Maílson da Nóbrega: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Cmcontato (discussão | contribs)
m Ajustes de formatação no código fonte
Cmcontato (discussão | contribs)
m Parágrafo repetido foi retirado
Linha 13:
|profissão = [[economista]]
}}
O economista '''Maílson Ferreira da Nóbrega''' (Cruz do Espírito Santo, Paraíba, 1942), foi [[ministro da Fazenda]] entre janeiro de 1988 e março de 1989, após longa carreira no Banco do Brasil e na administração direta do governo federal. Depois de deixar o governo, se tornou num dos mais conceituados consultores brasileiros. É sócio da empresa '''Tendências Consultoria Integrada''', participa de diversos conselhos de empresas e é colunista da revista Veja, na qual publica artigos quinzenalmente.
'''Maílson Ferreira da Nóbrega''' é um [[economista]] [[Brasil|brasileiro]]. Foi [[ministro da Fazenda]] no governo de [[José Sarney]], durante o período de [[hiperinflação]] em fins dos anos 1980.<ref>{{citar web|url=http://www.sjsu.edu/faculty/watkins/brazilinfl.htm|título=The Hyperinflation in Brazil, 1980-1994|língua=inglês|autor=Thayer Watkins|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://america.infobae.com/notas/57464-Qu-pas-tiene-el-rcord-de-hiperinflacin|título=¿Qué país tiene el récord de hiperinflación?|editor=infobae.com|língua=castelhano|data=04-09-2012|acessodata=30-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2012/03/o-passado-de-hiperinflacao-no-brasil.html|título=O passado de hiperinflação no Brasil|editor=[[Rede Globo]]|língua=português|data=23-03-2012|acessodata=10-11-2013|citação= Essa era a realidade de hiperinflação pela qual o Brasil passou durante anos, freada apenas com o Plano Real, durante mandato do presidente Itamar Franco, em 1994}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.econ.puc-rio.br/gfranco/How%20Brazil%20Beat%20Hyperinflation.htm|título=How Brazil Beat Hyperinflation|autor=[[Gustavo Franco]]|editor=UCLA International|língua=inglês|data=22-02-2002|acessodata=16-11-2013}}</ref> Está casado com Rosa Dalcin e tem cinco filhos.<ref name="Personal">{{citar web|url=http://www.mailsondanobrega.com.br/linha_do_tempo.php|título=Linha do Tempo|língua=português|ano=2010|acessodata=26-05-2013}}</ref>
Entre 1983 e 1984, como secretário geral do Ministério da Fazenda, coordenou um grupo de estudos para modernização institucional das finanças públicas, que reuniu cerca de 150 profissionais dos altos escalões dos [[ministérios]] da [[Fazenda]] e do [[Planejamento]], [[Banco Central]], [[Banco do Brasil]] e outros órgãos e entidades federais. Entre outras transformações, os trabalhos resultaram, entre 1986 e 1989, na criação da [[Secretaria do Tesouro Nacional]], na transferência, para o Ministério da Fazenda, da gestão do Orçamento e da Dívida Pública Federal, antes a cargo do Banco do Brasil e do Banco Central, respectivamente. O Banco Central perdeu as funções de banco de fomento, uma das condições básicas que o levaram a deter autonomia operacional. As medidas puseram fim à “conta de movimento” do Banco do Brasil
O economista Maílson Ferreira da Nóbrega (Cruz do Espírito Santo, Paraíba, 1942), foi ministro da Fazenda entre janeiro de 1988 e março de 1989, após longa carreira no Banco do Brasil e na administração direta do governo federal. Depois de deixar o governo, se tornou num dos mais conceituados consultores brasileiros. É sócio da empresa Tendências Consultoria Integrada, participa de diversos conselhos de empresas e é colunista da revista Veja, na qual publica artigos quinzenalmente.
Entre 1983 e 1984, como secretário geral do Ministério da Fazenda, coordenou um grupo de estudos para modernização institucional das finanças públicas, que reuniu cerca de 150 profissionais dos altos escalões dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, Banco Central, Banco do Brasil e outros órgãos e entidades federais. Entre outras transformações, os trabalhos resultaram, entre 1986 e 1989, na criação da Secretaria do Tesouro Nacional, na transferência, para o Ministério da Fazenda, da gestão do Orçamento e da Dívida Pública Federal, antes a cargo do Banco do Brasil e do Banco Central, respectivamente. O Banco Central perdeu as funções de banco de fomento, uma das condições básicas que o levaram a deter autonomia operacional. As medidas puseram fim à “conta de movimento” do Banco do Brasil
Como ministro da Fazenda, Maílson contribuiu para o último passo desse amplo conjunto de avanços institucionais: extinção do Orçamento Monetário, um orçamento paralelo que não passava pela aprovação do Congresso. O Brasil passou a ostentar um conjunto moderno de instituições fiscais, que tornaram as contas públicas uma das mais previsíveis e transparentes do mundo, de acordo com órgãos multilaterais como FMI, Banco Mundial e Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OECD), que congrega os países desenvolvidos. Depois disso, todas as receitas e despesas passam pelo Orçamento da União.