Capitania do Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

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Esta parcela mais ao norte da Capitania de São Vicente havia sido abandonada por seu [[donatário]] [[Martim Afonso de Sousa]], que nunca se interessou em seu povoamento.
 
Por não ter sido ocupada por [[Portugal | portugueses]], a região da baía de Guanabara sofreu uma tentativa de colonização por parte dos [[França | franceses]], entre [[1555]] e [[1567]], a chamada [[França Antártica]].
 
Com a primeira fundação da cidade de [[Rio de Janeiro (cidade)|São Sebastião do Rio de Janeiro]], em 1565, reverteu para a Coroa como '''Capitania Real do Rio de Janeiro''', tendo como primeiro mandatário [[Estácio de Sá]] ([[1565]]-[[1567]]).
 
Em [[1575]], o então [[Lista de governadores do Rio de Janeiro|governador da capitania]] do Rio de Janeiro, [[Antônio Salema]], reuniu um exército de portugueses apoiado por uma tropa de índios catequizados, com o objetivo de exterminar o domínio franco-tamoio que já durava vinte anos no litoral norte da capitania. Temendo perder seus territórios, os índios [[tamoio]]s, ainda aliados aos [[França|franceses]], foram praticamente dizimados por conta da insurreição, denominada [[Guerra de Cabo Frio]].
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Em [[3 de novembro]] de [[1709]], em consequência da [[Guerra dos Emboabas]] (entre [[1707]] e 1709) e da fragilidade do controle de [[Coroa Portuguesa]] sobre a região das recém-descobertas minas de ouro na parte sul da [[Colônia do Brasil]], a antiga [[Capitania de São Vicente]] absorveu terras do interior da Capitania do Rio de Janeiro e foi criada a [[Capitania de São Paulo e Minas de Ouro]].
 
Em [[1720]], a vila de [[Paraty]] é transferida para a [[Capitania de São Paulo]], situação que permanece até [[1727]], quando aquela é reincorporada ao Rio de Janeiro, o que lhe dá, desde então, praticamente a mesma configuração territorial dos dias atuais, com exceção da região além do Rio Itabapoana, desmembrada em prol da [[Capitania do Espírito Santo]] ainda no século XVIII, e de parte do atual [[Noroeste Fluminense]] (atuais municípios de [[Natividade]], [[Porciúncula]], [[Varre-Sai]] e [[Bom Jesus do Itabapoana]]) é transferida daquela capitania à do Rio de Janeiro.
 
Neste mesmo ano de 1748, por decisão da metrópole, a capitania de São Paulo passa a ficar subordinada à [[capitania do Rio de Janeiro]], recuperando, em [[1765]] sua autonomia, sob a administração de [[Luís António de Sousa Botelho Mourão]], o terceiro [[Morgado de Mateus]], criando várias vilas em território paulista.
 
Durante todo o período colonial, em particular neste em que o Rio de Janeiro foi uma capitania, foram fundadas as seguintes vilas, muitas das quais ainda existentes como municípios, além da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: [[Angra dos Reis]] (1608), [[Cabo Frio]] (1615), [[Paraty]] (1667), [[Campos dos Goytacazes]] (1677), [[Cachoeiras de Macacu]] (1679), [[Magé]] (1696), [[São João da Barra]] (1676), [[São João Marcos]] (1733), e [[Itaguaí]] (1818).
Em [[28 de fevereiro]] de [[1821]], por decisão das Cortes Portuguesas, as capitanias hereditárias do Reino do Brasil se tornaram [[província#Províncias no Brasil|províncias]].
 
Em [[28 de fevereiro]] de [[1821]], por decisão das [[Cortes Portuguesas]], as capitanias hereditárias do Reino do Brasil se tornaram [[província#Províncias no Brasil|províncias]].