Alexandre O'Neill: diferenças entre revisões

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Nasceu no N.º 39 da [[Avenida Fontes Pereira de Melo]], em Lisboa, filho de José António Pereira de Eça O'Neill de Bulhões (Lisboa, c. 1890 - Lisboa), empregado bancário, e de sua mulher Maria da Glória Vahia de Barros de Castro (17 de Março de 1905 - depois de Outubro de 1989) e neto paterno da escritora [[Maria O'Neill]], a qual era sobrinha-bisneta e prima-sobrinha-bisneta do 1.º [[Visconde de Santa Mónica]] e sobrinha-neta do 1.º [[Barão de Sabroso]] e do 2.º [[Barão]] de [[Sabroso]]. A sua irmã mais nova Maria Amélia Vahia de Castro O'Neill de Bulhões, nascida na [[Lourinhã]], [[Lourinhã (freguesia)|Lourinhã]], a 26 de Setembro de 1921, faleceu em [[Tomar]], [[Santa Maria dos Olivais (Tomar)|Santa Maria dos Olivais]], a 27 de Setembro de 2009), solteira e sem geração.
 
Em 1943, com dezassete anos, publicou os primeiros versos num jornal de [[Amarante (Portugal)|Amarante]], o ''"Flor do Tâmega''". Apesar de ter recebido prémios literários no [[Colégio Valsassina]], esta actividade não foi grandemente incentivada pela família.<ref name="ReferenceA">Biobibliografia da página do Instituto Camões, feita por Maria Antónia Oliveira</ref>
 
Datam do ano de 1947 duas cartas de Alexandre O'Neill que demonstram o seu interesse pelo [[surrealismo]], dizendo numa delas (de Outubro) possuir já os manifestos de [[André Breton|Breton]] e a ''Histoire du Surrealisme'' de M. Nadeau. Nesse mesmo ano, O'Neill, [[Mário Cesariny]] e Mário Domingues começam a fazer experiências a nível da linguagem, na linha do surrealismo, sobretudo com os seus ''Cadáveres Esquisitos'' e ''Diálogos Automáticos'', que conduziam ao desmembramento do sentido lógico dos textos e à pluralidade de sentidos.<ref name="ReferenceB">A biografia no portal As Tormentas, feita por Luís Rodrigues</ref>