Medicina tradicional: diferenças entre revisões

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'''Medicina Tradicional''' (- '''MT)''' refere-se ao conjunto de práticas em Saúde desenvolvidas antes do que se classifica como medicina moderna (ou convencional) e que ainda hoje são praticadas por diversas culturas em todo o mundo.
[[Imagem:Arabic herbal medicine guidebook.jpeg|thumb|250px|Manual [[árabe]] de [[fitoterapia]], cerca de [[1334]] ]]
 
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Em alguns países utilizam-se indistintamente os termos [[medicina complementar]], [[medicina alternativa]] ou medicina não-convencional, e medicina tradicional. (OMS, 2000)
 
“Medicina tradicional" é um termo amplamente utilizado para referir-se aos diversos sistemas de Medicina Tradicional, como por exemplo a [[medicina tradicional chinesa]], a [[Ayurveda|ayurvédica]] [[hindu]], a medicina [https://es.wikipedia.org/wiki/Medicina_Unani [unani]] - árabe e as diversas formas de medicina indígena.
Abrange terapias com medicação à base de [[ervas]], partes de [[animais]] ou [[minerais]], e terapias sem medicação, como a [[acupuntura]], as terapias manuais e as terapias espirituais.
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Em princípio a medicina popular (folk) não profissional (religiosa) pode ser transformada em prática profissional por vários mecanismos de legitimação social, exige um especialista e um processo médico - sagrado (iniciático) de especialização, caracteriza-se por possuir escolas, documentos, mestres e discípulos.
 
Numa comparação entre as proposições de Peter Berger e seu “dossel de símbolos” que compõem a pluralidade dos sistemas simbólicos alternativos do mundo moderno e a “eficácia simbólica” do [[xamanismo|xamãnicos]] e psicanálise [[Levi Strauss]], Figueira, 1976 contribui para compreensão da organização simbólica das sociedades complexas propondo o uso do têrmotermo “terapêuticas” para todos os recursos que uma [[sociedade]] põe a disposição de sujeitos que estão doentes ou que, por diversos motivos, atravessam períodos críticos de vida.
 
Para esse autor a [[psicanálise]], [[umbanda]] e sistemas xamãnicos têm em comum a característica de atuarem como sistemas simbólicos nas tentativas de ajustamento do [[indivíduo]] às comunidades sócio-lingüísticalinguística (atuando como matrizes de significado) nos indivíduos e/ou sistemas simbólicos individuais que se caracterizam por encontrarem-se em isolamento, processo de intercomunicação e relativização ou desorientação (não ajustamento ou estraçalhamento de relações sociais de fidelidade a grupo e alianças).
Os [[candomblé|candomblés]] e a umbanda no [[Brasil]] já foram proibidos e/ou autorizados pela polícia para se instalarem nos bairros urbanos até quase finais do século XX.
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Corresponde mais exatamente a uma forma de evolução distinta, visível nos olhos da antropologia médica clínica, para desgosto dos evolucionistas que querem ver na ciência ocidental, uma conseqüência natural do desenvolvimento dos sistemas mágicos – religiosos (míticos).
 
=={{Ver também}}==
[[Imagem:N'anga.jpg|thumb|200px|[[Curandeiro]] [[Shona (povo)|Shona]] registrado na ZINATHA (Zimbabwe National Traditional Healer's Association]]
*[[Antropologia da Saúde|Antropologia médica]]
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* [http://www.jornaldomauss.org/periodico/?p=1122 Plantas sagradas e dádiva], por Eric Sabourin. ''Jornal do Mauss'', 22 julho 2009
 
[[Categoria: Antropologia médica]]