As Aventuras de Tintim: diferenças entre revisões
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Outras alterações à mecânica de Hergè ao criar as tiras se deram a partir de influências por parte de acontecimentos externos. A [[Segunda Guerra Mundial]] e a invasão da [[Bélgica]] pelos exércitos de [[Hitler]] determinaram o encerramento do jornal no qual Tintim era publicado. Os trabalhos foram interrompidos em ''[[Tintim no País do Ouro Negro]]'', e os já publicados ''[[Tintim na América]]'' e ''[[A Ilha Negra]]'' foram proibidos pela censura [[Nazismo|nazista]], que não concordou com sua apresentação da [[América]] e da [[Grã-Bretanha]]. No entanto, Hergé foi capaz de continuar com ''As Aventuras Tintim'', publicando quatro livros e relançando mais duas aventuras no ''[[Le Soir]]'', jornal licenciado pelos [[Alemanha|alemães]].<ref name="Mills, T.F. 1983">Mills, T.F. (novembro de 1983). "America Discovers Tintin". The Comics Journal 1 (86): 60–68.</ref>
Após a ocupação da [[Bélgica]] pelas tropas alemãs, Hergé foi acusado de ser um colaborador do regime nazista por trabalhar em um jornal sob controle alemão.<ref name="historia.abril.com.br"/> Sua obra desse período, ao contrário de seus trabalhos anteriores, é politicamente neutra e resultou em histórias clássicas, como ''[[O Segredo do
A escassez do [[papel]] no período pós-guerra exigiu mudanças no formato dos livros. Hergé geralmente desenvolvia suas histórias de forma que o tamanho fosse adequado à história, mas agora com o papel de dimensão reduzida, os editores Casterman pediram a Hergé para ele considerar a utilização de menores dimensões e adotar um tamanho padronizado e estipulado em 62 páginas. Hergé continuou e aumentou sua equipe (os dez primeiros livros foram feitos por ele e sua esposa), surgindo assim os ''[[Studios Hergé]]''.
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