Persistência da visão: diferenças entre revisões

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'''Persistência da visão''' ou '''persistência retiniana''' designa o [[fenómeno]] ou a [[ilusão]] provocada quando um objecto visto pelo [[olho humano]] ''persiste'' na [[retina]] por uma fracção de segundo após a sua [[percepção]]. Assim, imagens projectadas a um ritmo superior a 16 por segundo, associam-se na retina sem interrupção.
 
Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma fracçõãofracção de tempo para "esquecê-la". Assim, quando os [[fotograma]]s de um filme de cinema são projectados na tela, o olho misturaria os [[fotograma]]s anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objecto colocado à esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, cria a ilusão de que o objecto se desloca da esquerda para a direita.
 
Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais complexa e que essa explicação não é inteiramente correcta. Sabe-se hoje que a ilusão de óptica provocada pela exibição de imagens em seqüência se divide entre o [[movimento beta]] e o [[movimento phi]]. Avanços nas áreas da fisiologia e neurologia procuraram demonstrar já nos anos 70 que a persistência da visão seria um mito. Hoje ainda o conceito é usado, especialmente por teóricos do cinema.
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Pode defender-se que de facto o [[fenómeno]] existe, visto que a percepção é todo um processo que envolve não só o órgão perceptor como também o [[cérebro]], que interpreta essa percepção e subjectivamente a retém.
 
Os filmes ou sequências de imagens em [[vídeo]] mostram o movimento mais suave e menos saltitante. Um filme de [[celulóide]] é impressinado a 24 fotogramas por segundo. Hoje o [[Vídeo digital]] (ou DV) é gravado a 25 (Europa]) ou 29.97 q/s (cerca de 30 ''frames'' por segundo - EUA).
 
==Ligações externas==