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==Conclusão==
O governo japonês relutantemente concordou com a intervenção, visto que a intercessão diplomática britânica e estadosunidense não era iminente, e o Japão nao estava em posição para resistir militarmente às três grandes potências europeias. Em 5 de maio de 1895, o [[Primeiro Ministro do Japão|Primeiro Ministro]] [[Ito Hirobumi]] anunciou a retirada das forças japonesas da penínsua de Liaodong e mtroca de uma indenização adicional de 30 milhões de [[tael]]s<ref>{{citar web|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/605767/The-Triple-Intervention|título=The Triple Intervention (China-Japan) -- Britannica Online Encyclopedia|acessodata=10/09/2011|língua=inglês}}</ref> (450 milhões de [[iene]]s). As últimas tropas japonesas partiram em dezembro.
 
O diplomata chinês [[Li Hongzhang]] foi convocado a [[Moscou]] para assinar um tratado secreto que previa a construção de uma extensão da [[Ferrovia Transiberiana]] através da [[Manchúria]], circunstância que depois permitiu que o [[Império Russo]] tomasse posse das áreas adjacentes à ferrovia e da própria [[Península de Liaodong]]<ref name="Kissinger">[[Henry Kissinger|KISSINGER, Henry]], Sobre a China, pp. 95-96</ref>.
 
Para espanto e consternação do Japão, a Rússia quase que imediatamente se moveu para ocupar toda a península de Liaodong e principalmente para fortificar Port Arthur. Alemanha, França e até a Grã-Bretanha levaram vantagem da fraqueza da China para controlar cidades portuárias com vários pretextos e expandir suas esferas de influência.