Cesto: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 22:
 
Cabia aos homens dos vários povos que habitavam as margens do rio Negro a confecção de toda a cestaria<ref>EQUIPE DO PROGRAMA RIO NEGRO DO INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA) (2002). '''Programa do Rio Negro do Instituto Socioambiental (ISA)'''. Disponível em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/etnias-do-rio-negro/print Consulta em 05/09/2012.</ref>.
Por outro lado, os seis tipos de cestos dos Parakanã, do Pará, eram todos confeccionados pelas índias<ref>REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. '''Comportamento social dos Parakanã'''. P. 26-33. In: Revista de Atualidade Indígena. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1979, ano III, nº 19, 64p.</ref>.
 
Os Ikolen habitando Rondonia, divisa com Mato Grosso eram hábeis artesãos, confeccionando cestos, paneiros e redes de fibras vegetais, palha de babaçu, cordame de algodão cru e cipó<ref>KANINDÉ ASSOCIAÇÃO DE DEFESA SOCIOAMBIENTAL (2006). '''Ikolen. Diagnóstico Etnoambiental e Participativo e Plano de Gestão da Terra Indígena Igarapé Lourdes. Rondônia (Kanindé, 2006) e texto do relatório de Lars Lovold e Elisabeth Forseth (ítens "Organização social" e "Cosmologia")'''. Disponível em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/ikolen/print Consulta em 29/08/2012</ref>.
 
Cestos e outras utilidades da cestaria eram geralmente tingidos, como observaram Johan Baptiste Von Spix (1781-1826) e MARIUS, Carlos Frederico Philippe Von Martius (1794-1868), dois estudiosos alemães:
''Tingiam de vermelho todo este material com sementes de urucu (Bixa Orellana L); de preto com os frutos do jenipapeiro (Genipa americana L.); de e de amarelo com madeira (Broussonetia tinctoria Kunth.).''<ref>SPIX, Johan Baptiste Von (1781-1826) & MARIUS, Carlos Frederico Philippe Von (1794-1868). ''Através da Bahia'' – Excerptos da obra Reise in Brasilien; transladados ao português pelos Drs. Pirajá da e Paulo Wolf; Trabalho apresentado no 5º Congresso Brasileiro de Geografia; Biblioteca Pedagógica Brasileira, série 5ª, vol. 118, 3ª Ed. 342 p. São Paulo, Cia Editora Nacional. 1938</ref>.
 
A seiva do jequitibá (''Cariniana spp.'') era também usada na pintura de trançados<ref>RIBEIRO, Berta G. (1924-1997). Diário do Xingu. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1979, 265 p.</ref>.