Karl Dönitz: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
Pertencia a uma família prussiana de classe média alta. No início da Primeira Guerra Mundial fez parte da tripulação do Cruzador Breslau, quando navegou pelo Mar Mediterrâneofamíliao e Negro. Quando começaram a surgir as primeiras flotilhas de submarinos, solicitou voluntariamente sua transferência. Em 1916, comandou o U-68 e depois o U-25. Durante uma batalha um dos seus submarinos foi afundado, ele e sua tripulação foram capturados pelos Britânicos e feitos prisioneiros até 1919.
Durante o período entre guerras comandou vários navios e por seus méritos foi subindo na hierarquia que se formava na nova Kriegsmarine. Homem de grande visão sempre viu os submarinos uma grande arma. Ainda neste período percorreu o mundo como comandante do cruzador leve Emden, onde conheceu a aprimorou várias técnicas que seriam utilizadas durante a [[Segunda Guerra Mundial]].
 
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Antes da guerra, Dönitz fez pressão pela conversão da frota de superfície alemã numa frota composta quase por completo por [[submarino]]s. Defendia uma estratégia de ataque apenas dirigido contra a marinha mercante britânica, cujos navios eram alvos relativamente seguros de atacar. Fazia notar que a destruição da frota britânica de [[petroleiro]]s iria levar à falta dos fornecimentos de [[combustível]] necessários para que a [[Marinha Real Britânica]] mantivesse os seus navios em funcionamento, o que seria tão eficaz como afundá-los. Dizia que com uma frota de trezentos dos mais recentes [[U-Boot tipo VII]], a Alemanha conseguiria pôr a Grã-Bretanha fora de combate. A fim de lidar com os sempre presentes navios de escolta, propôs o agrupamento de vários submarinos numa "alcateia", que iria subjugar a defesa.
 
À época, muitos sentiram que tal conversa significava um enfraquecimento, e isso foi verdade do comandante de Dönitz, o Almirante [[Erich Raeder]]. Os dois constantemente lutavam por prioridades de verba na Marinha, enquanto que ao mesmo tempo, lutando com amigos de [[Adolf Hitler|Hitler]], como [[Hermann Göring]], que recebia muita atenção. Raeder possuía uma atitude confusa: notavelmente, ele aparentemente não acreditava que as forças alemãs de grandes navios era de muito uso, comentando à época que tudo o que podiam esperar era morrer valentemente. Dönitz, por outro lado, não mostrava-se tão fatalista.
 
==Primeira Guerra Mundial==