Batalha de Monte Caseros: diferenças entre revisões

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|campanha= Guerra do Prata
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A '''Batalha de Monte Caseros''', também chamada de '''Batalha de Caseros''' ou '''dos Santos-Lugares''', foi uma das batalhas da [[Guerra contra Oribe e Rosas]] (1851-1852) (e parte da guerra civil uruguaia, denominada "[[Guerra Grande]]"), travada a [[3 de Fevereiro]] de [[1852]], já ao final dos conflitos.
 
Nela defrontaram-se o Exército da [[Confederação Argentina]] de [[Juan Manuel de Rosas]] e o da aliança encabeçada pelo General [[Justo José de Urquiza]], Governador da Província de [[Entre Ríos (Argentina)|Entre Ríos]].
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Na madrugada do dia [[3 de fevereiro]], o comandante-em-chefe aliado José Justo Urquiza percorreu as fileiras aliadas e ao passar pelas tropas brasileiras, gritou: ''"-Viva o Brasil! Viva o Imperador!"'' e os soldados por sua vez responderam com viva ao comandante-em-chefe e aos aliados. Os comandantes aliados eram Manuel Marques de Souza, Pirán, Galán, Urquiza e os futuros presidentes argentinos, [[Bartolomé Mitre]] e [[Domingo Faustino Sarmiento|Domingo Sarmiento]] (que anos antes havia combatido Rosas escrevendo textos contra o ditador) que se reuniram em conselho e decidiram iniciar a batalha. O ditador Rosas escolheu o melhor terreno possível para preparar o seu exército, dispondo-o no topo de um monte em Caseros, do outro lado de um ribeirinho chamado Arrojo Morón, e quase que imediatamente, entre nove e onze horas da manhã (os relatos são conflituosos), a vanguarda de ambos os exércitos começou a atirar.
 
[[Ficheiro:Combat de Santos-Lugares. - Défait de la cavalerie de Rosas.jpg|350px|thumb|Combate dos Santos-Lugares: Derrota da cavalaria de Rosas.]]
 
A formação do exército aliado era a seguinte: no flanco direito, estava reunida a cavalaria argentina sob o comando do General Anacleto Medina. No centro, sob o comando do brigadeiro Manuel Marques de Sousa, estava concentrado o grosso da infantaria, formada em sua maioria por brasileiros e argentinos (sob o comando e Bartolomé Mitre), protegendo as peças de artilharia ao fundo. À esquerda, mais divisões de cavalaria sob o comando do General Juan Pablo Lopez e de Urquiza, sendo auxiliadas pela infantaria uruguaia e por um regimento de cavalaria comandado pelo tenente-coronel [[Manuel Luís Osório|Osório]]. O plano de combate era enviar as divisões de cavalaria situadas nos extremos do exército para atingirem os flancos do inimigo, que seriam atingidos em cheio ao meio pelo avanço da infantaria aliada e pelos ataques da artilharia. Por sua vez, a formação do exército argentino de Manuel Rosas estava definida da seguinte maneira: no topo do morro havia a Chácara de Caseros, composta por duas casas, onde o ditador estava alojado com o seu [[Estado-maior]] e também com cinco batalhões de infantaria. Na frente das casas, estava alojada parte da artilharia, que por sua vez estava protegida por fossos. Do centro para a direita, estava o restante da artilharia, e do centro para a esquerda, a cavalaria juntamente com a infantaria.