PEGIDA: diferenças entre revisões

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Após o [[massacre do Charlie Hebdo|atentado do ''Charlie Hebdo'']] em [[Paris]], em 7 de janeiro de 2015, os ministros [[Thomas de Maizière]] e [[Heiko Maas]] alertaram ao PEGIDA para que não utilizassem os ataques em benefício político próprio. Em 10 de janeiro, cerca de 35.000 manifestantes anti-PEGIDA se reuniram para lamentar as vítimas do atentado em Paris; eles fizeram um minuto de silêncio em frente à igreja de [[Frauenkirche Dresden|Frauenkirche]]. Os organizadores do movimento, no entanto, insistiram no seu direito em fazer o mesmo, o que ocorreu em 12 de janeiro e contou com um público recorde de 25.000 participantes. Enfrentando oposição crescente de manifestantes anti-PEGIDA, tanto em Dresden quanto em [[Leipzig]], Bachmann declarou os pontos chave do movimento: imigração seletiva, política de [[lei e ordem]] mais estrita, [[euroceticismo|sentimento anti-UE]] e reconciliação com a [[Rússia]].<ref>{{cite web|title=Record turnout at Dresden PEGIDA rally sees more than 25,000 march|url=http://www.dw.de/record-turnout-at-dresden-pegida-rally-sees-more-than-25000-march/a-18186820|first=Kate|last=Brady|work=[[Deutsche Welle]]|date=12 January 2015|accessdate=17 January 2015}}</ref>
 
No mesmo dia da manifestação, [[assassinato de Khaled Idris Bahray|Khaled Idris Bahray]], um jovem imigrante da [[Eritreia]], foi assassinado a facadas em Dresden. O responsável pelo crime e as circunstâncias do assassinato ainda estão sob investigação policial, mas o PEGIDA já se antecipou em negar qualquer ligação entre o assassinato e o movimento político. Correspondentes da mídia internacional, no entanto, descreveram a "atmosfera de ódio e ressentimento" em Dresden e republicaram mensagens de simpatizantes do PEGIDA nas redes sociais que mostram desprezo pela morte de Bahray.<ref>{{cite web|title=Killing of Eritrean refugee in Dresden exposes racial tensions in Germany|url=http://www.theguardian.com/world/2015/jan/15/pegida-dresden-eritrean-refugee-murder-far-right-germany|work=[[The Guardian]]|first=Kate|last=Connolly|date=15 January 2015|accessdate=17 January 2015}}</ref> A manifestação seguinte, que seria realizada em 19 de janeiro, foi cancelada pela polícia de Dresden devido a uma ameaça que um dos membros da liderança do movimento recebeu no [[Twitter]]; o PEGIDA foi chamado em [[língua árabe|áraba]] de "inimigo do islã".<ref name=huff>{{cite news|last1=Sommers|first1=Jack |title=Pegida Cancel Lastest Dresden Demonstration After Threats|work=Huffington Post UK| url=http://www.huffingtonpost.co.uk/2015/01/18/pegida-cancel-dresden-demo_n_6496262.html|accessdate=19 January 2015|publisher=AOL (UK) Limited|date=18 January 2015}}</ref> O PEGIDA cancelou sua 13<sup>a</sup> manifestação e escreveu em sua página no Facebook que sua liderança foi ameaçada de morte por "terroristas do [[Estado Islâmico|ISIS]]".<ref name=reu11815>{{cite news|title=Dresdner Polizei verbietet Demos wegen Anschlagsgefahr|url=http://de.reuters.com/article/topNews/idDEKBN0KR0N620150118|accessdate=19 January 2015|work=Reuters|publisher=Thomson Reuters|date=18 January 2015}}</ref> Mesmo assim, cerca de cem pessoas realizaram sua concentração semanal em Dresden; mesmo número de manifestantes da "Bärgida", versão do PEGIDA na capital federal, se reuniram em Berlim.<ref name=portalr7>EFE. [http://noticias.r7.com/internacional/milhares-de-manifestantes-marcham-na-alemanha-pela-tolerancia-e-contra-pegida-19012015 "Milhares de manifestantes marcham na Alemanha pela tolerância e contra Pegida"]. R7. 19 de janeiro de 2015.</ref> Simultaneamente, cerca de 10 mil pessoas foram às ruas de Munique contra o movimento.<ref name=portalr7></ref> Manifestações parecidas ocorreram em [[Würzburg]], com a participação de 1.200 pessoas, e em [[Nuremberg]], com mil pessoas.<ref name=portalr7></ref>
 
==Reivindicações==