Para o Judaísmo e o Islamismo, não há pecado original. Judeus e muçulmanos adotam a [[Pelagianismo|doutrina pelagiana]], embora segundo a doutrina muçulmana todos os seres humanos ao nascerem sejam tocados pelo Diabo.
Para o Judaísmo, não há pecado original e o corpo é visto como um todo unificado com a alma humana, devendo ser cuidado e preservado saudavelmente. Os seres humanos devem fazer «teshuvá», retorno aos valores das 7 Leis de Noé (não-judeus) e das 613 Mitzvot (judeus). O Mundo é visto como bom e os seres humanos devem cuidar dele, através do trabalho e da acção sobre o cosmos, sempre a partir dos valores das 7 Leis de Noé e das 613 Mitzvot. O sexo heterossexual é visto como natural e bom, desde que seja a partir das orientações de inter-relacionamento das 7 Leis de Noé e das 613 Mitzvot. Se a Torá condena e proibe, severamente e sem hesitações, a pornografia, o erotismo, a homossexualidade, o adultério (ou seja, um homem ter relações sexuais com uma mulher casada com outro homem) e a masturbação, o sexo, no contexto do casamento heterossexal (que deve ser sempre legalizado num contrato de casamento por um sistema de código civil das várias nações), é incentivado e defendido ao extremo, bem como ter filhos biológicos. Para o Judaísmo, o divórcio é legítimo e desejável, se o casamento não funcionou, mas deve ser sempre entendido como um último recurso, para o lar não ser destruído.
