Maílson da Nóbrega: diferenças entre revisões

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=== Carreira no Banco do Brasil ===
Em abril de 1963, Maílson da Nóbrega, prestes a completar 21 anos, começou a trabalhar como escriturário do [[Banco do Brasil]], em Cajazeiras, no interior da Paraíba. Lá, concluiu o ensino médio, casou-se e teve os filhos Márcio e Guilherme. Rapidamente foi promovido a investigador de cadastro e a chefe da [[Carteira de Crédito Agrário e Industrial]] (Creai) da agência.
Em 1968 passa a integrar, no Rio de Janeiro, o grupo de trabalho do BB encarregado de rever as normas de crédito rural do banco. Muda-se para essa cidade no ano seguinte, quando se torna assistente da [[Consultoria Técnica]], o mais alto órgão técnico do banco. Em 1970, é convidado para assessorar um diretor do banco e, com o início da mudança efetiva da sede do BB para a nova capital federal, Maílson muda-se no mesmo ano para Brasília, onde passa a assessorar o presidente do banco, em 1974. No ano seguinte, torna-se o titular da Consultoria Técnica.
 
 
==== Carreira em Ministérios ====
Em 1977, Maílson, ainda funcionário do BB, como seria até se aposentar, é cedido ao [[Ministério da Indústria e do Comércio]] (MIC), onde organiza e chefia a Coordenadoria de Assuntos Econômicos da pasta. Lá, preparava os relatórios sobre a execução do [[II Plano Nacional de Desenvolvimento]], cujas principais responsabilidades cabiam ao MIC, e é um dos responsáveis por planejar a primeira safra de álcool para o [[Proálcool]].
Em 1979, passa a assessorar o ministro da Fazenda, [[Karlos Richbieter]]. Permanece no cargo quando o ministro é substituído por [[Ernane Galvêas]], que o promove a secretário geral do ministério em 1983. O país estava em situação difícil em decorrência da crise mundial detonada pela segunda [[Crise do Petróleo]], em 1979, e pela sucessão de crises financeiras que se seguiriam com a moratória mexicana de 1982 e acarretaram a suspensão do pagamentos da dívida externa brasileira, em julho de 1983.
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Durante os quase dois anos que permanece na Inglaterra, Maílson lapida-se intelectualmente: incrementa seu inglês, frequenta cursos de extensão na [[City University]] e dedica-se à leitura.
Em 1987, o ministro [[Luiz Carlos Bresser Pereira]], recém empossado, o convida a retornar ao cargo de secretário-geral do Ministério da Fazenda. Maílson desembarca em [[Brasília]] dois dias depois, para assumir o posto.
 
 
== Ministro da Fazenda ==
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* - Maílson da Nóbrega, Louise Z. Sottomaior, Josué Leonel. Além do feijão com arroz – Maílson da Nóbrega – Autobiografia: Ed. Civilização Brasileira, São Paulo, 2010.
* - Maílson da Nóbrega. O futuro chego: instituições e desenvolvimento o Brasilu. Ed. Globo, São Paulo 2004:.
* - José Júlio Senna. Política Monetária: Ideias, experiências e evolução. Ed. FGV, 2010.
* -Gremaud, A., Vasconceslos, M.A., Toneto Jr., R. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006.
* - A. Gremaud, F. Saes, R. Toneto Jr.. Formação Econômica do Brasil. Ed. Atlas, 1997.
* - Fabio Giambiagi. et al. Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004). Ed. Elsevier, 2005.
* - M. P. Abreu. A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana, 1889-1989. Ed. Campus, 1989.
* - Luiz G. Belluzzo, J.G. de Almeida. Depois da Queda. A economia brasileira da crise da dívida aos impasses do Real. Ed. Civilização Brasileira, 2002.
* - Antonio Kandir. A dinâmica da inflação. Ed. Nobel, São Paulo, 1990.
* - Guido Mantega. Economia: Plano Verão e Neoliberalismo. Revista Teoria e Debate, no. 6, 1989.
 
 
== Ligações externas ==