Mamona: diferenças entre revisões

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'''''Ricinus communis''''' '''[[Carolus Linnaeus|L.]]''', [[Nomenclatura vernácula|conhecido popularmente]] como '''mamona''', '''mamoneira''', '''carrapateira''', '''carrapato'''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. '986. p. 1 074.</ref> e '''rícino''', é uma [[planta]] da [[Família (biologia)|família]] das [[euforbiácea]]s, bem como a [[semente]] dessa planta. Recebe outras designações, conforme a região: em algumas regiões da [[África]], é ''abelmeluco''; na [[língua inglesa]], é ''castor bean''; na [[língua espanhola]], é ''ricino'', ''higuerilla'', ''higuereta'' e ''tártago''.
 
O seu principal produto derivado é o óleo de mamona, também chamado [[óleo de rícino]]. Embora seja usado na medicina popular como [[purgativo]], este óleo possui largo emprego na indústria química devido a uma característica peculiar: possui uma [[hidroxila]] (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Plantas do gênero ''Lesquerella'' também produzam óleo hidroxilado, mas elas ainda não são cultivadas comercialmente. O ácido graxo hidroxilado se chama ácido ricinoleico. Outra importante propriedade do óleo de mamona é ser composto entre 80 e 90 por cento de um único ácido graxo (ácido ricinoleico), o qual lhe confere alta [[viscosidade]] e solubilidade em álcool a baixa [[temperatura]]. Pode ser utilizado como matéria prima para o [[biodiesel]], mas a quase totalidade do óleo de produzido no mundo tem sido utilizado pela indústria química para produtos de maior valor agregado. Vai Corinthians!!!
 
A semente é [[toxicidade|tóxica]] devido principalmente a uma [[proteína]] chamada [[ricina]], que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses<ref>Soto-Blanco B, Sinhorini IL, Gorniak SL, Schumaher-Henrique B. 2002. Ricinus communis cake poisoning in a dog. Vet Hum Toxicol. Jun 44(3):155-6.</ref>. O óleo é de difícil [[digestão]] (provoca diarreia), mas o maior risco na ingestão da semente é a [[toxina]] ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen. Um terceiro componente ativo na mamoneira é a ricinina (não confundir com ricina). A ricinina é um [[alcaloide]] que pode ser encontrado em todas as partes da planta. Este alcaloide tem efeito sobre o [[sistema nervoso central]] e pode causar diversos efeitos como [[convulsão]], melhoria da memória, falta de equilíbrio e outros. As maiores concentrações de ricinina são encontradas nas flores e em folhas jovens.