Avivamento: diferenças entre revisões

Para entender melhor a natureza dos avivamentos é bom citar aqui, algumas pessoa que estudaram sobre o assunto como também pessoas que foram testemunhas oculares, sendo que, elas, também, foram instrumentos de Deus para manifestá-la. Como, também, pessoas que tiveram certa compreensão do que é avivamento por experimentá-la. Por exemplo:

 

“Um avivamento sempre inclui convicção de pecado por parte da Igreja. Professos decaídos não podem despertar-se e começar logo no serviço de Deus, sem que haja profundo esquadrinhamento do coração. As fontes do pecado precisam romper-se. Crentes que se acham em declínio espiritual serão levados ao arrependimento. Um avivamento nada mais, nada menos é do que um novo começo de obediência a Deus. Tal como na conversão do pecador, o primeiro passo é um arrependimento profundo, o quebrantamento do coração, a prostração no pó perante Deus, com profunda humildade e o abandono do pecado. A fé dos crentes será renovada. Enquanto permanecem no resfriamento espiritual, são cegos para o estado dos pecadores. Seus corações são empedernidos. As verdades bíblicas têm para eles aspecto de sonho: admitem que seja tudo verdade, sua consciência e seu juízo assentem, porém sua fé não o vê destacado em alto relevo, em toda a ardente realidade da eternidade. Quando, porém, entram em um avivamento, não mais vêem homens como árvores andando: enxergam as coisas à luz fulgurante que renovará o amor de Deus em seus corações, o que os levará a trabalhar com ardor para trazer outros a Deus”.

Arthur Wallis, no seu livro “In The Day of Thy Power”, escreve o seguinte: É o uso que determina o significado de qualquer palavra. Portanto, para encontrarmos a definição de avivamento, temos de nos voltar para o povo de Deus dos anos transactos, que tem empregado esta palavra de uma maneira semântica consistente pelos séculos fora, até, nos tempos modernos, acaba por ser utilizada num sentido menos amplo, mais limitado. Numerosas produções literárias sobre o assunto que chegaram até nós, confirmarão que avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas das coisas espirituais. É Deus revelando-Se ao homem em solene santidade e irresistível poder. É uma intervenção tão manifesta de Deus que as personalidades humanas ficam na sombra e os programas humanos são abandonados. É o homem retirando-se para o fundo da cena por Deus ter entrado em campo. É o Senhor desnudando o Seu santo braço e operando com extraordinário poder sobre os santos.

 

G. J. Morgan exprime-se desse modo: É despertar de novo na humanidade a consciência de Deus, mediante a presença interior do Espírito Santo ― reanimar a vida do crente; não é para o não-regenerado, visto este estar ‘morto em delitos e pecados’. Não pode haver avivamento aí, visto não haver vida a reanimar. Mas, sempre que se produz um avivamento entre os crentes, haverá sempre conversão de almas. Tem um duplo significado, implicando o avivamento da vida e vigor espirituais entre os crentes e a conversão dos pecadores. É Deus manifestando-Se através da vida humana, fazendo jorrar o Seu poder redentor em frutos de justiça e santidade, na constituição da Sua Igreja, na reprodução da vida espiritual, uma nova encarnação da alegria e arroubo do Evangelho dos prados da Galiléia, um brado glorioso do Pentecostes subindo numa doxologia de amor redentor.

Joseph W. Kemp, numa alocução presidencial à União Batista da Nova Zelândia, afirmou: Falando com rigor, avivamento é sinônimo de reanimar aquilo que já tinha vida, mas, que caiu num estado de declínio. Aplica-se principalmente à igreja no seu todo e aos crentes individualmente considerados. Evangelismo, tal como empregamos esta palavra, e também pela sua derivação, refere-se, antes de mais, à proclamação do Evangelho aos que não foram ainda salvos. Fazer do evangelismo sinônimo de avivamento é ser infiel ao ensino do Novo Testamento. A Igreja é responsável pelo evangelismo e não pelo avivamento. Somos chamados ao evangelismo; para o avivamento, somos remetidos à soberana graça de Deus.

 

William B. Sprague: Onde quer que virdes a religião subir de um estado de depressão relativa para um plano de maior vigor e força; onde quer que virdes crentes professos tornarem-se mais fiéis ante as suas obrigações e a força da Igreja aumentar mediante novos acréscimos de piedade – aí tendes um estado de coisas que podereis, sem hesitar, definir como um avivamento.

 

O avivamento realmente é uma necessidade em meio ao Povo de Deus (o Corpo de Cristo) e isto é desde os primórdios quando Deus estabeleceu uma nação (Ex. 19:5, 6) por meio de Abraão (Gn. 12:1-3; 17:1-9) para que o Seu Nome fosse conhecido sobre a face da Terra, manifestando a Sua Glória (Dt. 28:18, 19; 1 Pe 2:9; Hc. 2:14).