Banco central: diferenças entre revisões

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O primeiro banco central de que se tem notícia foi o [[Banco da Inglaterra]]. Ele surgiu em [[1694]] como uma sociedade anônima privada. Como contrapartida de empréstimos para financiar a guerra contra a [[França]] o Rei [[William de Orange]] concedeu ao banco o monopólio de emissão de moeda na região de [[Londres]], dando-lhe assim duas das funções clássicas de um banco central: Era banqueiro do governo e também detinha monopólio de emissão (apesar de restrito).
 
Devido ao grande prestigio e confiabilidade alcançados pelo [[Banco da Inglaterra]], os outros bancos começaram a a prática de ali manter depósitos e garantias. Nos séculos [[século XVIII|XVIII]] e [[século XIX|XIX]] houve uma proliferação de pequenos bancos [[rural|rurais]] na [[Inglaterra]], que para evitar quebras e crises de confiança, mantinham depósitos de garantia nos grandes bancos de [[Londres]], que por sua vez mantinham seus depósitos de garantia no Banco da Inglaterra. Com isso ele se destacou com o ''eixo'' do [[sistema bancário]] inglês. Por volta de meados do século XIX o Banco da Inglaterra começou a fazer liquidações de saldos entre os depósitos que os outros bancos mantinham junto a ele, criando as bases dos sistemas de compensação bancária e assumindo enfim o terceiro papel tradicional de um banco central: o de Banco dos Bancos.
 
Seguiu-se que ele era o único banco habilitado a servir como prestamista de última instância quando surgiam crises no [[sistema financeiro]], evitando assim a [[reação em cadeia]] provocada pelas falências bancárias e as crises de confiança. Assim, assumia também o mais este dentre os papéis clássicos.