Riacho Doce (Maceió): diferenças entre revisões

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==História==
Riacho Doce ficou notabilizado por, por volta de 1935, ser palco de uma disputa envolvendo interesses estrangeiros norte-americanos e alemães, em relação a pesquisas sobre petróleo que eram ali desenvolvidas. O governador nacionalista alagoano [[Osman Loureiro]] e seu secretário da agricultura, Dr. Edson de Carvalho, bastante elogiados pelo famoso escritor [[Monteiro Lobato]] em seu livro "O Escândalo do Petróleo e Ferro" e citados também em "[[O Poço do Visconde]]" <ref name=jornal>[http://jornalggn.com.br/sites/default/files/documentos/chiaradiakatia.pdf Jornal GGN Acessado em 15-12-14]</ref>, apoiaram a exploração com apoio estrangeiro de técnicos e equipamentos alemães (da [[ElbofELBOF]] - Elektrische Bodenforschung), contra os interesses de outras companhias do exterior, notadamente a norte-americana [[Standard Oil]] (desejosa de impedir a concorrência na exploração, conforme o escritor). Edson de Carvalho é tido em Riacho Doce e na Bahia, como o “descobridor do petróleo”. Sua casa, aberta a visitação como uma espécie de “museu do petróleo alagoano”, tornou-se ponto turístico. A [[Editora Brasiliense]], publicou em 1958 seu livro "O Drama da Descoberta do Petróleo Brasileiro" <ref name=jornal></ref>.
 
Vale ressaltar que, apesar dos promissores resultados obtidos através da perfuração do poço São João (afloramentos de [[xisto]]s betuminosos, [[calcário|calcárias]] e banca de [[argila]]s), hoje escondido sob moradias do bairro, prevaleceram os interesses do monopólio do petróleo, utilizando métodos nazistas de perseguição, o que levou os pioneiros a deixarem o Estado para não morrer, tal como José Bach (geólogo alemão que apareceu na região de Riacho Doce-[[Garça Torta]] em 1913), que perdeu a vida por "afogamento", em uma das lagoas do Estado (ocorrência narrada por Monteiro Lobato em seu livro, no capítulo "Os mártires do petróleo").