Igreja de Nossa Senhora da Candelária: diferenças entre revisões

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→‎Século XIX: Observação de que a igreja era visível ao longe no passado
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Algum tempo após a inauguração da igreja, o projeto foi ampliado para três [[nave (arquitectura)|naves]]. A nave anteriormente construída foi substituída, mas foi mantida a fachada original do projeto de Roscio. Por volta de [[1856]] terminou o [[abóbada|abobadamento]] das naves e capelas, faltando a [[cúpula]] do [[transepto]], que representou um grande problema de engenharia à época.
 
Após a intervenção de vários arquitetos, incluídos [[Justino de Alcântara]], [[Francisco Joaquim Béthencourt da Silva]], [[Daniel Pedro Ferro Cardoso]] e o [[Alemanha|alemão]] [[Carl Friedrich Gustav Waehneldt]], a cúpula foi finalmente concluída em [[1877]]. As diversas partes da cúpula, em [[pedra de lioz]] portuguesa, foram feitas em [[Lisboa]], assim como as oito estátuas que a enfeitam, esculpidas pelo português José Cesário de Salles. Quando terminada, a cúpula da Candelária era a mais alta construção da cidade, visível à distância. No romance ''[[A Conquista (livro)|A Conquista]]'' de [[Coelho Neto]], um retirante nordestino, chegando de navio e olhando a cidade de longe, confunde a Candelária com um ovo:
 
{{quote|— Deus salve a vosmicê. Que coisa é aquela ali, moço? Aquilo no meio das casas que parece um ovo, mal comparando.<br>