História cultural: diferenças entre revisões

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Há muitas definições de cultura. Entre elas, Herskovits destaca que cultura é a parte do ambiente feito pelo homem, nela está implícita que a vida do homem transcende em dois cenários: o habitat natural e seu ambiente social<ref NAME="HERSKOVITS">HERSKOVITS, Melville J. ''Man and his works, the science of cultural anthropology''. Traduzida da 8.ª Ed. em Inglês por Maria José de Carvalho e Helio Bichels, 1948.</ref>. Para entender a natureza essencial da cultura é preciso entender que cultura é universal na experiência do homem, que ela é estável e também dinâmica, que está em constante mudança e que cultura enche e determina amplamente o curso de nossas vidas e raramente interfere no pensamento consciente.
 
Levar== História cultural como memória socialLevar em conta a história como memória cultural é algo que não se pode definir com tanta certeza e nem se definir se essa memória é individual ou coletiva. Fatos históricos fazem parte da nossa memória. Mesmo quando não vivemos o ocorrido, tomamos para nós como se tivéssemos feito parte daquele fato. A história cultural é levada conosco por onde vamos, como parte daquilo que representa o nosso passado e simboliza nossas raízes. Somos levados a isso por meio de informações que recebemos e vamos agregando às nossas memórias. ==
== História cultural como memória social ==
Levar em conta a história como memória cultural é algo que não se pode definir com tanta certeza e nem se definir se essa memória é individual ou coletiva. Fatos históricos fazem parte da nossa memória. Mesmo quando não vivemos o ocorrido, tomamos para nós como se tivéssemos feito parte daquele fato. A história cultural é levada conosco por onde vamos, como parte daquilo que representa o nosso passado e simboliza nossas raízes. Somos levados a isso por meio de informações que recebemos e vamos agregando às nossas memórias.
 
Monumentos, datas e manifestações são o que nos fazem lembrar de fatos dos quais não participamos, mas que fazem parte de nossa vidas. O sete de setembro no Brasil, o quatro de julho nos EUA , as estátuas erguidas em homenagem aos soldados mortos na guerra, a crença trazida da África pelos negros, - são muitos os exemplos que nos fazem transcender do campo de memória coletiva para nossa memória individual, nos tornando parte do fato. Nossa memória individual é construída por aquilo que historiadores chamam de "Lei dos Avós". Embora essa lei tenha sido duramente criticada, por se achar que os avós não vivem tempo suficiente para transmitir aos seus netos a importância de se conservar e disseminar as tradições.