Método D'Hondt: diferenças entre revisões

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O Brasil não utiliza a fórmula D'hondt, mas uma combinação da cota Hare com o de um sistema de divisores para as cadeiras distribuídas nas sobras. Neste sentido, ver NICOLAU, Jairo. Sistemas Eleitorais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012. p.56
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Apesar de se dizer que o método d'Hondt é um sistema de votação favorável à representação das minorias, este é menos vantajoso para elas do que o [[método de Sainte-Laguë]], também frequentemente utilizado.
 
O exemplo abaixo não representa a realidade. De facto o método faz inflaccionar o nº de deputados quando um dos partidos tem clara vantagem sobre os restantes. Se por exemplo o partido A tiver 56% dos votos pode ter 71% dos deputados a eleger.
 
O método d'Hondt é introduzido nas democracias pelos partidos grandes de modo que assim os deputados não sejam pulverizados pelos pequenos partidos e deste modo inviabilizar a continuação da hegemonia dos grandes partidos.
 
== Exemplo prático (conversão dos votos em mandatos) ==
O [[círculo eleitoral]] "X" tem direito a eleger 7 deputados e concorrem 4 partidos: A, B, C e D. Apurados os votos, a distribuição foi a seguinte: A - 12.000 votos; B - 7.500 votos; C - 4.500 votos; e D - 3.000 votos. Da aplicação do método d'Hondt resulta a seguinte série de quocientes:
 
{| BORDERcellpadding="2" CELLSPACINGcellspacing="3" CELLPADDINGborder="21"
|-
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