António José Seguro: diferenças entre revisões

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'''António José Martins Seguro''' ([[Penamacor]], [[11 de março]] de [[1962]]) é um [[político]] [[Portugal|português]], membro do [[Partido Socialista (Portugal)|Partido Socialista]]. Atualmente é Professor convidado na [[Universidade Autónoma de Lisboa|Universidade Autónoma de Lisboa.]]
 
Concluiu o ensino secundário no Externato de Nossa Senhora do Incenso, em [[Penamacor]], tendolicenciou-se depois em ido Relações estudar Internacionais [[Gestão pela  UniversidadeAutónoma  de Empresas]] Lisboa  e  concluiu  uma  Pós-Graduação  em  Ciência  Política,  no [[Instituto Superior dedas CiênciasCiencias do Trabalho e da Empresa]], e acabando por se [[Licenciatura|licenciar]]Instituto emSuperior [[Relaçõesdas Internacionais]],Ciências nado [[UniversidadeTrabalho Autónomae deda LisboaEmpresa]].
 
Entre 1991 e 1995  foi  [[Deputado]] na [[Assembleia da República]] e um dos colaboradores mais próximos de [[António Guterres]], pertencendo ao núcleo mais restrito que preparou e executou a estratégia que  conduziram à  vitória do PS nas eleições legislativas de 1995.
Foi director do jornal ''A Verdade ou Mentira'' e chegou a secretário-geral da [[Juventude Socialista]], cargo que ocupou entre [[1990]] e [[1994]]. Deputado à [[Assembleia da República]], de [[1991]] a [[1995]], veio a integrar os [[XIII Governo Constitucional|XIII]] e [[XIV Governo Constitucional|XIV]] Governos Constitucionais, tendo ocupado o seu último cargo governativo como ministro-adjunto de [[António Guterres]], entre [[2001]] e [[2002]].
 
Na sequência dessa vitória, exerceu funções governativas como secretário de estado da juventude e mais tarde, de adjunto do Primeiro Ministro, no [[XIII Governo Constitucional de Portugal|XIII Governo Constitucional]]
Entre 1999 e 2001, foi deputado ao [[Parlamento Europeu]], tendo sido co-autor do ''Relatório do Parlamento Europeu sobre o [[Tratado de Nice]] e o futuro da [[União Europeia]].''
 
Entre 1999 e  2001, foi deputado ao [[Parlamento Europeu]], tendo sido co-autor do ''Relatório do Parlamento Europeu sobre o [[Tratado de Nice]] e o futuro da [[União Europeia]].'' Em 38 anos de participação europeia, António José Seguro foi o único português a quem foi atribuído a responsabilidade de elaboração de um relatório sobre um Tratado Europeu.
Em 2002, regressou à [[Assembleia da República]], onde liderou a bancada parlamentar do [[Partido Socialista (Portugal)|PS]] (IX Legislatura, 2004-05), tendo presidido às Comissões Parlamentares de Educação e Ciência (X Legislatura) e de Assuntos Económicos, Inovação e Energia (XI Legislatura).
 
No Parlamento Europeu foi ainda Vice Presidente do Grupo Parlamentar Socialista no Parlamento Europeu, com o pelouro da [[Organização Mundial do Comércio]], Presidente da Delegação dos Deputados Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu e Presidente da Delegação para as relações com os Países da América Central, México e Cuba, do Parlamento Europeu.
Dirigiu também o Gabinete de Estudos do [[Partido Socialista (Portugal)|PS]], de 2002 a 2004.
 
Em Julho de 2001, a convite do Primeiro Ministro António Guterres, António José Seguro renuncia ao seu mandato no Parlamento Europeu e assume as funções de Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, até Abril de 2002.
Foi eleito secretário-geral do [[Partido Socialista (Portugal)|Partido Socialista]] a 24 de Julho de 2011 com 23 943 votos (57,98%), contra os 11 280 votos (42,02%) do concorrente, [[Francisco Assis]].<ref>[http://www.ps.pt/noticias/antonio-jose-seguro-eleito-secretario-geral-do-partido-socialista/itemid-27]</ref>
 
Em 2002, regressou à [[Assembleia da República]], onde liderou a bancada parlamentar do [[Partido Socialista (Portugal)|PS]] (IX2004 Legislatura,e 2004-052005), tendo presidido às Comissões Parlamentares de Educação e Ciência (X  Legislatura) e de Assuntos Económicos, Inovação e Energia (XI Legislatura). Dirigiu também o Gabinete de Estudos do PS, de 2002 a 2004.
Em 2013, foi reeleito para o cargo que desempenhava com 24 843 votos (96,53%), contra os 892 votos (3,46%) do concorrente, Aires Pedro.<ref>[http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3165898&page=-1]</ref>
 
Em 2003, foi relator no parlamento português do Relatório sobre os trabalhos da Convenção que aprovou o projeto de Tratado que  estabelece uma "Constituição  para  a  Europa”,  que viria a ser editado pela Assembleia da República, Novembro de 2004.
Na sequência da intenção anunciada por [[António Costa]] de disputar a liderança do PS, devido a uma vitória pouco expressiva do partido nas eleições europeias de 2014 (31,46% dos votos), Seguro marcou eleições primárias com vista à escolha do candidato a primeiro-ministro para 28 de setembro desse ano.<ref>[http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=151227]</ref> No dia 28, Seguro admitiu a derrota (31,54% dos votos) face a António Costa (67,77%), tendo-se demitido do cargo de secretário-geral do [[Partido Socialista (Portugal)|Partido Socialista]].<ref>[http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/seguro_demite_se_de_secretario_geral_do_ps.html]</ref>
 
Em 2007,  coordena os trabalhos de Reforma e Modernização da Assembleia da  República que ficou conhecida como a Reforma de 2007, na base  do Relatório que ele próprio coordenou no interior do seu grupo parlamentar.
 
Foi eleito secretário-geral do Partido Socialista a 23 de Julho de 2011 com dois terços dos votos e reeleito, em Abril de 2013 com mais de 95% dos votos. Nas duas eleições António José Seguro teve opositores.
 
Em Agosto de 2011 foi eleito Conselheiro de Estado pelo Parlamento português.
 
Em  Outubro  de  2014,  na  sequencia  de ter  cessado funções  como  Secretário Geral do PS, renuncia aos mandatos de conselheiro de Estado e de Deputado à Assembleia da República. (Declaração de 28 de Setembro de 2014).
 
A sua liderança do PS  deixou marcas no  país, das quais se destacam: a luta pela separação entre política e negócios;  a credibilização da política ao só prometer aquilo que tem certeza de poder cumprir; a abertura do PS à sociedade com a criação do Laboratório  de Ideias  e Propostas  para Portugal e a  realização das  primeiras  eleições primárias em Portugal; a proposta de lei para que os eleitores pudessem escolher o seu Deputado e não apenas o partido  político;  e a necessidade da União Europeia completar a zona euro sem a qual os povos europeus não sairão da crise. Foi o primeiro político português a fazê-lo e, na altura, foi muito criticado por isso. Hoje essa ideia é praticamente consensual.
 
Sob a sua liderança, o PS  venceu  as duas eleições nacionais que disputou: autárquicas (2013) e europeias (2014). Nas eleições autárquicas, pela primeira vez desde o 25 de Abril de 74, um só partido ganhou 150 Câmaras Municipais.
 
Nas eleições  europeias, o PS foi um dos cinco partidos socialistas europeus a vencer as eleições (os outros 23 perderam) e foi o partido socialista na oposição mais votado em toda a Europa.
 
Com  a  sua  estratégia, em tempos de enorme austeridade e com a herança de um memorando assinado com a [[Troica]], conseguiu impedir o crescimento das  forças à sua  esquerda e infligir as duas maiores derrotas que a direita conheceu nos últimos 40 anos.
 
Foi, durante três anos, colunista do [[jornal Expresso]], cujos artigos deram origem ao seu livro “compromissos para o futuro (Junho,2011) e foi orador em várias conferências  das  quais  se  destacam: “There is na alternative. Lessons  from Portugal”,  na [[London School of Economics]], Londres; The Economic, Lisbon Summit – The Outlook for Economic Growth and Reform, promovido pelo The Economist;  “O  Estado  e  a  Economia  –  um  orçamento  pós-troica”,  promovido pelo  Instituto  Superior  de  Economia  e  Gestão;  “Diálogo  com  a  Europa”, promovida  pelo Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, Madrid, 16 de Fevereiro de 2013 e a 3.a Conferência “Global Progress”, Madrid, 19 de Outubro de 2011.
 
A Câmara Municipal da sua terra natal atribui-lhe, por unanimidade a Medalha de Ouro da Vila de Penamacor e a Assembleia Municipal o estatuto de Cidadão Honorário do Concelho de Penamacor Em Penamacor, foi Diretor e Fundador do jornal “A Verdade de Penamacor” e Presidente da Assembleia Municipal.
 
Nos seus tempos de juventude foi líder da [[Juventude  Socialista]], presidente do Conselho Nacional de Juventude  (plataforma composta por todas as organizações  nacionais  de  juventude:  partidárias,  sindicais,  escutismo, sociais,  católicas, entre outras, de 1985 a 1990),  presidente  do Fórum da Juventude  da  União  Europeia  (estrutura  máxima que representa todas  as organizações europeias de juventude,  de 1989  a 1993) e Vice-Presidente da União Internacional das Juventudes Socialistas.
 
==Funções governamentais exercidas==