Bisonte-europeu: diferenças entre revisões

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| nome = Bisonte-europeu
| imagem = Bison bonasus (Linnaeus 1758).jpg
| imagem_legenda = Auroque no parque Wisentgehege Springe, em [[Hanôver (distrito)|Hanôver]], na [[Alemanha]]
| estado = VU
| reino = [[Animalia]]
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| mapa_legenda = Área de distribuição
}}
O '''auroque''', '''Bisontebisonte-europeu''' ou '''bisão-europeu''' ('''''Bison bonasus''), também conhecido como '''wisent''',) é o maior [[mamífero]] terrestre da [[Europa]]. Um indivíduo típico desta espécie mede 2,9 metros de comprimento e entre 1,80 a 1,90 de altura, pesando de 300 a 920 quilogramas. É menos corpulento que o [[bisão-americano]] (''Bison bison''). O seu cabelo no pescoço e na cabeça é mais curto que o do bisão-americano.
== Etimologia ==
 
"Auroque" provém do [[Língua alemã|alemão]] ''Auerochs'', "boi da planície", através do [[Língua francesa|francês]] ''aurochs''.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 201.</ref>
== ''Habitat'' ==
O bisonte-europeu é um animal típico de [[floresta]]s. Ao longo de sua distribuição histórica, sofria a predação de [[lobo]]s, [[urso]]s, [[tigre]]s (no [[Cáucaso]] e sudoeste da [[Rússia]]) e [[leão|leões]] (na [[Grécia]] e países adjacentes).
 
== Quase extinção ==
O bisonte, na [[antiguidade]], habitava uma vasta área que se estendia desde as [[ilhas Britânicas]] e a [[Península Ibérica]] aà [[Sibéria]] Ocidental e da [[Escandinávia]] ao [[Cáucaso]] e noroeste do [[Irã]]. Alguns deles foram utilizados no [[Coliseu de Roma]], aondeonde enfrentavam [[gladiador]]es ou mesmo outros animais como leões e ursos. Porém, devido à ação humana em seu ''[[habitat]]'', sua distribuição foi diminuindo ao longo da história, chegando no começo do [[século XX]] à beira da [[extinção]].
 
No [[século XII]], já se encontravam extintos em quase toda a [[Europa Ocidental]], sobrevivendo apenas nas [[Ardenas]], aonde viveram até meados do [[século XIV]]. No leste, os bisontes viviam sob a proteção de alguns soberanos locais, tais como reis [[Polônia|poloneses]], [[khan]]s [[tártaros]], príncipes [[Lituânia|lituanos]] e [[czar]]es [[Rússia|russos]]. Em meados do [[século XV]], o rei [[Zygmunt Stary|Sigismundo, o Velho]] da [[Polônia]] instituiu [[pena de morte]] para a caça do bisão. Apenas os nobres podiam caçar o bisão, o que lhe assegurou, por um bom tempo, uma sobrevivência aceitável na [[Europa Oriental]].
 
[[Ficheiro:Wisent.jpg|thumb|esquerda|Bisão-europeu no [[Parque Nacional Bialowieza]]]]
Na [[Primeira Guerra Mundial]] (1914-1918), muitos dos bisontes ainda restantes foram mortos para alimentar os soldados na frente de batalha. Em [[1919]], o último bisão selvagem na Polônia foi morto, e, em [[1927]], o último bisonte selvagem no mundo foi morto por caçadores no [[Cáucaso Ocidental]]. Naquela época, restavam menos de 50 indivíduos, todos em [[zoológico]]s.
 
A partir de [[1951]], foram reintroduzidos com sucesso alguns bisontes criados em cativeiro. São encontradas manadas livres no Cáucaso Ocidental na [[Rússia]] e no [[Parque Nacional Bialowieza]] na Polônia, [[Bielorrússia|Bielorússia]] e [[Ucrânia]]. Zoológicos em 30 países também têm alguns indivíduos. Em [[2000]], havia 30003 000 indivíduos, todos descendentes de apenas 12 indivíduos. Devido à seu limitado patrimônio genético, eles são considerados extremamente vulneráveis a doenças.
 
Em [[1996]], a [[IUCN|União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais]] classificou o bisonte-europeu como [[espécie em perigo]].
 
== Ver também ==