Partido Comunista Italiano: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 39:
Em [[1976]], o PCI conseguiu quase 35% dos votos, tornando-se o maior [[partido comunista]] do Ocidente. [[Enrico Berlinguer]], secretário do PCI, tenta então estabelecer um pacto para unir o país, através do chamado "[[compromisso histórico]]" com a [[Democracia Cristã]] (DC). Mas o assassinato do líder democrata cristão [[Aldo Moro]], em maio de [[1978]], pelas [[Brigadas Vermelhas]], traumatiza o país e coloca um fim à experiência de aproximação entre os dois maiores partidos da península, na época. Anos depois (em [[2000]]), um relatório parlamentar da coalizão de [[centro-esquerda]] [[A Oliveira]] concluirá que o assassinato de Moro teria sido ''"apoiado pelos [[Estados Unidos]], para impedir o PCI e, em menor grau, o PSI, de chegar ao poder na Itália''". Mais precisamente, teria sido operado através da infiltração de agentes da rede [[Gladio]] nas Brigadas Vermelhas. A Gladio fazia parte de um vasto conjunto de células secretas da [[OTAN]], que colaboravam com a [[CIA]] ([[stay-behind]]s), dentro da [[estratégia da tensão]].
 
Em [[1991]], o PCI se dissolve, sendo sucedido peloopelo [[Partido Democrata de Esquerda]](PDS,que posteriormente passou a se chamar [[Democratas de Esquerda]], DS), mas a ala mais radical se separa dessa decisão,criando partidos que se reclamam como continuadores do comunismo em Itália: [[Partido da Refundação Comunista]](PRC) e aoo [[Partido dos Comunistas Italianos]] (PdCI).
 
O atual chefe de Estado da Itália, [[Giorgio Napolitano]], membro dos Democratas de Esquerda, foi um dos principais expoentes do PCI a partir da [[década de 1950]].