Embraer EMB 120: diferenças entre revisões

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O '''EMB 120''' ou '''Brasilia'''{{nota de rodapé|No nome do avião a [[palavra]] é grafada <u>sem</u> acento agudo: '''Brasilia'''.<ref name=centrohistorico>{{Citar web |url=http://www.centrohistoricoembraer.com.br/pt-BR/HistoriaAeronaves/Paginas/EMB-120-Brasilia.aspx |título=EMB 120 Brasilia |publicado=Centro Histórico Embraer |acessadoem=8 de junho de 2014}}</ref><ref name=operationsmanual>{{Citar web |url=http://www.smartcockpit.com/docs/SECTION6-22-AUXILIARY-POWER-UNIT.pdf |formato=PDF |língua=inglês |título=Operations Manual, Section 6-22: Auxiliary Power Unit |data=30 de agosto de 1990 |acessadoem=8 de junho de 2014 |autor=Embraer |publicado=SmartCockpit |páginas=14 |notas=Seção 6-22 do Manual de Operações do EMB 120: Unidade Auxiliar de Energia (APU).}}</ref> Como se pode constatar na ficha técnica do avião,<ref name=centrohistorico/> '''EMB 120''' é o código que a fabricante criou para identificar seu produto (avião), ao passo que '''Brasilia''' (sem acento agudo) é o nome comercial que a fabricante atribuiu a esse produto.}} é um [[avião]] [[turboélice]] [[bimotor]], pressurizado, de alta performance, capaz de transportar 30 passageiros em viagens interestaduais. Foi projetado, desenvolvido e fabricado em larga escala no [[Brasil]] a partir da [[década de 1980]] pela então [[EMBRAER]], que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o bimotor turboélice para uso executivo [[Embraer EMB-121 Xingu|EMB-121 Xingu]], inclusive o projeto de [[fuselagem]], estabilizadores vertical e horizontal em "T" e o seu então inovador sistema de pressurização.<ref name=centrohistorico/>
 
Em 1994 o Brasilia foi o avião regional com maior número de operadores no mundo, sendo utilizado por 26 empresas em 14 países. Em 1996 recebeu da [[FAA]] (''Federal Aviation Administration'') um prêmio especial de segurança, tendo sido entregues 352 aeronaves para 33 operadores internacionais, ao longo de quase duas décadas de produção.<ref name=centrohistorico/> Sua fabricação foi encerrada em 2001, quando já estava sendo produzido o seu modelo sucessor [[Embraer ERJ-145|ERJ-145]].<ref>{{Citar livro |título= Cadeia produtiva aeronáutica brasileira|editora= BNDES|ano= 2009|páginas= 552|volumes= |isbn= 978-85-87545-30-5|url= http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro/cadeia_aeronautica.pdf}}Seção 1.1.1, pág. 37</ref>
 
== História ==
Após os bons resultados obtidos com o [[Embraer EMB-110 Bandeirante|EMB-110 Bandeirante]], a então EMBRAER lançou em abril de 1980 o projeto do EMB 120, que logo alcançou uma carteira de pedidos com mais de 100 unidades, garantindo o sucesso futuro da aeronave.
 
Seu primeiro [[voo]] ocorreu em [[29 de julho]] de [[1983]] e sua entrada em serviço ocorreu em [[1985]], na empresa [[estadunidense]] ASA (''Atlantic Southeast Airlines''), de [[Atlanta]].<ref name=centrohistorico/>
 
Inicialmente, o Brasilia foi fabricado na versão "''stardard"'', com motores Pratt & Whitney PW115 de 1&nbsp;500 shp de potência e cerca de mil [[quilômetro]]s de alcance. Posteriormente, a partir da [[década de 1990]], passou a ser fabricado na versão "Advanced ER", com motores Pratt & Whitney PW118 de 1&nbsp;800 shp de potência, dotados de [[Hélice|hélices]] quadripás da marca Hamilton Standard, velocidade de cruzeiro de aproximadamente 550 km/h e alcance de aproximadamente 1&nbsp;500km.<ref name=folhaonline>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/preparese/aviao-embraer_brasilia.shtml |título=Embraer 120-Brasília |notas=Perfil do EMB 120 |publicado=Folha Online |autor=Marcos Resende |acessodata=8 de junho de 2014}}</ref>
 
== Design e desenvolvimento ==
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A partir da década de 1980, os engenheiros da então EMBRAER já possuíam o domínio de uma variedade de tecnologias e experiência conquistadas durante a pesquisa, o desenvolvimento e a fabricação de outros modelos de aeronaves, incluindo o Embraer Bandeirante e o Embraer Xingu.
 
Uma parte das novas tecnologias e expêrienciaexperiência adquiridas no processo de desenvolvimento e fabricação do Embraer Xingu, incluindo a tecnologia de pressurização, foi utilizada como base para dar origem ao Brasilia.
 
Com a moderna tecnologia de [[Asa (aviação)|asas]] de perfil supercrítico em mãos, já na década de 1980 a então EMBRAER conseguiu criar e desenvolver o Brasilia, na época o turboélice bimotor para transporte regional de passageiros mais veloz, mais econômico e mais leve da sua categoria de 30 assentos.
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Nessa mesma época, a versão "''Quick Change"'' do Brasilia foi lançada, adaptada para transporte de passageiros e de carga, aumentando assim a produtividade do equipamento.
 
Cerca de 350 unidades do Brasilia foram fabricadas, a maior parte ainda está voando, transportando passageiros e cargas aéreas em viagens interestaduais, o que comprova na prática as características da aeronave.