João Lopes de Lima: diferenças entre revisões

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Em [[1683]] chefiou a bandeira que deve ter percorrido as [[Minas Gerais]] atuais, com [[Carlos Pedroso da Silveira]], [[Francisco Rodrigues]], [[Manuel Ferreira de Lemos]], [[Antônio Vaz]], [[Antônio Domingues Galera]], [[Domingos Luís]], [[João Batista de Morais]], [[José da Fonseca]] e [[Manuel Rodrigues Arzão]]. A expedição regressou a povoado em junho de [[1685]].
 
Com seu irmão, Manuel Lopes, apelidado o ''Buá'', João foi descobridor do ouro no Ribeirão do Carmo, futura [[Mariana]], depois de [[1698]] e das diligências de [[Francisco Bueno da Silva]] e [[AntônioAntonio Bueno da Silva]], [[Tomás Lopes de Camargo]] e [[João Lopes de Camargo]] e do capelão padre [[João de Faria Fialho]]. Dizem que teve data marcada: no dia de Nossa Senhora do Carmo, [[16 de julho]] de [[1698]], a bandeira do capitão João Lopes de Lima (e com ele seu irmão o padre Manuel Lopes, Buá de alcunha) redescobriu o ribeirão d Mariana, a que chamou Carmo e «mandou repartir estando já em São Paulo o meu general» (são palavras escritas por [[José Rebelo Perdigão]] que cita assim o governador [[Artur de Sá e Menezes]]), «nomeando para isso por Guarda-mor destas Minas ao Sargento-Mor Manuel Lopes de Medeiros; e o ouro deste ribeirão se avaliou então por melhor que o de Ouro Preto.» Outros autores falam em Diogo Pires Moreira e Francisco Alves de Castilho, de Taubaté, manifestando faisqueiras depois de João Lopes de Lima e Manuel Garcia, o qual teria descoberto outro córrego próximo. Eram de [[Atibaia]]. Foi em seguido pelo Governador Artur de Sá e Menezes e nele se instalou como um dos primeiros moradores [[Manuel Lopes de Medeiros]].
 
A repartição total do Ribeirão do Carmo sòmente se operou em [[1700]] em extensão de duas léguas, pelas barrancas do mesmo, prosseguindo os descobrimentos rio abaixo, que, de acordo com as esperanças, deu boas pintas. Ainda em [[1701]] [[Antônio Pereira Machado]] descobriu o ribeirão que guarda seu nome nas cabeceiras do Ribeirão do Carmo, mas no seu meio curso o ocupante foi Sebastião Rodrigues da Gama. O sucesso foi seu ouro, de excelente título e qualidade, mais alto que o de Ouro Preto, conhecido há dois anos. Escreverá depois Perdigão que «o ouro preto era mais agro e se fazia em pedaços ao ser colocado no cunho». Era o ouro chamado ouro podre, da serra de São João, a cavaleiro da futura Vila Rica. Outro códice da Biblioteca Municipal de São Paulo, o [[códice Ameal]], diz desse «ouro bravo, que é um ouro preto. E como depois de fundido se fazia em pedaços por não saberem dosar, o vendiam aos Paulistas a preço de cinco tostões e a 640 réis, que assim o davam em seu pagamento, donde ficou chamado ainda hoje a um quarto de pataca, ouro podre.»
 
Outros afirmam que apenas em 15 de agosto de 1700 João Lopes de Lima, «grande bandeirante que exerceu na Câmara de São Paulo vários cargos, como o de juiz ordinário em 1691» e seu irmão Manuel Lopes, o Buá, descobriram o Ribeirão do Carmo, na Ponte Grande, depois das diligências em [[1698]] de Francisco e [[AntônioAntonio Bueno da Silva]], José e [[Tomás Lopes de Camargo]] e do padre [[João de Faria Fialho;]] deram-no a manifesto, sendo nomeado guarda-mor o sargento Manuel Lopes de Medeiros, que repartiu as minas nesta mesma data.
 
== Origem e descendência ==
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{{NF||1723|João Lopes Lima}}
 
[[Categoria:Bandeirantes]]
[[Categoria:Sertanistas]]