Maílson da Nóbrega: diferenças entre revisões

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|profissão = [[economista]]
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'''Maílson Ferreira da Nóbrega''' é um [[economista]] [[Brasil|brasileiro]]. Foi [[ministro da Fazenda]] no governo de [[José Sarney]], durante o período de [[hiperinflação]] em fins dos anos 1980.<ref>{{citar web|url=http://www.sjsu.edu/faculty/watkins/brazilinfl.htm|título=The Hyperinflation in Brazil, 1980-1994|língua=inglês|autor=Thayer Watkins|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://america.infobae.com/notas/57464-Qu-pas-tiene-el-rcord-de-hiperinflacin|título=¿Qué país tiene el récord de hiperinflación?|editor=infobae.com|língua=castelhano|data=04-09-2012|acessodata=30-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2012/03/o-passado-de-hiperinflacao-no-brasil.html|título=O passado de hiperinflação no Brasil|editor=[[Rede Globo]]|língua=português|data=23-03-2012|acessodata=10-11-2013|citação= Essa era a realidade de hiperinflação pela qual o Brasil passou durante anos, freada apenas com o Plano Real, durante mandato do presidente Itamar Franco, em 1994}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.econ.puc-rio.br/gfranco/How%20Brazil%20Beat%20Hyperinflation.htm|título=How Brazil Beat Hyperinflation|autor=[[Gustavo Franco]]|editor=UCLA International|língua=inglês|data=22-02-2002|acessodata=16-11-2013}}</ref> Está casado com Rosa Dalcin e tem cinco filhos.<ref name="Personal">{{citar web|url=http://www.mailsondanobrega.com.br/linha_do_tempo.php|título=Linha do Tempo|língua=português|ano=2010|acessodata=26-05-2013}}</ref>
O economista '''Maílson Ferreira da Nóbrega''' (Cruz do Espírito Santo, Paraíba, 1942), foi ministro da Fazenda entre janeiro de 1988 e março de 1989, após longa carreira no Banco do Brasil e na administração direta do governo federal. Depois de deixar o governo, se tornou num dos mais conceituados consultores brasileiros. É sócio da empresa '''Tendências Consultoria Integrada''', participa de diversos conselhos de empresas e é colunista da revista Veja, na qual publica artigos quinzenalmente.
 
== Vida profissional ==
Entre 1983 e 1984, como secretário geral do Ministério da Fazenda, coordenou um grupo de estudos para modernização institucional das finanças públicas, que reuniu cerca de 150 profissionais dos altos escalões dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, Banco Central, Banco do Brasil e outros órgãos e entidades federais. Entre outras transformações, os trabalhos resultaram, entre 1986 e 1989, na criação da Secretaria do Tesouro Nacional, na transferência, para o Ministério da Fazenda, da gestão do Orçamento e da Dívida Pública Federal, antes a cargo do Banco do Brasil e do Banco Central, respectivamente. O Banco Central perdeu as funções de banco de fomento, uma das condições básicas que o levaram a deter autonomia operacional. As medidas puseram fim à “conta de movimento” do Banco do Brasil como ministro da Fazenda, Maílson contribuiu para o último passo desse amplo conjunto de avanços institucionais: extinção do Orçamento Monetário, um orçamento paralelo que não passava pela aprovação do Congresso. O Brasil passou a ostentar um conjunto moderno de instituições fiscais, que tornaram as contas públicas uma das mais previsíveis e transparentes do mundo, de acordo com órgãos multilaterais como FMI, Banco Mundial e Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OECD), que congrega os países desenvolvidos. Depois disso, todas as receitas e despesas passam pelo Orçamento da União.
Funcionário do [[Banco do Brasil]] desde 1963, Nóbrega formou-se em [[economia]] em 1974, pela Faculdade de Ciências Econômicas Contábeis e de Administração do [[Distrito Federal]] (CEUB).<ref name="UFF">{{citar web|url=http://www.historia.uff.br/stricto/td/1263.pdf|título=Reformas neoliberais no Brasil|língua=português|formato=pdf|autor=Monica Piccolo Almeida|local=[[Niterói]]|editor=[[Universidade Federal Fluminense]]|ano=2010|acessodata=26-05-2013}}</ref> Em fins dos anos 1970, começou a fazer carreira no [[Ministério da Fazenda (Brasil)|Ministério da Fazenda]], tendo assumido várias postos proeminentes<ref name="Personal"/> até ser nomeado [[ministro da Fazenda]] em 6 de janeiro de 1988, após a renúncia de [[Luiz Carlos Bresser Pereira]].<ref name="Cronologia">{{citar web|url=http://almanaque.folha.uol.com.br/dinheiro80.htm|título=Cronologia Anos 1980|editor=[[Folha de S. Paulo]]|língua=português|acessodata=26-05-2013}}</ref>
 
=== No Ministério da Fazenda ===
'''[[Índice]]'''
Ao assumir, Nóbrega afirmou que não descuidaria "em nenhum momento, do controle da [[inflação]]", que não haveria nenhum pacote econômico ou "medidas heroicas", e que tentaria renegociar a [[dívida externa]] brasileira com os credores internacionais em condições tão favoráveis quanto às obtidas pelo [[México]]. Rapidamente, contudo, tornou-se claro que não seria capaz de cumprir nenhuma destas promessas.<ref name="Veja">{{Citar periódico|editora=[[Veja (revista)]]|autor=Odail Figueiredo Jr.|data=13-01-1988|título=Chega de medidas heróicas|local=[[São Paulo]]|paginas=3-6|issn=0100-7122}}</ref> Já em 2 de fevereiro de 1988, o então [[Senado Federal do Brasil|senador]] [[Fernando Henrique Cardoso]] questionava no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] a retomada dos pagamentos da dívida externa (após a [[moratória]] de 1987) sem que houvesse um acordo definitivo firmado com os credores.<ref>{{citar web|url=http://www.senado.gov.br/publicacoes/anais/pdf/Anais_Republica/1988/1988%20Livro%202.pdf|título=Diário do Congresso Nacional - Fevereiro de 1988 - Livro 2|língua=português|autor=[[Fernando Henrique Cardoso]]|editor=[[Congresso Nacional do Brasil]]|formato=pdf|citação=O que é grave é que, efetivamente, houve uma declaração formal do próprio Ministro Mailson da Nóbrega, dizendo que não haveria mudança de política, e a mudança foi drástica. Fico-me perguntando: para que fizemos essa moratória? Essa moratória foi feita para, finalmente, pagarmos tudo, sem nenhuma vantagem para o Brasil.|data=03-02-1989|acessodata=26-05-2013}}</ref> Finalmente, em 23 de agosto de 1988 o Brasil fechou um acordo com o [[Fundo Monetário Internacional|FMI]] pelo qual teria à disposição [[US$]] 1,4 bilhão (do qual recebeu efetivamente US$ 477 milhões).<ref name="Cronologia"/><ref>{{citar web|url=http://www.imf.org/external/pubs/ft/history/2001/ch11.pdf|título=Silent Revolution - The International Monetary Fund 1979–1989|autor=James M. Boughton|editor=[[Fundo Monetário Internacional]]|formato=pdf|língua=inglês|data=01-10-2001|acessodata=26-05-2013}}</ref>
* 1 Infância e adolescência
 
Nóbrega havia declarado que faria uma [[política econômica]] "[[feijão com arroz]]", sem "soluções miraculosas", realizando somente ajustes pontuais para evitar uma [[hiperinflação]].<ref name="Veja"/> Todavia, o ano de 1987 que havia terminado com uma inflação acumulada em 415,87%, foi amplamente superado pelo índice de 1.037,53% ao final de 1988.<ref name="Banco">{{citar web|url=http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/ingl/focus/faq2-price%20indices.pdf|título=Price Indices|língua=inglês|formato=pdf|editor=[[Banco Central do Brasil]]|ano=2005|acessodata=26-05-2013}}</ref> Tornou-se claro que, mais uma vez, o governo Sarney teria que lançar mão de outro "pacote econômico heterodoxo". Este efetivamente surgiu em 15 de janeiro de 1989 e recebeu o nome de "[[Plano Verão]]".<ref name="Verano">{{citar web|url=http://elpais.com/diario/1989/01/16/economia/600908403_850215.html|título=Brasil anuncia un 'plan verano' para combatir la inflación y cambia su moneda|editor=[[El País]]|autor=Eric Nepomuceno|língua=castelhano|data=16-01-1989|acessodata=26-05-2013}}</ref>
* 1.1 Carreira no Banco do Brasil
 
==== O Plano Verão ====
* 1.1.1 Carreira em ministérios
O pacote econômico conhecido como "Plano Verão" foi o quarto e último do governo Sarney, e tinha como objetivo principal controlar a escalada inflacionária num ano eleitoral.<ref>{{citar web|url=http://www.country-data.com/cgi-bin/query/r-1736.html|título=Brazil: The 1985-89 Period|língua=inglês|editor=Country Listing|data=abril de 1997|acessodata=26-05-2013}}</ref> Para isso, foi criada uma nova moeda, o ''[[cruzado novo]]'' (que valia 1.000 [[Cruzado (BRC)|cruzados velhos]]), houve uma [[Desvalorização interna da moeda|desvalorização]] de 14% da moeda nacional perante o dólar, e preços e salários foram [[Congelamento de preços|congelados]].<ref name="Verano"/><ref>{{citar web|url=http://ich.ufpel.edu.br/economia/professores/mpassos/planoscruzadobressereverao.pdf|título=Planos Cruzado, Bresser e Verão|editor=[[Universidade Federal de Pelotas]]|formato=pdf|autor=Marcelo de Oliveira Passos|língua=português|acessodata=10-11-2013}}</ref> Como os seus antecessores, o Plano Verão revelou-se um quase completo fracasso. Maílson da Nóbrega admite que seus objetivos não foram atingidos, mas que outras medidas que deveriam ter sido adotadas para que o plano obtivesse êxito, não foram aprovadas pelo [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso brasileiro]]. Entre elas, a demissão de funcionários públicos sem estabilidade, extinção de órgãos públicos e um amplo programa de privatizações.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u490114.shtml|título=Mailson admite fracasso do Plano Verão, mas questiona correção na poupança|língua=português|autor=Ygor Salles|editor=[[Folha de S. Paulo]]|data=15-01-2009|acessodata=26-05-2013}}</ref> Estas medidas foram posteriormente adotadas nos governos [[Neoliberalismo|neoliberais]] de [[Fernando Collor de Mello]] e [[Fernando Henrique Cardoso]], embora não tenham se revelado particularmente eficazes na redução do [[Deficit público|déficit público]].<ref>{{citar web|url=http://elpais.com/diario/1989/03/30/economia/607212011_850215.html|título=El 'plan verano' contra la inflación en Brasil fracasa tras dos meses de vigencia|editor=[[El País]]|autor=[[William Waack]]|língua=castelhano|data=30-03-1989|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.teoriaedebate.org.br/materias/economia/plano-verao-e-neoliberalismo?page=full|título=Plano Verão e neoliberalismo|editor=Teoria e Debate|autor=[[Guido Mantega]]|língua=português|data=01-04-1989|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/1990/01/07/business/bad-times-bold-plans-for-brazil.html?pagewanted=all&src=pm|título=Bad Times, Bold Plans for Brazil|língua=português|autor=James Brooke|editor=[[The New York Times]]|data=07-01-1990|acessodata=26-05-2013}}</ref>
 
Além de sua inocuidade como instrumento de controle da inflação, alega-se que o Plano Verão e similares ([[Plano Bresser]] de 1987 e os [[Plano Collor|Planos Collor 1]], de 1990, e Collor 2, de 1991),<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/09/planejado-contra-hiperinflacao-plano-collor-deu-inicio-abertura-comercial.html|título=Planejado contra hiperinflação, plano Collor deu início à abertura comercial|autor=Anay Cury|coautores=Gabriela Gasparin|editor=g1.com|língua=português|data=10-11-2012|acessodata=26-05-2013}}</ref> teriam causado prejuízos às pessoas que na época possuíam [[Caderneta de poupança|cadernetas de poupança]], pois os índices de correção monetária foram alterados. No caso do Plano Verão, as perdas foram estimadas em cerca de 20,37% sobre os rendimentos em fevereiro de 1989.<ref>{{citar web|url=http://www.abradec.com.br/planoverao89.html|título=O que foi o Plano Verão '89?|editor=ABRADEC|língua=português|ano=2010|acessodata=26-05-2013}}</ref> Todavia, a Confederação Nacional do Sistema Financeiro brasileiro não somente contesta a ideia de que os poupadores teriam sido prejudicados, como afirma que as instituições financeiras não se apropriaram do dinheiro expurgado das contas dos clientes, já que qualquer excesso de liquidez é recolhido compulsoriamente ao [[Banco Central do Brasil|Banco Central]].<ref>{{citar web|url=http://www.consif.org.br/index.asp|título=Planos Econômicos|editor=Confederação Nacional do Sistema Financeiro|língua=português|acessodata=26-05-2013}}</ref> Em 2013, o [[Supremo Tribunal Federal]] (STF) começou a avaliar o caso, para definir se houve prejuízos - e quem pagará por eles.<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130315_brasil_poupancas_confisco_pai.shtml|título=Após 23 anos do Plano Collor, 'trauma de confisco' sobrevive|língua=português|editor=BBC Brasil|autor=Paula Adamo Idoeta|data=20-03-2013|acessodata=26-05-2013}}</ref>
* 1.2 Modernização institucional das finanças públicas
 
=== Consultorias ===
* 2 Diretor do European Brazilian Bank
O ano de 1989 veria a [[hiperinflação]] atingir a marca histórica de 1.782,85%.<ref name="Banco"/> Em março de 1990, o presidente eleito, [[Fernando Collor de Mello]], deu posse à nova ministra da Fazenda, [[Zélia Cardoso de Mello]]. Logo após a posse, Maílson da Nóbrega mudou-se para [[São Paulo]] onde começaria quase imediatamente a trabalhar como consultor financeiro (não havia um período de "[[quarentena]]" para autoridades recém-saídas de cargos ministeriais). Com um de seus ex-subordinados, Cláudio Adilson Gonçalez, e Celso Luiz Martone, montou a ''MCM Consultores Associados'', da qual faria parte até 1995.<ref name="Personal"/>
 
Em 1997, Maílson da Nóbrega começaria a estruturar a ''Tendências Consultoria Integrada'', juntamente com Nathan Blanche e [[Gustavo Jorge Laboissière Loyola|Gustavo (Jorge Laboissière) Loyola]], ex-presidente do Banco Central (e ex-sócio da MCM).<ref name="Personal"/> A expertise de ambos na área pública fez com que a Tendências (ao lado da MCM) se tornasse uma das principais consultorias econômicas brasileiras, tendo como clientes grandes "players" do [[mercado financeiro]] e instituições que movimentavam aplicações especulativas de alto risco, conhecidas informalmente como "fundos tarja preta".<ref>{{citar web|url=http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0635/noticias/so-para-quem-tem-nervos-de-aco-m0047089|título=Só para quem tem nervos de aço|língua=português|editor=[[Exame (Brasil)]]|autor=Laura Somoggi|data=07-04-1997|acessodata=26-05-2013}}</ref> Em janeiro de 1999, baseados nos relatórios do MCM e do Tendências, que previam uma [[Desvalorização interna da moeda|desvalorização]] do [[Real (moeda)|real]] apenas em fevereiro, os "tarja preta" [[Banco Marka|Marka]] e FonteCindam foram à [[bancarrota]] - mesmo tendo recebido um polpudo pacote de ajuda do [[Banco Central do Brasil|Banco Central]], presidido por [[Francisco Lafaiete de Pádua Lopes|Francisco (Lafaiete de Pádua) Lopes]].<ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/edic/19990426/brasil1.htm|título=A vida dupla de Chico Lopes|língua=português|editor=[[Época (revista)]]|autor=Guilherme Barros|coautores=Luís Costa Pinto|data=26-04-1999|acessodata=26-05-2013}}</ref> Naquele que se transformaria num dos grandes escândalos financeiros do governo [[Fernando Henrique Cardoso]], evidenciou-se que a simples presença de ex-autoridades financeiras numa consultoria não era garantia de lucro certo.<ref>{{citar web|url=http://elpais.com/diario/1999/04/24/economia/924904808_850215.html|título=Una comisión parlamentaria encuentra graves irregularidades en el Banco Central de Brasil|autor=Eric Nepomuceno|editor=[[El País]]|língua=castelhano|data=24-04-1999|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/economia/juiz-federal-condena-envolvidos-no-escandalo-marka-fontecindam-4441289|título=Juiz federal condena envolvidos no escândalo Marka e FonteCindam|autor=Lino Rodrigues|coautores=Ronaldo D'Ercole e Liana Melo|editor=[[O Globo]]|língua=português|data=29-03-2012|acessodata=10-11-2013}}</ref>
* 3 Ministro da Fazenda
 
Todavia, o caso Marka/FonteCindam não arranhou o prestígio de Maílson da Nóbrega ou de sua consultoria. Articulista da "[[Folha de S. Paulo]]" desde 1998, em 2000 ele se mudaria para o "[[Estado de S. Paulo]]", e a partir de 2005 começaria a escrever quinzenalmente para a revista semanal "[[Veja (revista)|Veja]]".<ref name="Personal"/> Em 2012, além de continuar a ser sócio da Tendências e um dos palestrantes mais requisitados no Brasil (cerca de 90 apresentações por ano, quase sempre sobre análise da conjuntura político-econômica), Maílson da Nóbrega era ainda membro do [[conselho de administração]] de sete empresas no Brasil e no exterior (entre elas, [[Grendene]], [[TIM]], [[Rodobens]] e [[Cosan]]).<ref>{{citar web|url=http://economia.estadao.com.br/especiais/rede-de-contatos,178121.htm|título=Rede de contatos|língua=português|editor=[[O Estado de S. Paulo]]|autor=William Mariotto|coautores=Pedro Bottino|data=06-08-2012|acessodata=26-05-2013}}</ref>
* 3.1 Consultor e articulista
 
== O Filme ==
* 4 Bibliografia
Em 2013, com direção de Louise Z. Sottomaior, foi lançado o [[documentário]] "O Brasil Deu Certo. E Agora?". Idealizado por Maílson da Nóbrega, o filme aborda a conquista da estabilidade política e econômica no Brasil e os desafios ao crescimento do país. Com depoimentos de três [[Anexo:Lista_de_presidentes_do_Brasil|ex-presidentes da república]] (Sarney, Collor e [[Fernando Henrique Cardoso|FHC]]), sete ex-presidentes do Banco Central e 13 ex-ministros de Estado,<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/agendafolha/2013/04/1271218-documentario-de-mailson-da-nobrega-sobre-rumos-do-brasil-tem-pre-estreia-gratuita.shtml|título=Documentário de Maílson da Nóbrega sobre rumos do Brasil tem pré-estreia gratuita|língua=português|editor=[[Folha de S. Paulo]]|data=30-04-2013|acessodata=26-05-2013}}</ref> não contou com as presenças do ex-presidente [[Luís Inácio Lula da Silva|Lula]], da atual presidenta, [[Dilma Rousseff]], do ex-ministro da Fazenda [[Antônio Palocci]] ou do atual, [[Guido Mantega]]. Segundo Maílson, todos foram convidados, mas preferiram não participar.<ref>{{citar web|url=http://www2.valor.com.br/cultura/3107786/aos-70-mailson-veste-uma-nova-camisa-de-cineasta|título=Aos 70, Maílson veste uma nova camisa, a de cineasta|editor=[[Valor Econômico]]|autor=Vanessa Jurgenfeld|língua=português|data=02-05-2013|acessodata=26-05-2013}}</ref>
 
== Controvérsias ==
* 5 Referências
=== Nóbrega e o "Cidadão Kane" ===
Em sua autobiografia, "Além do Feijão com Arroz", Maílson da Nóbrega confirma que sua efetivação no cargo de [[ministro da Fazenda]] teve o aval do poderoso empresário das telecomunicações [[Roberto Marinho]] (o qual, segundo Nóbrega, lembraria [[William Randolph Hearst]], ou, mais precisamente, o "[[Cidadão Kane]]"). O presidente Sarney orientou Nóbrega a conversar primeiro com o "Dr. Roberto" no escritório deste, em [[Brasília]]. A conversa, que Nóbrega descreve como uma "sabatina", ocorreu na tarde de 5 de janeiro de 1988. Marinho aparentemente ficou satisfeito com o que ouviu, pois ao voltar ao ministério, por volta das 18 h (10 minutos após ter deixado o escritório da [[Rede Globo]]), Nóbrega foi cumprimentado pela secretária, que acabara de ouvir no plantão do [[Jornal Nacional]] a confirmação da efetivação dele como ministro da Fazenda. Em seguida, recebeu um telefonema de Sarney, convocando-o ao [[Palácio do Planalto]] para tomar posse do cargo.<ref name="Brasileiros">{{citar web|url=http://www.revistabrasileiros.com.br/2010/11/24/ex-ministro-mostra-o-poder-de-roberto-marinho-no-governo-sarney/|título=Ex-Ministro mostra o poder de Roberto Marinho no governo Sarney|língua=português|autor=Alex Solnik|editor=[[Brasileiros (revista)]]|data=24-11-2010|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/jd051199.htm|título=Mídia & Mercado|autor=Guilherme Canela de Souza Godoi|editor=[[Observatório da Imprensa]]|língua=português|data=05-11-1999|acessodata=26-05-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/sai-em-e-book-autobiografia-de-mailson-em-que-conta-entre-outros-episodios-como-sarney-so-o-nomeeou-para-a-fazenda-depois-da-aprovacao-de-roberto-marinho/|título = Sai em e-book autobiografia de Mailson em que conta, entre outros episódios, como Sarney só o nomeou para a Fazenda depois da aprovação de Roberto Marinho|autor=[[Ricardo Setti]]|editor=[[Veja (revista)]]|língua=português|data=21-11-2011|acessodata=10-11-2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://super.abril.com.br/cultura/voz-brasil-445717.shtml|título=A voz do Brasil|autor=[[Leandro Narloch]]|editor=[[Superinteressante]]|língua=português|data=junho de 2005|acessodata=10-11-2013|citação=Antes de assumir o Ministério da Fazenda, em 1988, Maílson da Nóbrega conversou por 2 horas com Roberto Marinho. “Era como se eu estivesse sendo sabatinado”, contou Maílson para a revista Playboy. 10 minutos após a conversa, o Jornal da Globo dava o furo: ele era o novo ministro da Fazenda.}}</ref>
 
Depois da posse, Nóbrega e o "Cidadão Kane" encontraram-se para um almoço, desta vez no [[Rio de Janeiro]], na sede da [[TV Globo]]. Marinho teria confidenciado à Nóbrega que indicara dois outros ministros de Sarney: [[Antônio Carlos Magalhães]], das [[Ministério das Comunicações (Brasil)|Comunicações]], e [[Leônidas Pires Gonçalves|Leônidas Pires]], do [[Exército Brasileiro|Exército]]. Segundo Nóbrega, "não sei se era verdade, nem se ele exibia que era poderoso".<ref name="Brasileiros"/>
* 6 Ligações externas
 
Embora houvesse começado de forma cordial, a relação entre Nóbrega e Marinho azedaria nos meses seguintes. O primeiro problema foi o cancelamento de um programa governamental de incentivo às exportações, no qual Roberto Marinho pretendia vender um bilhão de dólares em casas pré-fabricadas. O programa foi cancelado, mas o interesse de Marinho acabou sendo divulgado pelo "[[Jornal do Brasil]]", principal concorrente de "[[O Globo]]" (jornal dos Marinho) no Rio de Janeiro. Irritado, Roberto Marinho pressionou o presidente Sarney para que Nóbrega desmentisse a informação. Mesmo após Nóbrega ter se recusado a dar um desmentido formal, Marinho fez divulgar no principal noticioso da TV Globo, o Jornal Nacional, que o desmentido havia sido dado.<ref name="Brasileiros"/><ref>{{citar web|url=http://archive.is/aCCct|título=Feijão com arroz da abertura política e econômica|editor=[[Brasil Econômico]]|autor=Luciano Feltrin|data=22-11-2010|língua=português|acessodata=10-11-2013}}</ref>
'''Infância e adolescência'''
 
Com a escalada da [[hiperinflação]], aumentou a pressão contra Nóbrega. Ele descobriu-se "demitido" pelo jornal "[[O Globo]]" na manhã de 4 de agosto de 1989 ("Inflação derruba Maílson", dizia a manchete),<ref>{{citar web|url=http://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=198019890804|título=Inflação derruba Maílson|editor=[[O Globo]]|data=4-08-1989|língua=português|acessodata=10-11-2013}}</ref> e no dia seguinte o jornal afirmava que o presidente Sarney escolheria um novo coordenador para a economia.<ref>{{citar web|url=http://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=198019890805|título=Sarney escolherá com Congresso o novo coordenador da economia|editor=[[O Globo]]|data=5-08-1989|língua=português|acessodata=10-11-2013}}</ref> Não aconteceu nem uma coisa nem outra, e Nóbrega manteve-se ministro até 18 de março de 1990, quando [[Zélia Cardoso de Mello]] assumiu o ministério da Fazenda.<ref name="Brasileiros"/> Segundo a revista "Veja" em sua edição 1091 (9 de agosto de 1989), a ação para precipitar a queda de Nóbrega foi organizada em Brasília pelo empresário e [[Lobby|lobista]] Jorge Serpa, homem de confiança de Roberto Marinho.<ref>{{Citar periódico|editora=[[Veja (revista)]]|data=09-08-1989|título=Vai acabar em pizza|local=[[São Paulo]]|paginas=56-57|issn=0100-7122}}</ref> Serpa foi o mesmo que em 1988 havia tentado - sem sucesso - intermediar o negócio de um bilhão de dólares em casas pré-fabricadas proposto pelo Dr. Roberto.<ref name="Brasileiros"/>
Filho de Maria José e Wilson Ferreira da Nóbrega, Maílson Ferreira da Nóbrega nasceu em 14 de maio de 1942, em Cruz do Espírito Santo, às margens do Rio Paraíba, na Zona da Mata paraibana. O mais velho de dez irmãos, deixou a cidade natal aos doze anos de idade, para estudar em João Pessoa, onde, aos 20 anos, passou em concurso para o Banco do Brasil.
 
=== Nóbrega vs ISTOÉ ===
'''Carreira no Banco do Brasil'''
Em 28 de abril de 1999, com o escândalo Marka/FonteCindam na berlinda, a revista semanal "[[ISTOÉ]]" publicou um [[editorial]] ("Moralização Já") onde criticava as relações "promíscuas" entre o mercado financeiro e o poder público, evidenciado pelo fato de que autoridades monetárias passavam a trabalhar como consultores imediatamente após deixar o governo - ou vice-versa - e cita especificamente Maílson da Nóbrega como exemplo.<ref>{{citar web|url=http://www.istoe.com.br/assuntos/editorial/detalhe/30611_MORALIZACAO+JA|título="Moralização já"|língua=português|editor=[[ISTOÉ]]|data=28-04-1999|acessodata=26-05-2013}}</ref> Em consequência, com base na [[Lei de Imprensa]], Nóbrega entrou com uma ação contra o semanário, pedindo explicações sobre as ilações feitas no editorial.<ref name="ISTOE">{{citar web|url=http://istoevip.terra.com.br/reportagens/32602_PUBLICACAO+DAS+EXPLICACOES+PRESTADA|título=Publicação das explicações prestadas|autor=Domingo Cecilio Alzugaray|editor=ISTOÉ|língua=português|data=14-07-1999|acessodata=26-05-2013}}</ref>
 
As explicações foram dadas na edição 1554 da revista, em 14 de julho de 1999. Nelas, o editor da "ISTOÉ", Domingo Cecilio Alzugaray, esclarece que tanto Maílson da Nóbrega quanto seu sócio Gustavo Loyola ressaltavam a expertise em órgãos públicos nos próprios currículos, mas que não havia nisso qualquer insinuação de que tivessem repassado informações privilegiadas aos bancos citados - tanto assim que eles foram à [[bancarrota]].<ref name="ISTOE"/>
Em abril de 1963, Maílson da Nóbrega, prestes a completar 21 anos, começou a trabalhar como escriturário do Banco do Brasil, em Cajazeiras, no interior da Paraíba. Lá, concluiu o ensino médio, casou-se e teve os filhos Márcio e Guilherme. Rapidamente foi promovido a investigador de cadastro e a chefe da Carteira de Crédito Agrário e Industrial (Creai) da agência. Em 1968 passa a integrar, no Rio de Janeiro, o grupo de trabalho do BB encarregado de rever as normas de crédito rural do banco. Muda-se para essa cidade no ano seguinte, quando se torna assistente da Consultoria Técnica, o mais alto órgão técnico do banco. Em 1970, é convidado para assessorar um diretor do banco e, com o início da mudança efetiva da sede do BB para a nova capital federal, Maílson muda-se no mesmo ano para Brasília, onde passa a assessorar o presidente do banco, em 1974. No ano seguinte, torna-se o titular da Consultoria Técnica.
 
'''Carreira em ministérios'''
 
Em 1977, Maílson, ainda funcionário do BB, como seria até se aposentar, é cedido ao Ministério da Indústria e do Comércio (MIC), onde organiza e chefia a Coordenadoria de Assuntos Econômicos da pasta. Lá, preparava os relatórios sobre a execução do II Plano Nacional de Desenvolvimento, cujas principais responsabilidades cabiam ao MIC, e é um dos responsáveis por planejar a primeira safra de álcool para o Proálcool. Em 1979, passa a assessorar o ministro da Fazenda, Karlos Richbieter. Permanece no cargo quando o ministro é substituído por Ernane Galvêas, que o promove a secretário geral do ministério em 1983. O país estava em situação difícil em decorrência da crise mundial detonada pela segunda Crise do Petróleo, em 1979, e pela sucessão de crises financeiras que se seguiriam com a moratória mexicana de 1982 e acarretaram a suspensão do pagamentos da dívida externa brasileira, em julho de 1983.
 
'''Modernização institucional das finanças públicas '''
 
Como secretario geral do Ministério da Fazenda, Maílson da Nóbrega, com a aprovação do ministro da pasta, Ernane Galvêas e do ministro do Planejamento, Antonio Delfim Netto, cria e coordena um grupo de trabalho que reúne cerca de 150 técnicos da Fazenda, Planejamento, MIC, Banco Central, Banco do Brasil, entre diversos outros órgãos. O objetivo é estudar minuciosamente as finanças públicas e propor alterações para modernizá-las. As medidas, combatidas especialmente por funcionários do Banco do Brasil e por políticos oportunistas, são barradas por decisão judicial, em resposta a uma ação popular, no final do último governo militar.
 
'''Diretor do European Brazilian Bank'''
 
Frustrado e alvo de muita oposição interna, Maílson da Nóbrega aceita convite para trabalhar em Londres, como diretor-executivo do Eurobraz, o European Brazilian Bank, de que o Banco do Brasil era um dos controladores. Muda-se em junho de 1984, pouco depois de iniciado turbulentamente o primeiro governo democrático depois do regime militar: com a doença e morte do presidente eleito, Tancredo Neves, e assunção do cargo por José Sarney. Durante os quase dois anos que permanece na Inglaterra, Maílson lapida-se intelectualmente: incrementa seu inglês, frequenta cursos de extensão na City University e dedica-se à leitura. Em 1987, o ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, recém empossado, o convida a retornar ao cargo de secretário-geral do Ministério da Fazenda. Maílson desembarca em Brasília dois dias depois, para assumir o posto.
 
'''Ministro da Fazenda'''
 
Com a renúncia de Bresser Pereira ao cargo, em 21 de dezembro de 1987, Maílson da Nóbrega se torna ministro interino, até dia 6 de janeiro de 1988, quando é confirmado no cargo pelo presidente José Sarney. Maílson assume o cargo tendo de enfrentar graves problemas, como inflação mensal altíssima, imenso déficit público e falta de acesso a crédito internacional, uma consequência da moratória unilateral da dívida externa, declarada por Sarney e o ministro da Fazenda Dílson Funaro no início de 1987. Num governo com escasso apoio social e político, a ambição inicial da equipe econômica era evitar o descontrole inflacionário sem recorrer a choques como congelamento de preços, salários e contratos, o que ficou conhecido como Política do feijão com arroz. Outro dos objetivos principais era regularizar as relações com a comunidade financeira internacional, o que implicava buscar um acordo com o FMI. Por tentar reduzir os gastos públicos, sua gestão ficou conhecida pelas medidas de austeridade fiscal, que desagradaram a ministros, governadores de estados, congressistas, empresários e sindicatos de trabalhadores. Até as Organizações Globo eram acusadas de fazer parte da campanha para derrubar a equipe econômica. Mesmo sob pressão e com muito desgaste, Maílson permaneceu na Fazenda. Em janeiro de 1989, a equipe econômica lançou o Plano Verão, que congelou preços e salários. Entre as medidas associadas ao plano estavam a limitação por lei dos gastos públicos, a extinção de órgãos e a privatização de grandes estatais. Nem com as árduas negociações com o Congresso as reformas estruturais foram aprovadas. Sem elas, o Plano Verão fracassou em dois meses. Num governo sem força política ao menos para extinguir órgãos, restava à equipe econômica buscar influenciar as expectativas da sociedade para que não houvesse descontrole e pânico. Foi com foco neste esforço que Maílson conduziu a economia brasileira até 18 de março de 1990, quando transmitiu o cargo a Zélia Cardoso de Melo, ministra de Economia do novo presidente, Fernando Collor de Mello. Deixou o governo aliviado por entregar o comando de uma economia que não se desorganizara, apesar da inflação 84% no seu último mês no cargo.
 
'''Consultor e articulista'''
 
Ao deixar o governo, Maílson da Nóbrega mudou-se para São Paulo, para iniciar sua carreira de consultor econômico. Ainda em 1990, começou a construir sua carteira de clientes, dos quais os primeiros foram os bancos BMC e Econômico. Em seguida, associou-se aos economistas Celso Martone e Cláudio Adilson Gonçalez para criar a MCM Consultores Associados, em que permaneceu até 1995, quando se tornou diretor do Banco BMC. No início de 1997, juntou-se a Nathan Blanche e Gustavo Loyola para criar o que se tornaria a Tendências Consultoria Integrada, renomada por suas análises da conjunto econômica e política. Seus trabalhos mais relevantes, todavia, são relacionados à construção de cenários de longo prazo, o acompanhamento do desempenho dos mais importantes setores da economia nacional e a condução de projetos especiais sob encomenda, tais como pareceres, estudos para subsidiar a defesa dos interesses dos clientes perante o CADE e órgãos reguladores, avaliações setoriais para auxiliar empresas a desenvolver ações de inteligência e assim por diante. Desde 1994 publica seus artigos em renomados veículos da imprensa: ''Folha de S. Paulo'', entre 1994 e 2000; ''O Estado de S. Paulo'', de 2000 a 2008; e ''Veja'', desde então.
 
'''Bibliografia'''
 
2010 - Maílson da Nóbrega, Louise Z. Sottomaior e Josué Leonel - ''Além do feijão com arroz – Maílson da Nóbrega – Autobiografia''; Editora Civilização Brasileira.
 
2005 - Maílson da Nóbrega – ''O futuro chegou'': instituições e desenvolvimento no Brasil. O livro discute o papel das transformações institucionais no desenvolvimento de um país. Comparando instituições brasileiras e inglesas, principalmente, Maílson busca mostrar ao leitor que a evolução institucional do Brasil criou as bases para a preservação de duas conquistas essenciais ao desenvolvimento: a democracia e a estabilidade econômica.. Editora Globo.
 
2000 - Maílson da Nóbrega – ''O Brasil em Transformação'': é uma coletânea de 100 artigos de Maílson da Nóbrega, complementados por outros três, inéditos até então. Editora Infinito (Gente).
 
'''Referências'''
* Maílson da Nóbrega, Louise Z. Sottomaior, Josué Leonel. ''Além do feijão com arroz – Maílson da Nóbrega – Autobiografia'': Ed. Civilização Brasileira, São Paulo, 2010.
 
* Maílson da Nóbrega. ''O futuro chego: instituições e desenvolvimento o Brasilu''. Ed. Globo, São Paulo 2004:.
 
* José Júlio Senna. ''Política Monetária: Ideias, experiências e evolução''. Ed. FGV, 2010.
 
* Gremaud, A., Vasconceslos, M.A., Toneto Jr., R. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006.
 
* A. Gremaud, F. Saes, R. Toneto Jr.. ''Formação Econômica do Brasil''. Ed. Atlas, 1997.
 
* Fabio Giambiagi. et al. ''Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004).'' Ed. Elsevier, 2005.
 
* M. P. Abreu. ''A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana, 1889-1989''. Ed. Campus, 1989.
 
* Luiz G. Belluzzo, J.G. de Almeida''. Depois da Queda. A economia brasileira da crise da dívida aos impasses do Real''. Ed. Civilização Brasileira, 2002.
 
* Antonio Kandir. ''A dinâmica da inflação''. Ed. Nobel, São Paulo, 1990.
 
* Guido Mantega. ''Economia: Plano Verão e Neoliberalismo''. Revista Teoria e Debate, no. 6, 1989.
 
'''Ligações externas'''
* Site de Maílson da Nóbrega – www.mailsondanobrega.com.br
 
* Tendências Consultoria Integrada – www.tendencias.com.br
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== Obras publicadas ==
* [[2010]] - Maílson da Nóbrega, Louise Z. Sottomaior e Josué Leonel. ''Além do feijão com arroz'' (autobiografia). Editora Civilização Brasileira.
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* 6== Ligações externas ==
* [http://www.mailsondanobrega.com.br Sítio oficial de Maílson da Nóbrega]
* [http://www.diariodocentrodomundo.com.br/legou-uma-inflacao-de-80-ao-mes-aos-brasileiros-e-virou-estrela/ Legou uma inflação de 80% ao mês aos brasileiros e virou estrela]
 
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