Corrupção no Brasil: diferenças entre revisões

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A partir de 1993, a extensão das denúncias abalou a crença nas instituições e no futuro do país e provocou a instalação de uma [[Comissão Parlamentar de Inquérito]] (CPI), que ficou conhecida como a [[Anões do Orçamento|CPI do Orçamento]], presidida pelo então senador [[Jarbas Passarinho]] e tendo como relator o governador de [[Pernambuco]] à época, [[Roberto Magalhães]]. Em 2014, todavia, o ex-presidente Collor foi inocentado pelo [[Supremo Tribunal Federal]] das denúncias de corrupção que lhe foram imputadas e que resultaram no seu "impeachment".<ref>{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/04/28/apos-absolvicao-collor-pergunta-quem-me-devolvera-o-que-me-foi-tomado.htm|título=Após absolvição, Collor pergunta: 'Quem me devolverá o que me foi tomado?'|editor=UOL|data=28/04/2014|acessodata=11/07/2014}}</ref>
 
== Crises e acusações de corrupção do Governo Lula ==
 
A partir de [[2004]], o governo Lula enfrentou crises políticas, no que foi denominado [[Escândalo dos Bingos]]. Nele [[Waldomiro Diniz]], assessor de [[José Dirceu]] aparece na divulgação de uma fita gravada pelo empresário e bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, extorquindo o bicheiro para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca Waldomiro prometia ajudar Augusto Ramos numa concorrência pública. O Ministério Público apresentou a denúncia acolhida pela Justiça Federal por conduta criminosa em negociações para renovação do contrato entre a Caixa Econômica Federal em 2003. Sendo inicialmente exigido por uma "consultoria" 15 milhões de reais, que foram fechados em 6 milhões de reais. <ref> [http://www.prdf.mpf.gov.br/imprensa/22-01-2011-valdomiro-diniz-e-mais-sete-viram-reus-por-extorsao-e-corrupcao-no-caso-gtech Ministério Público Federal - 28/01/2011 - Valdomiro Diniz e mais sete viram réus por extorsão e corrupção no caso GTech] </ref> <ref> [http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/carlinhos-cachoeira/ O protagonista do escândalo que abriu o festival de horrores] </ref> <ref>[http://www.alerj.rj.gov.br/common/noticia_corpo.asp?num=8122 CPI FARÁ ACAREAÇÃO ENTRE WALDOMIRO DINIZ E CARLINHOS CACHOEIRA] </ref>
 
Em 2005 o assessor do Deputado Estadual do Ceará [[José Nobre Guimarães]], irmão de [[José Genoíno]], hoje Deputado Federal, foi preso com R$ 440 mil na cueca. Guimarães negou relação com tal dinheiro, mas ''admitiu que recebeu R$ 250 mil, não oficializados pela Justiça Eleitoral, para serem gastos na campanha de Cirilo'' (candidato a prefeito no Ceará). ''O Diretório Nacional do PT negou oficialmente o repasse''. ''O Conselho de Ética da Assembléia recomendou a cassação do mandato de Guimarães'', contudo Guimarães, líder do PT no Ceará, se manteve no cargo por 23 votos contra 16. <ref> [http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u74749.shtml Irmão de Genoino escapa de ter mandato cassado no CE] </ref>
 
=== Escândalo do Mensalão ===
{{Artigo principal|Escândalo do mensalão}}
 
As crises políticas tiveram seu ápice em julho de [[2005]] quando denunciaram o esquema de compra de votos de deputados no Congresso e o financiamento de campanhas por "Caixa 2". Conhecido como o "Escândalo do Mensalão", foi o momento mais crítico da gestão Luiz Inácio Lula da Silva e considerado o pior escândalo de seu governo e resultou na cassação do mandato de [[José Dirceu]] em dezembro de 2005, detentor do principal posto de coordenação política do país naquele momento, sendo tratado pela imprensa como o ''verdadeiro homem forte da administração federal, a quem caberia as decisões''. <ref> [http://educacao.uol.com.br/biografias/jose-dirceu.jhtm Biografia - José Dirceu - UOL Educação] </ref> E os desdobramentos das investigações se estenderam até 2008 na Operação Satiagraha. <ref> [http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u420188.shtml Operação da PF prende Celso Pitta, Naji Nahas e Daniel Dantas] </ref>
 
Em 2011, já depois do fim dos dois mandatos do presidente Lula, reportagem de capa da [[Revista Época]] trouxe a informação de que um relatório final da Polícia Federal confirmou a existência do mensalão.<ref>{{citar web |url=http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=28228628 |título=Relatório da PF confirma mensalão no governo Lula |acessodata=13 de julho de 2011 |data=2 de abril de 2011 |obra=Estadão |publicado=MSN |citação= }}</ref> O documento de 332 páginas foi a mais importante peça produzida pelo governo federal para averiguar o esquema de desvio de dinheiro público e uso para a compra de apoio político no Congresso durante o Governo Lula.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/897459-relatorio-da-pf-confirma-denuncia-do-mensalao.shtml |título=Relatório da PF confirma denúncia do mensalão |acessodata=13 de julho de 2011 |data=2 de abril de 2011 |publicado=Folha poder |citação= }}</ref> A reportagem da Revista Época foi contestada uma semana depois pela revista [[CartaCapital]], que destacou que não havia "uma única linha no texto" da PF que confirmava a existência do esquema de pagamentos mensais a parlamentares da base governista em troca de apoio a projetos do governo no Congresso Nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.cartacapital.com.br/politica/a-verdade-sobre-o-relatorio-da-pf |título=A verdade sobre o relatório da PF |acessodata=13 de julho de 2011 |data=10 de abril de 2011 |publicado=[[Carta Capital]] |citação= }}</ref>
 
Até o final do primeiro mandato de Lula, outras denúncias de escândalos foram sendo descobertas, como o caso da quebra de sigilo de um caseiro, que levou a demissão do ministro Antonio Palocci, além de a tentativa de compra de um dossiê por parte de agentes da campanha do PT de São Paulo.
 
=== Crise do setor aéreo ===
{{Artigo principal|Crise no setor aéreo brasileiro}}
 
A [[crise no setor aéreo brasileiro]] ou "apagão aéreo", como divulgado pela imprensa em 2006, foi uma série de colapsos no [[transporte aéreo]] que foram deflagrados após o acidente do [[vôo Gol 1907]] em [[29 de setembro]] de [[2006]]. Apagão é um nome adotado no [[Brasil]] para referir-se a graves falhas estruturais em algum setor. Durante mais de um ano a situação no transporte aéreo de passageiros no Brasil passou por dificuldades, ocasionando inclusive a queda do ministro da Defesa do governo Lula, [[Waldir Pires]]. <ref> [http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/revista-em-discussao-ediao-novembro-2010/materias/investimento-em-infraestrutura-dos-aeroportos-pode-vir-com-mudanas-na-lei.aspx Investimento em infraestrutura dos aeroportos pode vir com mudanças na lei] </ref> <ref> [http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u127520.shtml Controladores de tráfego aéreo se organizam e ameaçam greve branca] </ref> <ref> [http://direito2.com/abr/2006/dez/12/corte-de-recursos-e-falta-de-planejamento-provocou-crise Corte de recursos e falta de planejamento provocou crise no setor aéreo, aponta relatório do TCU] </ref> <ref> [http://veja.abril.com.br/noticia/arquivo/lula-agradece-aos-controladores-paz-feriado Lula agradece aos controladores paz no feriado] </ref> <ref> [http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u317015.shtml Falha no Airbus da TAM ocorreu dois segundos antes do pouso] </ref>
 
=== Escândalo dos cartões corporativos ===
{{Artigo principal|Escândalo dos cartões corporativos}}
 
 
No início de [[2008]], começava uma nova crise: a [[Escândalo dos cartões corporativos|crise do uso de cartões corporativos]].<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=751409 Gazeta do Povo, in Entenda a crise dos cartões corporativos] publicado em março de 2008</ref>
 
Em 13 de janeiro de 2008 denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões corporativos começaram a aparecer com a publicação da matéria 'Gasto com cartão é recorde na gestão Lula' e 'Secretária da Igualdade Racial é líder em gastos' pelo [Estado de São Paulo]]<ref>[http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Governo_Lula&action=edit&section=27 apontando que os gastos dobraram de 2006 para 2007.</ref>
 
O Estadão publicou um organograma entre janeiro e maio de 2008, apresentando os eventos:<ref>[http://www.estadao.com.br/especiais/o-escandalo-dos-cartoes-corporativos,12154.htm Estadão, in O escândalo dos cartões corporativos] - publicado em maio de 2008</ref>
# ''A reportagem em 13 de janeiro de 2008;
# ''Investigação pelo Ministério PublicoFederal do DF em 24 de janeiro;
# Governo sabatina Matilde Ribeiro;
# ''Demissão de Matilde em 1° de feveriro;
# ''Novas denúncias: 55 mil gastos pelo segurança da filha de Lula e inicia-se recolhimento para assinatura promovendo uma CPI;
# ''Polícia Federal abre inquérito;
# ''Erenice é apontada, em 20 de maio, pelo assessor de Alvaro Dias, como tendo levantado os dados;
# ''Ministério Público Federal no Distrito Federal propõe uma ação de improbidade administrativa, dois meses depois do encerramento da CPI dos Cartões, o contra a ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro por uso indevido do cartão corporativo;
# ''Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que arquivo com dossiê contra FHC teria saído pronto do Palácio do Planalto;
# ''Nova CPI instalada para para insvestigar os cartões corporativos e vazamento do Dossiê pela Casa Civil, por isto seus computadores são apreendidos pela Polícia Federal;
# ''José Aparecido Nunes Pires, secretário de controle interno da Casa Civil, é apontado pela PF como principal suspeito de ser responsável pelo vazamento do dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth. Funcionário de carreira do Tribunal de Contas da União (TCU), Aparecido foi levado para a Casa Civil pelo ex-titular da pasta, José Dirceu. No dia 11 do mês passado, reportagem do Estado intitulada 'Vazamento de dossiê contra FHC abre guerra dentro da Casa Civil' mostrou que havia ali uma disputa entre o grupo de Dirceu e de Dilma;
# ''CPI chega ao fim. Como previsto, ninguém foi indiciado e ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, saiu ilesa. Foram 14 votos a favor e 7 contra na votação do relatório do deputado petista Luiz Sérgio (RJ). O relatório em separado da oposição, que sugere o indiciamento de 33 pessoas, não foi apreciado. Em 139 páginas de relatório, fora os anexos, Luiz Sérgio não reconhece sequer a existência de irregularidades com o uso do cartão corporativo.''
 
As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o cartão em 2007.<ref>{{citar web |url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81479-6009-507,00.html |título=Ministra também abusou nas diárias de viagens |acessodata=13 de julho de 2011 |data=1 de fevereiro de 2008 |publicado=[[Época (revista)|Época]] |citação= }}</ref> O ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30 mil, evitando uma demissão.<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/02/02/ministro_dos_esportes_devolve_30_8_mil_utilizados_em_cartao_corporativo-401515729.asp |título=Ministro dos Esportes devolve R$ 30,8 mil utilizados em cartão corporativo |acessodata=13 de julho de 2011 |data=2 de fevereiro de 2008 |publicado=O Globo país |citação= }}</ref> A denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um segurança da filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55 mil entre abril e dezembro de 2007.<ref>[http://veja.abril.com.br/130208/p_050.shtml Veja, Edição 2047, in A república dos cartões] - publicado em fevereiro de 2008 - Citação: ''A única filha do presidente, Lurian Cordeiro da Silva, mora com o marido e dois filhos em um condomínio em Florianópolis. Para protegê-la, o governo alugou uma casa na cidade. O imóvel funciona como centro de operações de uma equipe formada por meia dúzia de agentes que se revezam na tarefa de proteger Lurian e sua família. Com essa finalidade, entre abril e dezembro do ano passado, João Roberto Fernandes Júnior, servidor lotado no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, gastou 55 000 reais com um cartão corporativo do governo.''</ref> Fernando Henrique Cardoso criticou ''a proposta dos governistas de iniciarem as investigações a partir dos gastos feitos na sua gestão'' alegando que ''isso é um jogo político. A acusação que existe é no governo atual'' e ''criticou os saques em dinheiro feitos com o cartão corporativo''.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u376691.shtml Folha Online, in FHC defende cartão corporativo e punição para quem cometer irregularidades] - publicado em 2008</ref> A investigação, no entanto, contou com a abrangência desde o período de governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso.<ref>[http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=944 Altamiro Borges, publica a defesa de Luis Nassif sobre os "cartões corporativos, in Cartão corporativo e “mídia esgoto”] - publicado em 2008, Citação: ''O “jornalismo esgoto” e descaradamente tucano também não deu manchetes aos dados da CGU sobre os gastos do governo FHC com suprimento de fundos (que envolvem os cartões corporativos). Eles foram de R$ 213,6 milhões, em 2001, e de R$ 233,2 milhões, em 2002. No governo Lula, eles foram reduzidos e mantêm-se, nos últimos cinco anos, a média anual de R$ 143,5 milhões. Segundo a CGU, as despesas só superaram este patamar em 2007, atingindo R$ 176,9 milhões, devido às despesas da Abin na segurança dos jogos Pan-americanos, à realização de dois censos do IBGE e à intensificação das operações da Polícia Federal. Elas representaram 82,4% do aumento dos gastos com cartões.''</ref>
 
A imprensa revelou que o Palácio do Planalto montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC e que os documentos estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou a existência do dossiê.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u386659.shtml |título=Entenda o caso envolvendo os cartões corporativos do governo |acessodata=13 de julho de 2011 |data=28 de março de 2008 |publicado=Folha poder |citação= }}</ref> Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI dos Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula acusados de irregularidades no uso dos cartões e não mencionou a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente FHC.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u409154.shtml |título=Sob críticas da oposição, CPI aprova relatório que não pede indiciamento nem cita dossiê |acessodata=13 de julho de 2011 |data=5 de junho de 2008 |publicado=Folha poder |citação= }}</ref>
 
=== Caso Erenice Guerra ===
{{AP|Caso Erenice Guerra}}
[[Ficheiro:ERENICEGUERRA01.jpg|thumb|direita|200px|[[Erenice Guerra]].]]
 
Em setembro de [[2010]], em pleno período eleitoral e embasada por depoimento de Fábio Baracat, empresário do setor de transportes, a revista ''[[Veja]]'' acusou Israel Guerra, filho da então ministra-chefe da Casa Civil, [[Erenice Guerra]], de participar de um esquema de tráfico de influência, em que ele cobraria propina de 6% para facilitar, por seu intermédio, negócios com o governo.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/filho-de-erenice-guerra-comanda-esquema-de-lobby-no-planalto |título=Filho de Erenice Guerra comanda esquema de lobby no Planalto |acessodata=13 de julho de 2011 |data=11 de setembro de 2010 |publicado=Veja |citação= }}</ref> Conforme relatório da Controladoria Geral da União, sua irmã Maria Euriza Carvalho, quando assessora jurídica da EPE, contratou sem [[licitação]], um escritório de advocacia que tinha como sócio o outro irmão da ministra, Antonio Alves de Carvalho.<ref>[Relatório da CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, Assunto: Contratação da Empresa Trajano e
Silva Advogados Associados, por inexigibilidade de licitação, pela Empresa de Pesquisa Energética – Contrato nº EPE 025/2009.]</ref> Fato este publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,familia-de-erenice-tambem-operou-no-ministerio-de-minas-e-energia,609021,0.htm Família de Erenice também operou no Ministério de Minas e Energia]</ref> e pela revista Veja com o título ''Esquema da família de Erenice Guerra age também no Ministério de Minas e Energia''. <ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/irma-de-erenice-guerra-contratou-sem-licitacao-empresa-de-advocacia-do-irmao-delas]</ref>
 
O sócio responsável pelo escritório, Márcio Luiz Silva, integrou a coordenação jurídica da campanha da candidata do [[Partido dos Trabalhadores|PT]] à presidência [[Dilma Rousseff]], que venceu a eleição em outubro de 2010.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/797953-apos-deixar-governo-irma-de-erenice-passou-a-usar-escritorio-contratado-sem-licitacao.shtml |título=Após deixar governo, irmã de Erenice passou a usar escritório contratado sem licitação |acessodata=13 de julho de 2011 |data=13 de setembro de 2010 |publicado=Folha poder |citação= }}</ref>
 
Em virtude das acusações, Erenice deixou à disposição sigilo fiscal, bancário e telefônico seu e de pessoas de sua família disponíveis para consulta.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,erenice-guerra-rebate-reportagem-e-poe-sigilos-a-disposicao,608481,0.htm |título=Erenice Guerra rebate reportagem e põe sigilos à disposição |acessodata=13 de julho de 2011 |data=11 de setembro de 2010 |publicado=Estadão política |citação= }}</ref> O próprio Baracat, entretanto, publicou nota de esclarecimento desmentindo as acusações da revista.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/09/empresario-divulga-nota-desmentindo-reportagem-da-revista-veja.html |título=Empresário divulga nota desmentindo reportagem da revista 'Veja' |acessodata=13 de julho de 2011 |data=11 de setembro de 2010 |publicado=[[G1 (website)|G1]] Política |citação= }}</ref>
 
Erenice rebateu as acusações da revista por meio de uma nota oficial em papel timbrado da presidência onde acusou o adversário de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2010, [[José Serra]], como responsável pelas acusações.<ref>{{citar web |url=http://bandnewstv.band.com.br/conteudo.asp?ID=357957 |título=Brasil: Erenice acusa José Serra de estar por trás das acusações |acessodata=13 de julho de 2011 |data=14 de setembro de 2010 |publicado=[[Band News]] |citação= }}</ref> Na agressiva nota oficial, Erenice chamou José Serra de "um candidato aético e já derrotado".<ref>{{citar web |url=http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1047031&tit=Nota-de-Erenice-desagrada-a-Lula |título=Nota de Erenice desagrada a Lula |acessodata=13 de julho de 2011 |data=16 de setembro de 2010 |obra=Estadão |publicado=[[Jornal de Londrina]] |citação= }}</ref><ref>{{citar web |url=http://bandnewstv.band.com.br/conteudo.asp?ID=357957 |título=Brasil: Erenice acusa José Serra de estar por trás das acusações |acessodata=13 de julho de 2011 |data=14 de setembro de 2010 |publicado=[[Band News]] |citação= }}</ref>
 
=== Passaportes Diplomáticos ===
Lula solicitou passaportes diplomáticos para seus filhos durante os últimos dias de seu mandato, "em caráter excepcional" e "em função de interesse do país". Os filhos de Lula poderiam receber o documento se fossem dependentes até os 21 anos, o que não é o caso dos filhos de Lula que tinham 25 e 39 anos na aquisição. <ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/855601-itamaraty-da-passaporte-diplomatico-a-filhos-de-lula.shtml |título=Itamaraty dá passaporte diplomático a filhos de Lula |acessodata=13 de julho de 2011 |data=6 de janeiro de 2011 |publicado=Folha poder |citação= }}</ref> Apesar da aparente violação decreto 5.978/2006, que regulamenta a emissão de passaportes diplomáticos, não houve a devolução dos passaportes <ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/872150-apos-promessa-filho-de-lula-nao-devolve-passaporte.shtml |título=Após promessa, filho de Lula não devolve passaporte |acessodata=13 de julho de 2011 |data=8 de fevereiro de 2011 |publicado=Folha poder |citação= }}</ref> e Chanceler alega que pode dar o benefício em "caráter excepcional." <ref> [http://www1.folha.uol.com.br/poder/855602-chanceler-pode-dar-o-beneficio-alega-itamaraty.shtml Chanceler pode dar o benefício, alega Itamaraty] </ref>
 
=== Denúncia do Ministério Público ===
Em fevereiro de 2011, o Ministério Público Federal entrou com ação contra o ex-presidente Lula por improbidade administrativa.<ref name="jusbrasilMP">[http://expressomt.jusbrasil.com.br/politica/6619840/mp-propoe-acao-de-improbidade-e-quer-bloquear-bens-de-lula MP propõem ação de improbidade e quer bloquear bens de Lula] - Citação: ''a estratégia de beneficiar o BMG era tão "escancarada" que a instituição bancária privada ultrapassou a Caixa Econômica na época na concessão daquele tipo de empréstimo. "A má-fé ao ato de produzir e enviar as correspondências com a finalidade de se promover e de favorecer instituição financeira (...) qualifica a ilegalidade praticada, revelando a indiscutível imoralidade na conduta das autoridades" (procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira na denúncia)</ref> A acusação é de que ele e o ex-ministro da Previdência Social [[Amir Lando|Amir Francisco Lando]] teriam usado a máquina pública para promoção pessoal e a fim de favorecer o Banco BMG.<ref name="jusbrasilMP"/> As supostas irregularidades ocorreram entre outubro e dezembro de 2004.<ref>{{citar web |url=http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ministerio-publico-entra-com-acao-contra-lula-por-improbidade-administrativa-20110222.html |título=Ministério Público Federal entra com ação contra Lula por improbidade administrativa |acessodata=13 de julho de 2011 |data=22 de fevereiro de 2011 |publicado=R7 Notícias |citação= }}</ref><ref name="jusbrasilMP"/>
 
===Corrupção do Governo Dilma===
====Política ambiental====
Os problemas indígenas estão intimamente ligados à controversa política ambiental do governo, que da mesma forma tem recebido a condenação virtualmente unânime dos ambientalistas, aos quais se junta expressiva parcela da população brasileira. A controvérsia chegou a um ponto explosivo por ocasião da aprovação do [[Novo Código Florestal Brasileiro]], considerado pelos ambientalistas um grande retrocesso. Uma pesquisa de opinião realizada pela [[Datafolha]] revelou que 79% da população era contrária à anistia aos desmatadores que consta no novo texto, mas ele foi aprovado no Congresso pela força da [[bancada ruralista]]. Os vetos presidenciais ao texto foram considerados tímidos e insuficientes para reverter os prejuízos.<ref>Bosco Carvalho, "Redes sociais mobilizadas para conseguir adiar a votação do Código Florestal." Revista EcoLógica, 30 de abril de 2013</ref><ref>"Cientistas denunciam graves retrocessos no Código Florestal." Carta Maior, 9 de outubro de 2012</ref><ref>Catarina Alencastro, "Código Florestal: segundo pesquisa Datafolha, 79% dos brasileiros são contra perdão de multas a quem desmatou ilegalmente." O Globo, 10 de junho de 2011</ref><ref>"Ex-ministros do Meio Ambiente pedem veto integral do novo Código Florestal". Folha de São Paulo, 22 de maio de 2012</ref><ref>Ivan Valente, "Com vitória no Código Florestal, bancada ruralista agora mira legislação trabalhista." Diário Liberdade, 25 de março de 2013</ref><ref>"Bancada ruralista comemora aprovação do Novo Código Florestal". Federação das Indústrias do Estado do Paraná, 26 de abril de 2012.</ref> Como reflexo imediato da aprovação, a taxa de [[desmatamento no Brasil]] aumentou dramaticamente em 2013, revertendo a tendência de queda dos anos anteriores,<ref>Giovana Girardi, "Desmate volta a subir na Mata Atlântica." Estadão, 5 de junho de 2013</ref><ref>[http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Desmatamento-alca-novo-voo-na-Amazonia/ "Desmatamento alça novo voo na Amazônia."] Greenpeace, 28 de maio de 2013</ref> que fazia o Brasil ser considerado, apesar dos inúmeros problemas, um modelo em gestão florestal, e que era uma das maiores bandeiras do governo na questão ambiental.<ref>Diogo Alcântara, "Desmatamento cai 84% em 8 anos; Dilma diz que País é referência mundial." Portal Terra, 5 de junho de 2013</ref> De acordo com o [[Imazon]], o desmatamento na Amazônia Legal em junho de 2013 representou um aumento de 437% em relação ao mesmo período do ano passado. As áreas degradadas, por sua vez, se expandiram mais de 1.000%.<ref>Daniele Silveira, "Com novo Código Florestal, desmatamento na Amazônia cresce 437%." Portal Brasília em Pauta, 21 de julho de 2013.</ref> O governo tem sido acusado de fazer de toda a questão ambiental uma simples jogada política, atendendo algumas necessidades mas por outro lado favorecendo interesses econômicos abusivos, quando não criminosos, que provocam danos não compensados pelos ganhos, sendo considerado por inúmeros ambientalistas como a pior administração das últimas décadas na abordagem dos problemas socioambientais.<ref>"Entidades acusam Dilma de ter pior governo sócio-ambiental em 20 anos." CBN, 6 de março de 2012.</ref><ref>"Desmonte do IBAMA e da política ambiental brasileira." Top News, 20 de junho de 2012</ref><ref>"Para ambientalistas, política socioambiental de Dilma é a pior desde 1988." Radioagencia NP, 5 de junho de 2013.</ref>
 
====Questões indígenas e agrárias====
Os [[povos indígenas do Brasil]] têm acusado o governo de ignorar suas demandas urgentes, favorecendo prioritariamente o [[agronegócio]], empreiteiras e outros setores produtivos, que exploram suas terras sem seu consentimento prévio livre e informado, sem dar-lhes as compensações necessárias, passando por cima de direitos garantidos pela Constituição, sujeitando-os a inúmeras violências e abusos, suscitando conflitos que acabam em mortes e sofrimento, e deixando-os numa situação que se compara àquela que os povos sofreram nas mãos dos colonizadores europeus, e que dá continuidade ao [[genocídio]] histórico que eles vêm sofrendo desde então.<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,entidades-entregam-a-dilma-carta-com-10-reivindicacoes,1050620,0.htm "Entidades entregam a Dilma carta com 10 reivindicações."] Estadão, 5 de julho de 2013. </ref><ref>Felipe Milanez, [http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-milanez/genocidio-brasileiro-por-vincent-carelli-1000.html "Genocídio brasileiro, por Vincent Carelli."] Carta Capital, 12 de junho de 2013.</ref><ref>Patricia Fachin, "Uma hora ele é índio demais e atrapalha, outra hora ele é índio de menos, e não têm direitos." Instituto Humanitas, 24 de agosto de 2012</ref><ref>Dermi Azevedo, "Novo genocídio ameaça povos indígenas do país." Carta Maior, 29 de maio de 2013.</ref> A procuradora regional da República em São Paulo, Maria Luiza Grabner, disse que o governo
 
{{Quote2|[...] Não tem cumprido a convenção da [[OIT]] [...] Muitas vezes, o que vemos são arremedos de consulta ou oitivas, quando o processo político já aconteceu e a tomada de decisões já ocorreu [...] Essa é uma das maiores queixas dos povos indígenas. Os empreendimentos estão acontecendo, os projetos de lei estão sendo aprovados, sem que exista uma real consulta. <ref>Elaine Patricia Cruz, [http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-07-02/brasil-nao-cumpre-convencao-da-oit-que-garante-consulta-previa-indios-em-projetos-diz-procuradora "Brasil não cumpre convenção da OIT que garante consulta prévia a índios em projetos, diz procuradora."] Agência Brasil, 2 de julho de 2012.</ref>}}
 
Os agravos têm sido tantos e tão graves que o [[Conselho Indigenista Missionário]] (Cimi), uma das principais organizações que atuam em sua defesa, fez denúncia à [[ONU]] solicitando sua intervenção junto ao governo.<ref>[http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=6181 "Cimi pede intervenção da ONU para resolução de problemas indígenas no Brasil."] CIMI. </ref><ref> [http://www.cimi.org.br/pub/Assessoria%20Juridica/DenunciaONUAbril2012.pdf ''Informações sobre violações dos Direitos Humanos: Povos Indígenas do Brasil.''] Cimi, 3 de abril de 2012</ref> Segundo o Cimi, em 2012 o índice de violência contra índios cresceu 237% em relação ao ano anterior, em crimes geralmente associados à questão das terras.<ref>Luciene Cruz, "Cimi aponta crescimento de 237% na violência contra os índios." Agência Brasil, 27 de junho de 2013.</ref> Um dos conflitos que se tornaram mais notórios envolveu a construção da polêmica [[Usina de Belo Monte]]. As violações de [[direitos humanos]] foram denunciadas à [[OEA]], mas o governo se recusou a comparecer ao questionamento.<ref>Luciana Coelho, [http://www1.folha.uol.com.br/mercado/997180-oea-cancela-audiencia-sobre-belo-monte-apos-brasil-se-negar-a-ir.shtml "OEA cancela audiência sobre Belo Monte após Brasil se negar a ir".] Folha de São Paulo, 26 de outubro de 2011</ref><ref>[http://www.socioambiental.org/esp/bm/index.asp A polêmica da Usina de Belo Monte.] Instituto Socioambiental. </ref>
 
A reivindicação por terras para viver e produzir é compartilhada com outro setor da sociedade, os "sem-terra", organizados no [[Movimento dos Sem-Terra]](MST), que vem acusando o governo de negligenciar essa população, o que tem gerado inúmeros conflitos violentos.<ref>"MST e CUT fazem críticas e cobranças ao governo Dilma." Estadão, 13 de dezembro de 2013</ref> O fracasso do governo é apontado em uma carta entregue à presidente pelo MST em 13 de fevereiro de 2014:
 
{{Quote2|O governo foi incapaz de resolver esse grave problema social e político. A média de famílias assentadas por desapropriações foi de apenas 13 mil por ano, a menor média após os governos da ditadura militar. É necessário assentar, imediatamente, todas as famílias acampadas.<ref>[http://www.jornalodiario.com.br/TNX/conteudo.php?cid=37933&sid=180 "Em carta a Dilma, MST critica governo e pede mudança 'urgente' na política agrária." O Diário, Portal Estadão, 13.02.2014</ref>}}
 
====Ministros acusados de corrupção====
[[Ficheiro:Pedro Novais.jpg|thumb|rigt|O ex-ministro do Turismo, Pedro Novais.]]
Em [[22 de dezembro]] de 2010, segundo publicação do jornal [[O Estado de S. Paulo]], o recém-indicado para Ministério do Turismo, [[Pedro Novais]], foi primeiro integrante do governo ser acusado, antes mesmo da posse. Ele foi acusado de usar dinheiro público para desprezas de Motel Caribe em São Luís do Maranhão, no valor de R$ 2.156,00 da verba indenizatória de junho do mesmo ano.<ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,deputado-que-sera-ministro-do-turismo-pagou-motel-com-dinheiro-da-camara,656847,0.htm|título=Deputado que será ministro do Turismo pagou motel com dinheiro da Câmara|autor=Leandro Colon|data=22 de dezembro de 2010|publicado=O Estado de S.Paulo|acessodata=26-02-2013}}</ref> Mesmo com acusação, Novais foi mantido no cargo após a posse de 1º de janeiro de 2011 e alguns dias depois, devolveu aos cofres públicos o dinheiro gasto. No entanto, no decorrer de 2011, foi denunciado pela imprensa por graves irregularidades quando era deputado federal pelo Maranhão. Sem nenhuma sustentação política e governamental, é demitido pela presidenta em [[14 de setembro]] do mesmo ano e é substituído, por [[Gastão Vieira]].<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/dilma-se-irrita-com-pedro-novais-e-avalia-demissao/n1597208997689.html</ref><ref>http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pedro-novais-o-quinto-ministro-de-dilma-a-deixar-o-cargo</ref><ref>http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/09/apos-serie-de-denuncias-ministro-do-turismo-pedro-novais-pede-demissao.html</ref>
 
[[Ficheiro:Palocci9918.jpeg|thumb|left|O ex-ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci]]
Em [[15 de maio]] de 2011, matéria também publicada na Folha de S.Paulo, afirmou que o ministro da Casa Civil, [[Antonio Palocci]] ([[PT]]), multiplicou por 20 seu patrimônio em quatro anos. Entre 2006 e 2010, passou de 375 mil para 7,5 milhões de reais.<ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/915899-palocci-multiplica-por-20-seu-patrimonio.shtml|título=Palocci multiplica por 20 seu patrimônio|data=15 de maio de 2011|acessodata=19-04-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref> Palocci disse que declarou os bens à Receita Federal e negou irregularidades.<ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/916134-palocci-diz-que-declarou-bens-a-comissao-de-etica-publica.shtml|título=Palocci diz que declarou bens à Comissão de Ética Pública|data=15 de maio de 2011|acessodata=19-05-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref> O caso teve repercussão e a oposição exigiu explicações do ministro,<ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/916362-acm-neto-quer-que-palocci-explique-fortuna-a-camara.shtml|título=ACM Neto quer que Palocci explique fortuna à Câmara|data=15 de maio de 2011|acessodata=19-05-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref><ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/916442-psdb-quer-que-palocci-se-explique-a-comissao-da-camara.shtml|título=PSDB quer que Palocci se explique à comissão da Câmara|data=15 de maio de 2011|acessodata=19-05-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref> inclusive acionou à Procuradoria da República<ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/916453-oposicao-aciona-procuradoria-no-caso-palocci.shtml|título=Oposição aciona Procuradoria no caso Palocci|data=15 de maio de 2011|acessodata=19-04-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref> e ao STF. No entanto, manobras dos governistas que são maioria, impediram que o ministro se apresentasse à Câmara dos Deputados.<ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/917418-na-camara-266-votam-contra-convocar-palocci-72-sao-a-favor.shtml|título=Na Câmara, 266 votam contra convocar Palocci; 72 são a favor|data=18 de maio de 2011|acessodata=19-05-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref> A blindagem dos deputados ao ministro e o silêncio de alguns principais opositores, provocou protestos na internet, pois os usuários da rede [[Twitter]] mostraram descontentamento contra alguns políticos (tanto da base governista, como o presidente do Senado, [[José Sarney]]; quanto da oposição, como o senador [[Aécio Neves]] e o ex-governador [[José Serra]], ambos do PSDB), que afirmaram não ver irregularidades.<ref>{{citar web|autor=|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/917431-internautas-ja-pedem-pelo-twitter-a-renuncia-de-palocci.shtml|título=Internautas já pedem, pelo Twitter, a renúncia de Palocci|data=18 de maio de 2011|acessodata=19-05-2011|publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref> No dia 7 de junho, Palocci pediu demissão do cargo que ocupava no governo.<ref>{{citar web|url=http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5174200-EI7896,00-Apos+suspeitas+Palocci+pede+demissao+e+deixa+governo.html|título=Após suspeitas, Palocci pede demissão e deixa governo|autor=|data=07-06-2011|publicado=[[Portal Terra]]|acessodata=07-06-2011}}</ref>
 
[[Ficheiro:Alfredo nascimento 2010.jpg|thumb|120px|right|O ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento]]
Em julho de [[2011]], a presidente Dilma Rousseff determinou o afastamento da cúpula do [[Ministério dos Transportes]], depois de denúncias de [[superfaturamento]] em obras públicas apontadas em reportagem da revista [[Veja]], que trouxe informações de que representantes do PR, partido do ministro [[Alfredo Nascimento]] ([[Partido da República|PR]]), e a maior parte da cúpula do ministério, funcionários da pasta e de órgãos vinculados teriam montado um esquema de recebimento de [[propina]] por meio de empreiteiras. O ministro foi o único que permaneceu no cargo e determinou a instauração de uma sindicância interna para apurar as supostas irregularidades envolvendo os funcionários do ministério.<ref>{{citar web|autor=|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/07/governo-determina-saida-da-cupula-do-ministerio-dos-transportes.html|título=Governo determina afastamento da cúpula do ministério dos Transportes|data=2 de julho de 2011|acessodata=3-7-2011|publicado=[[G1]] Política}}</ref> Com o agravamento da crise no Ministério dos Transportes após suspeitas de enriquecimento ilícito de seu filho, Alfredo Nascimento entregou carta de demissão à Presidência da República no dia 6 de julho.<ref>{{citar web|autor=|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/07/apos-denuncias-alfredo-nascimento-deixa-ministerio-dos-transportes.html|título=Após denúncias, Alfredo Nascimento deixa Ministério dos Transportes
|data=6 de julho de 2011|acessodata=6-7-2011|publicado=[[G1]] Política}}</ref>
 
[[Ficheiro:WagnerRossi.JPG|thumb|120px|left|O ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi]]
No dia 17 de agosto de 2011, o [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|ministro da Agricultura]] [[Wagner Rossi]] ([[PMDB]]) pediu demissão após denúncias envolvendo sua gestão e sua conduta na pasta. Em entrevista à revista "[[Veja]]", Oscar Jucá Neto chamou o [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB), partido do ministro Wagner Rossi e do vice-presidente, [[Michel Temer]], de “central de negócios". Oscar Jucá Neto é ex-diretor financeiro da [[Companhia Nacional de Abastecimento]] (Conab) e irmão do líder do governo no [[Senado Federal (Brasil)|Senado]], [[Romero Jucá]] ([[PMDB]]-RR). Ele foi exonerado do cargo por autorizar um pagamento irregular de cerca de 8 milhões de reais à empresa de um laranja. Segundo Neto, a Conab estaria atrasando o repasse de 14,9 milhões de reais à empresa Caramuru Alimentos para aumentar o montante a ser pago em 20 milhões de reais. Desse total, 5 milhões de reais seriam repassados por fora a autoridades do ministério. O ministro negou todas as acusações. Em outra denúncia, reportagem da “[[Folha de S.Paulo]]” apontou que Rossi transformou a Conab num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos do PMDB.<ref>{{citar web|autor=|url=http://folha.com/po955735|título=Agricultura vira cabide de emprego da cúpula do PMDB|data=7 de agosto de 2011|acessodata=15-9-2013|publicado=Folha de São Paulo}}</ref> Sobre as nomeações, o ministro disse que colocou “pessoas qualificadas” no estatal.<ref>{{citar web|autor=Maurício Savarese|url=http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2011/08/17/acuado-por-denuncias-wagner-rossi-e-o-4-ministro-a-deixar-governo-em-oito-meses.htm|título=Acuado por denúncias, Wagner Rossi pede demissão|data=18 de agosto de 2011|acessodata=15-9-2013|publicado=UOL Notícias}}</ref>
 
A [[revista Época]] publicou reportagem com base em vídeos, documentos e cheques, que integram uma investigação sigilosa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal sobre irregularidades na ANP ([[Agência Nacional do Petróleo]]), autarquia especial vinculada ao [[Ministério de Minas e Energia]], sob o comando de [[Edison Lobão]] ([[PMDB]]). Em uma das gravações, dois assessores da agência exigem propina de 40 mil reais para resolver um problema de um cliente. A reportagem também obteve a cópia de um cheque que um dos assessores da ANP recebeu de um advogado ligado ao maior adulterador de combustível do país.<ref>{{citar web|autor=|url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI251432-15223,00-AGENCIA+NACIONAL+DA+PROPINA+TRECHO.html|título=Agência Nacional da Propina (trecho)|data=26 de julho de 2011|acessodata=15-9-2013|publicado=Revista Época}}</ref>
 
No dia [[26 de outubro]] de [[2011]], o [[Ministério do Esporte|ministro do Esporte]] [[Orlando Silva Jr.]] ([[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]]), deixou o governo, também depois de uma sequência de acusações de corrupção que foram divulgadas pela imprensa. A principal delas foi a de que ele teria participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, programa do governo federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes. Segundo Silva Jr., não houve nem haveria qualque tipo de prova de seu envolvimento. A demissão do ministro aconteceu um dia depois de o [[Supremo Tribunal Federal]] autorizar a instauração de inquérito para investigá-lo, a pedido da [[Procuradoria Geral da República]].<ref>{{citar web|autor=|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/10/orlando-silva-deixa-o-ministerio-do-esporte.html|título=Orlando Silva deixa o ministério|data=26 de outubro de 2011|acessodata=26-10-2011|publicado=[[G1]] Política}}</ref>
 
{{Quote2|Para um governo recém-formado, do total de ministérios, que são pouco mais de 20, quase um terço já foi comprometido. [...] Houve algo errado nas nomeações. E quem os elegeu foi a Dilma, foi ela quem os escolheu. Ela tem a responsabilidade pelo que está ocorrendo. Ninguém é obrigado a aceitar de um governo anterior a nomeação de futuros ministros.|[[José Serra]], candidato derrotado à Presidência da República pelo [[PSDB]].<ref>{{citar web |url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/dilma-e-responsavel-por-ministros-corruptos-diz-serra/n1597375247736.html |título=Dilma é responsável por ministros corruptos, diz Serra |acessodata=19 de novembro de 2011 |data=19 de novembro de 2011 |publicado=[[Último Segundo]]}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.dgabc.com.br/News/5927213/dilma-escolheu-ministros-sob-suspeita-diz-serra.aspx |título=Dilma escolheu ministros sob suspeita, diz Serra |acessodata=9 de novembro de 2011 |data=9 de novembro de 2011 |obra=[[Agência Estado]] |publicado=[[Diário do Grande ABC]]}}</ref>}}
 
Em dezembro de 2011, reportagens da imprensa brasileira levantarem suspeitas sobre a conduta do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, [[Fernando Pimentel]]. Conforme matéria do jornal [[O Estado de S. Paulo]], a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), principal cliente da empresa de consultoria do ministro, emplacou uma indicação política na Pasta comandada por ele: responsável pela definição de benefícios à indústria.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cliente-de-pimentel-fiemg-emplacou--nome-em-ministerio-,809141,0.htm |título=Cliente de Pimentel, Fiemg emplacou nome em ministério |acessodata=24/12/2011 |autor= |data=10/12/2011 |publicado=[[Estadão.com]]}}</ref>
 
As críticas sobre uma conivência e acobertamento do seu governo nos casos de corrupção em altos escalões institucionais se multiplicam, ainda que o governo alegue que o combate à corrupção é uma prioridade.<ref>Luiza Damé, [http://oglobo.globo.com/politica/dilma-rebate-criticas-em-congresso-do-pt-de-que-lula-foi-conivente-com-corrupcao-2703058 "Dilma rebate críticas em congresso do PT de que Lula foi conivente com a corrupção."] O Globo, 2 de agosto de 2011 </ref><ref>[http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/12/03/interna_politica,477369/mario-couto-critica-corrupcao-e-diz-que-governo-mente-sobre-inflacao.shtml "Mário Couto crítica corrupção e diz que governo mente sobre inflação."] Diário de Pernambuco, 3 de dezembro de 2013</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aecio-critica-reacao-do-governo-a-casos-de-corrupcao "Aécio critica conivência do governo Dilma com corrupção."] Veja, 7 de novembro de 2011. </ref><ref>“El Pais” critica falta de reação dos brasileiros à corrupção do governo. Instituto Millenium, 11 de julho de 2011</ref> Ao criticar o [[Tribunal de Contas da União]], que acusou superfaturamento em sete obras do PAC, a presidente pode, na opinião de Jorge Oliveira, escrevendo para o "Diário do Poder", favorecer a institucionalização da corrupção. Diz ele:
{{Quote2|Ao tentar jogar a população contra o TCU, criticando o tribunal por condenar as obras superfaturadas do seu governo, Dilma corre o risco de institucionalizar a corrupção no Brasil. [...] Quer acelerar as obras do PAC, paralisadas em todos os cantos, por decreto ou bazófias. Quer ganhar no grito o que não conseguiu nos últimos três anos: administrar o país com competência. A um ano das eleições, Dilma percorre os estados anunciando projetos lunares e inaugurando obras de vereador. Promete bilhões e bilhões de reais para projetos que simplesmente não saem do papel, mas que são divulgados pela imprensa como factíveis a menos de um ano de acabar o governo."<ref>Jorge Oliveira, [http://www.diariodopoder.com.br/artigos/ao-criticar-o-tcu-dilma-corre-o-risco-de-institucionalizar-a-corrupcao/ "Ao criticar o TCU, Dilma corre o risco de institucionalizar a corrupção."] Diário do Poder, 11 de novembro de 2013 </ref>}}
 
O senador [[Pedro Simon]], apontando vários escândalos recentes de desvios de verbas públicas milionárias, que não tiveram solução, disse:
 
{{Quote2|"É a impunidade pétrea vigente nessa República. Ninguém vai para a cadeia e o dinheiro não é devolvido."<ref>"Simon critica o status quo e dispara: “Estado brasileiro é incompetente para punir corrupção." Ucho Info, 30 de agosto de 2013</ref>}}
 
====Vice-presidente sob suspeita====
Em abril de [[2011]], matéria publicada no jornal [[Folha de S.Paulo]], afirma que o vice-presidente da República, [[Michel Temer]] ([[PMDB]]), é investigado no [[STF]] sob a suspeita de ter participado do esquema de cobrança de [[propina]] de empresas com contratos no [[porto de Santos]], em São Paulo. O caso chegou ao STF no dia [[28 de fevereiro]] e seguiu para a apreciação da [[Procuradoria-Geral da República]]. Temer é acusado de ter recebido mais de 600 mil reais, mas negou a acusação.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/898256-temer-e-alvo-de-inquerito-no-stf-por-suspeita-de-corrupcao.shtml |título=Temer é alvo de inquérito no STF por suspeita de corrupção |acessodata=23/4/2011 |autor= |data=5/4/2011 |publicado=[[Folha.com]] Poder}}</ref>
 
====Caso Belham====
Em [[9 de junho]] de 2013, o presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro e da Comissão Nacional de Direitos Humanos da [[Ordem dos Advogados do Brasil]] (OAB), Wadih Damous, pediu à [[Agência Brasileira de Inteligência]] (Abin) que demitisse o seu diretor geral adjunto, Ronaldo Martins Belham, por este ser filho do general da reserva remunerada José Antonio Nogueira Belham, chefe do extinto [[DOI-CODI#Rio de Janeiro|DOI-Codi do Rio de Janeiro]], na época em que ex-deputado federal [[Rubens Paiva]] desapareceu em 1971, após ter sido preso no Rio de Janeiro.<ref>{{citar web|URL=http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/comiss%C3%A3o-da-verdade-quer-demiss%C3%A3o-de-diretor-da-abin-1.660922|título=Comissão da Verdade quer demissão de diretor da Abin|autor=|data=9 de junho de 2013, 3hs|publicado=O Tempo|acessodata=}}</ref>
 
====Protestos de 2013====
{{Principal|Protestos no Brasil em 2013}}
Desde junho de 2013, [[Protestos no Brasil em 2013|em meio à histórica onda de protestos da população que se espalharam por todo País]] sobre insatisfação relacionada aos Poderes Executivo e Legislativo, aliada questões sobre condições de saúde, educação, segurança e a volta da inflação, geraram grande queda na popularidade da presidente da República, de governadores, prefeitos, deputados, da maioria dos partidos do País.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,apos-protestos-aprovacao-a-governadores-cai-junto-com-popularidade-de-dilma-,1057353,0.htm |título=Após protestos, aprovação a governadores cai junto com popularidade de Dilma |autor=Pedro Venceslau |acessodata=11 de setembro de 2013 |data=25 de julho de 2013 |publicado=[[O Estado de São Paulo]] }}</ref><ref>{{citar web |url=http://m.g1.globo.com/politica/noticia/2013/07/pesquisa-ibope-aponta-que-89-da-populacao-aprova-manifestacoes.html |título=Pesquisa Ibope indica que 89% aprovam manifestações |autor=Nathalia Passarinho e Mariana Oliveira |acessodata=11 de setembro de 2013 |data=25 de julho de 2013 |publicado=[[G1]] }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/07/pesquisas-confirmam-queda-do-prestigio-do-mundo-politico-324.html |título=Manifestações derrubam aprovação de governantes em três semana |acessodata=11 de setembro de 2013 |data=1 de julho de 2013 |publicado=Rede Brasil Atual }}</ref>
 
Em 21 de junho de 2013, um dia após a maior manifestação registrada nessa onda de protestos, Dilma cancelou uma viagem que faria ao Japão e convocou uma reunião de emergência com alguns ministros, além do vice-presidente, e o presidente da câmara dos deputados.<ref name="DN">{{citar web |url=http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3282811&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas&page=1 |título=Dilma convoca reunião de emergência para avaliar protestos |acessodata=11 de setembro de 2013 |data=21 de junho de 2013 |publicado=[[DN Globo]]}}</ref> No mesmo dia, foi gravado um pronunciamento presidencial, que foi transmitido na mesma noite.<ref>{{citar web |url=http://www.topnews.com.br/noticias_ver.php?id=21820 |título=Dilma grava pronunciamento e falará ao País hoje à noite sobre protestos |acessodata=11 de setembro de 2013 |data=21 de junho de 2013 |publicado=[[Top News]]}}</ref> Neste pronunciamento, Dilma anunciou a criação de [[Protestos no Brasil em 2013#Resposta governamental|cinco pactos e uma proposta de plebiscito]].
 
====Fuga de Roger Pinto Molina e demissão do ministro Antonio Patriota====
No início da noite do dia [[26 de agosto]] de 2013, o ministro das Relações Exteriores, [[Antonio Patriota]], foi demitido pela presidenta Dilma Rousseff em virtude do turbulento processo de fuga do senador boliviano [[Roger Pinto Molina]] de [[La Paz]] (capital da [[Bolívia]]) para [[Corumbá]] ([[Mato Grosso do Sul]], já em território brasileiro, ocorrido no dia anterior.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/dilma-demite-ministro-patriota-apos-episodio-com-senador-boliviano.html |título=Dilma demite ministro Patriota após episódio com senador boliviano |publicado=[[G1]] |autor=Nathalia Passarinho |data=26 de agosto de 2013 |acessodata=9 de novembro de 2013}}</ref>
 
Inicialmente, Antonio Patriota apresentou renúncia à presidente Dilma, o que não foi confirmado. Foi substituído por [[Luiz Alberto Figueiredo]], representante do Brasil junto à [[ONU]]. Em seguida, Patriota foi nomeado para chefiar a Delegação Brasileira no referido órgão internacional.<ref>{{Citar web |url=http://oglobo.globo.com/pais/patriota-nomeado-representante-do-brasil-na-onu-10275286 |título=Patriota é nomeado representante do Brasil na ONU |publicado=[[O Globo]] |autor= |data=7 de outubro de 2013 |acessodata=9 de novembro de 2013}}</ref>
 
====''Ranking'' da corrupção====
No final de 2013, o Brasil aparecia na 72ª posição (entre 177 países) no [[Índice de Percepções de Corrupção|percepção de corrupção]] da [[ONG]] [[Transparência Internacional]]. A Dinamarca aparecia como menos corrupta, com 91 pontos, e a Somália como a mais corrupta, com 8 pontos. O Brasil obteve 42 pontos na pesquisa. "Há a sensação de uma prática de corrupção muito extensa", explica o pesquisador mexicano Alexandro Salas, diretor para as Américas da Transparência Internacional, que pediu ao Brasil que comece a aplicar sua "grande infraestrutura" legal contra a corrupção. <ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/12/brasil-e-o-72-no-indice-de-percepcao-da-corrupcao-mundial-aponta-ong-4352938.html |título=Brasil é o 72º no índice de percepção da corrupção mundial, aponta ONG |acessodata=5 de agosto de 2014 |data=3 de dezembro de 2013 |publicado=Zero Hora |citação= }}</ref>
 
====Operação Lava-Jato====
{{AP|Operação Lava Jato}}
É uma operação que foi iniciada em março de 2014 pela [[Departamento de Polícia Federal|Polícia Federal]] e que, em um mês, já havia indiciado 46 pessoas por crimes de formação de organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, tendo sido presos trinta dos acusados, entre os quais o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da [[Petrobras]] [[Paulo Roberto Costa]].
 
== Dados ==