuaram, pelo menos, até à [[conquista do Iucatã]] no [[século XVI]]. O bispo [[Diego de Landa]] descreveu o uso de escrita hieroglífica nas práticas religiosas dos maias iucateques, que ele proibia activamente. Landa e os colonizadores espanhóis da área maia destruíram grande número de códices escritos em hieroglifos, pondo termo de forma efectiva à tradição mesoamericana de literacia com um sistema de escrita nativo.