Claude Chabrol: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Referências removidas
Linha 37:
Atraído pelo cinema, entra em [[1955]] como auxiliar de imprensa na [[20th Century Fox]], porém continuou a trabalhar como [[crítico de cinema]] ao lado de [[François Truffaut]] e [[Jacques Rivette]], seus solegas nos ''[[Cahiers du cinéma]]'', atividade que começou desde o início da ''[[Nouvelle Vague]]'' francesa. De [[1953]] a [[1957]], na revista fundada por [[André Bazin]] e Jacques Doniol-Valcroze, engajou-se na defesa da política dos autores publicando em [[1957]] com [[Éric Rohmer]], um livro sobre [[Alfred Hitchcock]], o [[mestre]] do ''[[suspense]]'' e aquele que conseguiu impor seu estilo ao sistema de [[Hollywood]]. Em seguida, outro encontro também foi muito importante para ele: a do romanceiro Paul Gégauff, seu futuro [[cenário|cenarista]], vindo de um ambiente muito distante da educação [[burguesia|burguesa]] de Chabrol, deixando-lhe marcas profundas e duradouras<ref name=" Quand Claude Chabrol parle de la bourgeoisie’’>{{Lien web|url = http://www.lepoint.fr/culture/citations-quand-claude-chabrol-parle-de-la-bourgeoisie-13-09-2010-1235792_3.php |titre= Quando Claude Chabrol fala da burguesia|autor= Le Point|data=13 de setembro de 2010 |editor= [[Le Point]] |consultado em= 13 de novembro de 2010 }}.</ref>.
 
Neste ínterim, casou-se com Agnès, rica herdeira que lhe ajudou a financiar a criação da sua empresa de produção cinematográfica. Esta começou com um filme de curta-metragem de Jacques Rivette, ''[[Le Coup du berger]]'', com o ator [[Jean-Claude Brialy]]. Em [[1959]], dirigiu seu primeiro filme, ''[[Le Beau Serge]]'', em Sardent, filme que se tornou o manifesto inicial da ''[[Nouvelle Vague]]''{{vago}}<ref group="nb">Alguns críticos dão como início da [[Nouvelle Vague]] o lançamento do [[filme]] ''[[Les quatre cents coups]]'' ([[1959 no cinema|1959]]) de [[François Truffaut]], outros atribuem o feito a [[Jean-Luc Godard]] com ''[[À bout de souffle]]'' ([[1960 no cinema|1960]])</ref>.
 
Divorciou-se cinco anos depois para casar com a atriz [[Stéphane Audran]], começando uma frutuosa colaboração até se separarem, em [[1980]]. Durante este período, tornou-se um especialista da análise da [[burguesia]] francesa, criticando com veemência um conformismo servindo para dissimular a [[efervescência]] de [[vício]]s e de [[ódio]]s. Quer seja no domínio da [[comédia]] feroz e de [[humor ácido]] ou do [[filme]] [[policial]], frequentemente associado ao roteirista [[Paul Gégauff]], Claude Chabrol nunca deixou de assediar a [[hipocrisia]], as baixezas e a besteira com deleitação ímpar e intensa [[alegria]], à qual participam seus atores prediletos: [[Stéphane Audran]], [[Michel Bouquet]], [[Jean Yanne]]. Ele compôs assim um retrato sem compromisso da França dos anos de [[1970]], áspero e corrosivo, onde predominam ''La Femme infidèle'' (A mulher infiel), ''Juste avant la nuit'' (Pouco antes da noite) ou ''Les Biches''(Os bichos).
Linha 269:
‘’Le Dernier Jour de souffrances’’ (Último Dia de sofrimentos), em ‘’Mystère Magazine’’, fevereiro de [[1957]].
{{referências}}
 
== Notas ==
<references group="nb"/>
 
== {{Ligações externas}} ==