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'''Matthew Fontaine Maury '''(14 de Janeiro de
'''Matthew Fontaine Maury''' ({{dni|lang=br|14|1|1806|si}} — {{morte|lang=br|1|2|1873}}) foi um [[Astronomia|astrônomo]], [[historiador]], [[oceanógrafo]], [[meteorologista]], [[cartógrafo]], [[autor]], [[geólogo]] e educador [[Estados Unidos|estadunidense]].
1806 – 1 de Fevereiro de 1873) foi um astrônomo americano, historiador, oceanógrafo, meteorologista, cartógrafo,
autor, geólogo, e educador da Marinha dos Estados Unidos.
 
Ele foi apelidado como o "Descobridor
Entre 1840 e 1843 foi editor do periódico [[Southern Literary Messenger]].<ref>[http://www.encyclopediavirginia.org/Southern_Literary_Messenger Mensageiro Literário do Sul] Enciclopédia Virgínia (em inglês)</ref>
dos Mares" e o "Pai da Oceanografia Moderna e Meteorologia
Naval" e depois, o "Cientista dos Mares", devido à publicação de
suas extensas obras em seus livros, especialmente ''A Geografia Física do
Mar'' (1855), o primeiro livro extenso e compreensivo na oceanografia a
ser publicado. Maury fez muitas novas contribuições importantes mapeando ventos
e correntes oceânicas, incluindo faixas oceânicas para a passagem de navios no
mar.
 
Em 1825, com 19 anos, Maury se juntou à
Teve um papel de grande relevância a respeito da questão da abertura da navegação do Amazonas, no século XIX.
Marinha dos Estados Unidos como um aspirante da marinha a bordo da fragata USS ''Brandywine''.
Quase imediatamente ele começou a estudar os mares e relatar métodos de
navegação. Quando uma lesão na perna o deixou inapto para o dever no mar, Maury
dedicou o seu tempo ao estudo da navegação, da meteorologia, de ventos, e de correntes.
Ele se tornou o Superintendente do Observatório Naval dos EUA e o chefe do
Depósito de Mapas e Instrumentos. Aqui, Maury estudou milhares de registos de
navios e mapas. Ele publicou o Mapa do Vento e das Correntes do Atlântico
Norte, o qual mostrava aos marinheiros como usar as correntes do oceano e os ventos
ao seu favor, e, drasticamente, reduziu a duração das viagens no oceano. O
sistema uniforme de relatório de dados oceanográficos de Maury foi adotado por
navios e marinhas mercantes ao redor do mundo e foi usado para desenvolver
mapas por todas as maiores rotas de comércio.
 
Com
Já em 1826 houve um pedido de cidadãos norte-americanos para navegarem o rio, solicitação que foi reiteradas vezes negada pelo governo brasileiro. Maury foi um dos mais obstinados defensores da ideia, promovendo verdadeiras campanhas junto à opinião pública norte-americana a respeito da necessidade de abertura do Amazonas.
o surto da Guerra Civil, Maury, um virgíneo, resignou sua comissão como um
comandante da Marinha dos EUA e se juntou à Confederação. Ele passou a guerra
no sul, bem como no exterior na Grã-Bretanha, na Irlanda, e na França. Ele
ajudou a adquirir um navio, o CSS ''Geórgia'', para a Confederação enquanto
também defendia a suspenção da guerra na América entre diversas nações
europeias. Seguindo a guerra, Maury aceitou o cargo de ensino no Instituto
Militar da Virgínia em Lexington, Virgínia. Ele morreu em sua casa do
Instituto Militar da Virgínia em Lexington em 1873, após completar uma
desgastante excursão de palestras interestaduais sobre a previsão meteorológica
nacional e internacional por terra. Ele também completou seu livro em sua Pesquisa
Geológica da Virgínia e uma nova série de geografia para jovens.
 
== Biografia ==
Em 1850 solicitou ao ministro brasileiro [[Sérgio Teixeira de Macedo]], da legação do Brasil em Washington, autorização para uma expedição científica à Amazônia. Apesar da negativa do governo brasileiro, Maury insistiu na organização da viagem; visando, porém, burlar a proibição do governo brasileiro, ele lhe modifica o percurso - este teria origem nas nascentes, e não mais na foz do rio. (Vale observar que, na Bacia Amazônica, o Brasil é ribeirinho inferior, qual seja: em seu território se localizam as desembocaduras dos rios, enquanto as nascentes se encontram nos países vizinhos - Peru, Bolívia, Venezuela e Colômbia).
 
=== '''Vida inicial e carreira''' ===
Como resultado dessa viagem, produziu-se um relatório intitulado "Exploration of the Valley of the Amazon", publicado em 1853. Nele, afirma-se até que o solo amazônio é extremamente fértil, o que já indica a fragilidade das ideias defendidas nesse documento. Maury obstinou-se ainda mais em sua campanha pela abertura do rio, escrevendo na imprensa de seu país sob o pseudônimo "Inca", fazendo contatos na administração pública e divulgando suas ideias com um fervor calvinista (sua ascendência, aliás, remete aos huguenotes franceses, ingleses e holandeses).
Maury era de ascendência huguenote cuja
família pode remeter-se à França do século 15. O avô de Matthew Fontaine Maury
(o Reverendo James Maury) foi um professor inspirador do futuro presidente dos
EUA, Thomas Jefferson. Maury também tinha uma etnia holando-americana da
família "Minor" da antiga Virgínia.
 
M. F. Maury nasceu em 1806, em Spotsylvania
Embora as exposições de Maury houvessem impressionado a administração norte-americana, seus planos foram tratados com reserva. Nesse cálculo, certamente pesava o fato de que as relações comerciais com o Brasil haviam alcançado ingente relevância no continente - e os interesses comerciais do Nordeste americano já começavam a prevalecer nas decisões do país; ademais, a diplomacia brasileira havia mantido posição firme, serena e coerente a respeito da questão, o que certamente contribuiu para o seu desfecho.
County, Virgínia, próximo à cidade de Fredericksburg; seus pais foram
Richard Maury e Diane Minor Maury. A família se mudou para Franklin, Tennessee,
quando ele tinha cinco anos. Ele queria imitar a carreira naval de seu irmão
mais velho, o ''Flag Lieutenant'' John Minor Maury, que, contudo, contraiu
febre amarela depois de lutar com piratas como um oficial da Marinha dos
Estados Unidos. Como resultado da dolorosa morte de John, o pai de Matthew
Maury, Richard, o proibiu de juntar-se à Marinha. Maury, fortemente,
considerava a participação na West Point (uma academia militar americana) para
a obtenção de uma educação melhor do que a marinha poderia oferecer naquele
momento, mas, ao invés disso, ele obteve uma nomeação naval por meio da
influência do Senador Sam Houston, um amigo da família, em 1825, com 19
anos.
 
Maury
{{Referências}}
entrou para a Marinha como um aspirante, a bordo da fragata Brandywine que
estava transportando a casa do Marquês de La Fayette à França na sequência da
famosa visita do Marquês aos Estados Unidos. Quase imediatamente, Maury começou
a estudar os mares e os métodos de registro de navegação. Uma das experiências
que despertou esse interesse foi uma circunavegação do globo a bordo do USS
Vincennes, seu navio atribuído e o primeiro navio de guerra dos Estados Unidos a
viajar ao redor do mundo.
 
=== '''Carreira Científica''' ===
Os dias em alto mar de Matthew Maury vieram a
um fim repentino na idade de 33 anos, depois que um acidente de diligência
(veículo) quebrou sua perna direita. Depois disso, ele dedicou seu tempo ao
estudo da meteorologia naval, da navegação e do mapeamento de ventos e correntes,
procurando as "Veredas dos Mares" mencionadas em Salmos 8.8: "''As
aves do céu, e os peixes do mar, e tudo que passa pelas veredas dos mares''".
Maury conhecia os Salmos de Davi desde a infância. Em "A Vida de Matthew
Fontaine Maury; compilada por sua filha, Diana Fontaine Maury Corbin
(1888)", ela afirma nas páginas 7–8 que: "O pai de Matthew era muito
cuidadoso no ensino religioso de sua família, agora numerados cinco filhos e
quatro filhas, a saber, John Minor, Mary, Walker, Matilda, Betsy, Richard
Launcelot, Matthew Fontaine, Catherine, e Charles. Ele os reunia de manhã e à
noite para ler o livro dos salmos diariamente, versículo por versículo, e deste
modo, tão familiar fez este menino descalço [M. F. Maury] aos Salmos de Davi,
que na vida após a morte ele poderia recitar a citação, e dar capítulo e
versículo, tal como se tivesse a Bíblia aberta diante dele. Sua Bíblia é
descrita como seu monumento ao lado de sua perna esquerda”.<ref name=":0">{{citar web|URL = http://en.wikisource.org/wiki/Matthew_Fontaine_Maury|título = Diana Fontaine Maury-Corbin "Life of Matthew Fontaine Maury USN & CSN" Life of Matthew Fontaine Maury, U.S.N. and C.S.N.|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
 
Como oficial encarregado pelo escritório da Marinha
dos Estados Unidos em Washington D.C., chamado de "Depósito de Cartas e
Instrumentos", o jovem tenente se tornou um bibliotecário dos muitos diários
de bordo desorganizados e registros em 1842. De iniciativa sua, ele procurou
melhorar a náutica através da organização da informação em seu escritório, e
instituiu um sistema de comunicação entre os comandantes da nação para reunir
mais informações sobre as condições do mar e observações. O produto de seu
trabalho era o reconhecimento internacional e a publicação em 1847 de
"Mapas de Ventos e Correntes do Atlântico Norte”.<ref name=":1">{{citar livro|nome = |sobrenome = |título = Bowditch, Nathaniel. (1966). "U.S. Hydrographic Office". American Practical Navigator: an Epitome of Navigation. Washington, DC: U.S. Government Printing Office. p. 31.|ano = |isbn = }}</ref> Seu
reconhecimento internacional prestou assistência na mudança de propósito e de nome
do depósito do Observatório Naval e do Escritório Hidrográfico dos Estados
Unidos em 1854.<ref name=":1" /> Ele continuou
mantendo aquela posição até sua resignação em Abril de 1861. Maury foi um dos
principais defensores da fundação de um observatório nacional, e apelou ao
entusiasta da ciência e ex-presidente dos EUA, o congressista John Quincy
Adams, pela criação do que finalmente se tornaria o Observatório Naval. Maury,
na ocasião, hospedou o congressista Adams, o qual apreciou a astronomia como um
passatempo, no Observatório Naval. Preocupado com o fato de que Maury sempre teve uma longa caminhada para e de sua casa na avenida
superior Pennsylvania, Adams introduziu um projeto de lei de dotações que financiou
verbas à Casa do Superintendente, em razão do observatório (uma grande mansão
foi construída no sítio nos anos de 1890 ao chefe de operações navais, a qual,
como Rotatória do Observatório Número Um, havia sido agora convertida em
uma residência oficial do vice-presidente dos Estados Unidos). Assim, Adams
agora sentia que não havia restrições em,
regularmente, parar, para dar uma olhada através do telescópio da instalação.
 
Como um marinheiro, Maury notou que havia
numerosas lições que tinham sido aprendidas pelos mestres da navegação sobre os
efeitos dos ventos contrários e das correntes à deriva na rota de um caminho. Os
capitães registravam estas lições fielmente em seus diários de bordo, mas elas
eram depois esquecidas. No observatório, Maury descobriu uma enorme coleção de
milhares de registros de velhos navios e mapas no armazém, em baús, datando
desde o início da Marinha dos Estados Unidos. Maury caiu dentro destes documentos
para coletar informação sobre ventos, bonanças, e correntes por todos os mares
em todas as estações. Seu sonho era pôr esta informação nas mãos de todos os
capitães.<ref name=":2">{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo = David L. Cohn Pathfinder of the Seas. The Nautical Gazette, May '40|jornal = |doi = |url = |acessadoem = }}</ref>
 
Maury também usou os registros de navios
antigos para mapear a migração de baleias. Os baleeiros, até então, iam ao mar,
algumas vezes por anos, sem saber que as baleias migram e que suas rotas
poderiam ser mapeadas.
 
A obra de Maury, sobre as correntes do oceano, o
levou a defender sua teoria da Passagem Noroeste, bem como a hipótese de que uma
área no oceano, próxima ao Polo Norte, é ocasionalmente livre de gelo. A razão
por trás disso era o som. Os registros dos velhos navios baleeiros indicavam desenhos
e marcações de arpões. Arpões achados em baleias capturadas no Atlântico tinham
sido lançados por navios no Pacífico e vice versa, e isto ocorria com uma
frequência tal que teria sido impossível que baleias tivessem viajado ao redor
do Cabo Horn.
 
Maury, sabendo que a baleia é um mamífero,
teorizou que a passagem do norte entre os oceanos, que estava livre de gelo,
deveria existir para permitir às baleias virem à superfície e respirar. Isto se
tornou uma ideia popular que inspirou muitos exploradores a procurar uma rota
marítima confiavelmente navegável. Muitos desses exploradores morreram em sua
pesquisa.
 
O Lieutenant Maury publicou seu ''Mapa
de Ventos e Correntes do Atlântico Norte'', o qual mostrou aos marinheiros
como usar as correntes do oceano e os ventos ao seu favor e drasticamente
reduziu a duração das viagens pelo oceano; seus ''Roteiros'' e''
Geografia Física dos Mares e sua Meteorologia'' permanecem o modelo. O
sistema uniforme de gravação sinótica de dados oceanográficos de Maury foi
adotado por navios e marinhas mercantes ao redor do mundo e foi usado para
desenvolver mapas por todas as maiores rotas comerciais.
[[File:Matthew Fontaine Maury-wmm6.jpg|thumb|Matthew Fonatine Maury da Marinha Americana, em 1855.]]
O time do Observatório Naval de Maury incluiu
aspirantes à Marinha, ordenados por ele: James Melville Gilliss, os Lieutenantes John
Mercer Brooke, William Lewis Herndon, Lardner Gibbon, os Lieutenantes Isaac
Strain, John "Jack" Minor Maury II da 1854ª Expedição de
Exploração Darien da Marinha Americana, e outros. O dever deles era sempre
temporário no Observatório, e novos homens tinham de ser treinados, uma e outra
vez. Assim, o Lt. Matthew Fontaine Maury trabalhava com o trabalho astronômico
e o trabalho náutico ao mesmo tempo, enquanto constantemente treinava novos
homens temporários para ajudá-lo nesses trabalhos. Como a reputação de Maury crescia,
a competição entre jovens aspirantes a serem ordenados para trabalhar com ele, se
intensificou. Ele sempre teve hábeis assistentes, mesmo embora eles constantemente
fossem trocados e reordenados como parte de seus deveres.
 
Maury defendeu muito, em forma, a reforma
naval, incluindo uma escola para a Marinha que rivalizaria com o West Point (academia
militar americana) do exército. Esta reforma foi pesadamente empurrada pelos
muitos "Recortes da Bolsa da Sorte"
de Maury (artigos feitos, e
nomeados assim por Maury, sobre a marinha que vieram a se tornar uma espécie de
Livro do Ano da academia naval americana) e outros artigos impressos nos
jornais e, muitas mudanças aconteceram à marinha, incluindo seu, finalmente
cumprido, sonho de criação da Academia Naval dos Estados Unidos.
 
Durante seu primeiro encontro de 1848, Maury
ajudou a começar a Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAC).
 
Em 1849, Maury falou da necessidade de uma ferrovia
transcontinental para juntar o leste dos Estados Unidos à Califórnia. Ele recomendou
uma rota sul com Memphis, Tennessee, como o término oriental, desde
que a cidade é equidistante ao Lago Michigan e ao Golfo do México.
Ele argumentou que uma rota sul que atravessasse o Texas, evitaria neves de
inverno e abriria o comércio com os estados do norte do México. Maury
também defendeu a construção de uma ferrovia cruzando o Istmo do Panamá.<ref>{{citar livro|nome = |sobrenome = |título = Sigafoos, R.A. Cotton Row to Beale Street: A business history of Memphis. Memphis State University Press, 1979. p. 19.|ano = |isbn = }}</ref>
 
=== '''A Conferência Meteorológica Internacional''' ===
Maury também pediu por um serviço meteorológico
internacional de terra e mar. Tendo mapeado os mares e as correntes, ele
trabalhou no mapeamento terrestre de previsão do tempo. O Congresso recusou a apropriar-se
de fundos para um sistema terrestre de observações climáticas.
 
Maury, bem cedo, ficou convencido de que a
adequação do conhecimento científico do mar seria obtida somente através da cooperação
internacional. Ele propôs que os Estados Unidos convidassem as nações marítimas
do mundo a uma conferência, para estabelecer um “sistema universal” de
meteorologia, e ele foi o espírito líder de uma conferência científica pioneira
quando ela aconteceu em Bruxelas em 1853. Dentro de poucos anos, as nações
proprietárias de três-quartos do transporte marítimo do mundo foram enviando
suas observações oceanográficas a Maury no Observatório Naval, onde a
informação foi avaliada e os resultados dados à distribuição mundial.<ref>{{citar web|URL = http://en.wikipedia.org/wiki/Special:BookSources/0813504333|título = Frances L. Williams Matthew Fontaine Maury, Scientist of the Sea (1969) ISBN 0-8135-0433-3|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
 
Como seu representativo na conferência, os
EUA enviaram Maury. Como um resultado da conferência de Bruxelas, um grande
número de nações, incluindo muitos inimigos tradicionais, concordou em cooperar
no compartilhamento de dados climáticos em terra e mar usando padrões uniformes.
<ref name=":2" /> Isso foi logo depois
da conferência de Bruxelas, quando a Prússia, a Espanha, a Sardenha e a cidade
livre de Hamburgo, a república de Bremen, o Chile, a Áustria, e o Brasil, e todos
os outros se juntaram ao empreendimento.
 
O papa estabeleceu bandeiras de distinção
honorárias aos navios dos estados papais, os quais seriam recompensados,
somente aqueles barcos que preencheram e enviaram a Maury em Washington D.C.,
os registros abstratos de Maury.<ref>{{citar web|URL = https://archive.org/details/matthewfontainem00lewi|título = Charles Lee Lewis, associate professor of the United States Naval Academy, Matthew Fontaine Maury: The Pathfinder of the Seas (1927) Annapolis. ISBN 0-405-13045-7 Reprinted (1980).|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
 
=== '''Tentativa de erradicação de toda escravidão nos Estados Unidos da América''' ===
Em 1851, Maury enviou seu primo, o Lieutenant William
Lewis Herndon, e outro ex-cooperador no Observatório Naval dos Estados Unidos, o
Lieutenant Lardner Gibbon, para explorar o vale do Amazonas, enquanto
coletava tanta informação quanto possível para ambos o comércio e a escravidão
na área. Maury pensou que o Amazonas poderia servir como uma "válvula segura", por permitir aos donos de escravos do sul
reestabelecerem-se ou venderem seus escravos lá (O plano de Maury estava
basicamente seguindo a ideia dos comerciantes de escravos do norte e dos donos de
escravos, no modo de como eles venderam seus escravos aos estados do sul dos
EUA). A expedição teve como
objetivo mapear a área para o dia quando os donos de escravos fossem "com
seus bens móveis colonizar e comercializar bens dos países da América do Sul ao
longo das rodovias do rio do vale do Amazonas".<ref>{{citar web|URL = http://books.google.com.br/books?id=IqaMEWNvsJQC&printsec=frontcover&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título = Charles C. Mann (2011), 1493: Uncovering the New World Columbus Created, Random House Digital, pp. 260–261, ISBN 978-0-307-59672-7|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> A escravidão no
Brasil foi extinta após um demorado processo que começou com o fim do tráfico
internacional de escravos em 1850, mas não teve fim até 1888, com a completa
abolição da escravidão. Maury sabia, quando ele escreveu nos Jornais de
Notícias, do dia em que o Brasil foi trazendo novos escravos da África. Propondo
mover aqueles que já eram escravos nos EUA para o Brasil, haveria menos
escravidão, ou com o tempo, talvez nenhuma escravidão em tantas áreas dos
Estados Unidos quanto possível, enquanto também esperava parar a chegada de
novos escravos ao Brasil, o que somente aumentaria a escravidão através da captura
e escravização de mais africanos. "Imagine", Maury escreveu ao seu
primo, "acordar algum dia e encontrar nosso país livre da escravidão!"
(Fonte: s: Matthew Fontaine Maury/9 topic "African Slave Trade",
a carta ao seu primo do Observatório Naval, datada de 24 de Dezembro de 1851).<ref name=":0" />
 
Maury começou uma campanha para forçar o Governo
Brasileiro a abrir a navegação no rio Amazonas, e para obriga-lo a receber
colonizadores e o comércio americano. Mas o governo de D. Pedro II rejeitou profundamente
as propostas. O Governo Imperial tinha em mente o processo tradicional dos EUA
de anexações territoriais na América Latina: ''imigração'', ''provocação'',
''conflito'' e ''anexação''. Então, o Brasil agiu diplomaticamente e,
através da imprensa, para evitar, por todos os meios, a colonização proposta
por Maury. Em 1855, o projeto de Maury havia certamente falhado. O Brasil
autorizou a livre navegação a todas as nações no Amazonas somente em 1866, mas
apenas quando esteve em guerra contra o Paraguai e a livre navegação na área se
tornou necessária.<ref>{{citar livro|nome = |sobrenome = |título = CERVO, A. L.; BUENO, C. History of Brazilian Foreign Politics. 4th edition. Brasilia: UnB, 2011, pp. 111 – 116|ano = |isbn = }}</ref>
 
=== Guerra Civil ===
[[File:Matthew Fontaine Maury wmm2.jpg|thumb|O comandante Matthew Fonatine Maury.]]
Com a insurreição da Guerra Civil Americana,
Maury, um nativo da Virgínia, terminou a carreira que ele muito amou, pela
entrega de sua comissão como um comandante da Marinha dos EUA, para servir a
Virgínia, a qual tinha se juntado à Confederação, como Chefe das Defesas da
Costa Marítima, do Rio e da Doca. Por ele ter sido uma figura internacional,
ele foi ordenado a ir ao exterior por muitas razões incluindo a propaganda para
Confederação, pela paz, e pela compra de navios. Ele também foi à Inglaterra, à
Irlanda, e à França, adquirindo navios e suprimentos para a Confederação. Através
de discursos e publicações jornalísticas, Maury tentou desesperadamente fazer
com que as outras nações parassem a Guerra Civil Americana, levando apelos pela
paz em uma mão e uma espada na outra, cada uma delas para tratar com qualquer que
fosse o resultado.
 
Maury também aperfeiçoou um "torpedo
elétrico" (mina naval) o qual elevou o caos com a navegação do norte. Maury
teve uma experiência com o cabo transatlântico e a eletricidade que flui através
de fios subaquáticos, quando trabalhava com Cyrus West Field e Samuel
Finley Breese Morse. Os torpedos, similares às atuais minas de contato, foram
ditos pelo Secretário da Marinha em 1865 que "farão custar à União mais
barcos do que todas as outras causas combinadas".<ref name=":2" />
 
=== Últimos Anos ===
A guerra trouxe ruína a muitos em Fredericksburg,
Virgínia, onde a família imediata de Maury viveu. Assim, o retorno não foi
imediatamente considerado. Seguindo a guerra, depois de servir ao Maximilian no
México como "Comissário Imperial de Imigração" e construir Carlotta
e a Colônia de Nova Virgínia para os confederados e imigrantes deslocados
de outras terras, Maury aceitou uma posição de professor no Instituto Militar
Virgínia (IMV), o qual exerce a cadeira de físico.
 
Maury defendeu a criação de uma faculdade
agrícola para complementar a IMV. Isto levou ao estabelecimento da Faculdade Mecânica
e Agrícola da Virgínia (Virginia Tech) em Blacksburg, Virgínia, em 1872.
<ref>{{citar web|URL = http://www.history.navy.mil/library/online/maury_mat_bene.htm|título = Captain Miles P. DuVal, Jr., USN (Ret.). "Matthew Fontaine Maury: Benefactor of Mankind". Naval Historical Foundation. Retrieved 2008-02-18.|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>Maury recusou a
oferta de se tornar seu primeiro presidente em parte devido a sua idade. Ele havia
anteriormente sido sugerido como presidente da Faculdade de William e
Mary em Williamsburg, Virgínia, em 1848, por Benjamin Blake
Minor em sua publicação do ''Mensageiro Literário do Sul''. Maury
considerou se tornar o presidente da Faculdade S. João em Annapolis,
Maryland, da Universidade do Alabama, e da Universidade do Tennessee.
<ref>{{citar web|URL = http://books.google.com.br/books?id=Xveu35zy7AkC&redir_esc=y|título = Charles Lee Lewis (June 1980). Matthew Fontaine Maury. Ayer Publishing. ISBN 978-0-405-13045-8. Retrieved September 14, 2011.|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> Parece que ele
preferia estar perto do General Robert E. Lee em Lexington, a partir
das declarações de Maury, feitas em cartas. Maury serviu como um carregador de
caixões para o General Lee.<ref>{{citar web|URL = http://en.wikipedia.org/wiki/Southern_Historical_Society|título = Southern Historical Society's Papers|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
 
Durante seu tempo no IMV, Maury escreveu um
livro intitulado ''A Geografia Física da Virgínia''. Ele tinha
sido uma vez um superintendente de mineração de ouro no exterior de
Fredericksburg, Virgínia, e tinha estudado geologia intensamente durante aquele
tempo, estando, então, bem preparado para escrever um livro assim. Durante a
Guerra Civil, mais batalhas tomaram lugar na Virgínia do que em qualquer outro
estado (o Tennessee foi o segundo), e o objetivo de Maury era ajudar a Virgínia
devastada pela guerra, ao descobrir e extrair minerais, melhorando a
agricultura e tudo o mais que pudesse ajudá-la a reconstruir-se depois de tal
destruição.
 
Maury mais tarde deu palestras na Europa
sobre a cooperação na estação meteorológica por terra, assim como ele mapeou os
ventos e previu tempestades no mar, muitos anos antes. Ele deu esses discursos
sobre o Clima na Terra até seus últimos dias quando ele colapsou em meio a um
discurso. Ele foi para casa e se recuperou, e disse a Ann Hull Herndon-Maury,
sua esposa, "Eu vim para casa para morrer".
 
Matthew Fontaine Maury morreu em casa em
Lexington, às 00h40min, no Sábado, dia primeiro de Fevereiro de 1873. Ele
estava exausto de viajar pela nação enquanto dava discursos promovendo a Meteorologia
na Terra. Ele foi auxiliado por seu filho mais velho, o Major Richard Launcelot
Maury e seu genro, o Major Spottswood Wellford Corbin. Maury pediu a suas
filhas e sua esposa para deixarem a sala. Suas últimas palavras foram:
"Tudo está bem", uma expressão náutica que relata das condições
calmas no mar.<ref name=":0" /> Seu corpo foi
colocado em exposição na livraria do MIV. Maury foi inicialmente cremado no
jazigo da família Gilham no cemitério de Lexington, em frente a Thomas
"Stonewall" Jackson, até, depois de alguma demora, dentro do ano
seguinte, quando seus restos foram levados, através da Passagem Goshen, a Richmond,
Virgínia. Ele foi cremado novamente entre os presidentes James
Monroe e John Tyler no Cemitério Hollywood em Richmond,
Virgínia.
 
=== Honras Internacionais ===
[[File:Mfmauryhofjeh.JPG|thumb|Busto de Maury no Hall da Fama dos Grandes Americanos, Nova Iorque, NY.]]
Após décadas de trabalho duro nacional e
internacional em média de 14 horas por dia, Maury recebeu fama e honras,
incluindo ser nomeado Cavaleiro por diversas nações, e ter recebido medalhas
com preciosas joias, bem como a coleção de todas as medalhas struck
pelo Papa Pio IX durante seu pontificado, um livro de dedicatórias e
mais do Padre Angelo Secchi, que foi um estudante de Maury de 1848 a 1849
no Observatório Naval dos EUA. Os dois permaneceram amigos por toda a
vida. Outros amigos religiosos de Maury incluíram James Hervey Otey, o
primeiro professor de M. F. Maury que, antes de 1857, trabalhou com o Bispo Leonidas
Polk na construção da Universidade do Sul no Tennessee. Enquanto em visita
lá, Maury foi convencido por seu antigo professor a dar o "discurso da
pedra angular".
 
Como um oficial da Marinha dos EUA, ele recusou
premiações das nações estrangeiras, quando sua aceitação era contra a política
militar dos EUA. Contudo, elas foram oferecidas à esposa de Maury, Ann Hull
Herndon-Maury, que as aceitou por seu marido. Algumas tinham sido colocadas no IMV,
outras foram emprestadas ao Smithsonian e ainda outras permaneceram
com a família. Matthew Maury se tornou um Comodoro (frequentemente um
título de cortesia) na Marinha Provisional da Virgínia, e um Comandante na
Confederação.
[[File:Matthew Fontaine Maury Statue.jpg|thumb|Monumento de Matthew Fontaine Maury "O Descobridor dos Mares", Richmond, Va.]]
Um monumento a Maury, pelo escultor Frederick
William Sievers, foi inaugurado em Richmond, em 11 de Novembro de 1929. O Hall
de Maury, o lar do Departamento de Ciência Naval na Universidade da
Virgínia e a sede do batalhão do Corpo de Treinamento de Oficiais da
Reserva da Marinha da Universidade, foram nomeados em sua honra. O edifício
original do Instituto de Ciência Marítima da Virgínia da Faculdade de William
& Mary, é nomeado Hall de Maury também. Outro Hall de Maury, em homenagem a
ele, as abriga o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação e o
Departamento de Engenharia de Sistemas na Academia Naval dos EUA em Annapolis, Maryland.
 
Os navios foram nomeados em sua homenagem,
incluindo três navios da Marinha dos EUA nomeados USS ''Maury''. Um
quarto navio da marinha americana nomeado em sua homenagem foi o USS ''Commodore
Maury'' (SP-656), barco de patrulha e caça minas<ref>{{citar web|URL = http://www.history.navy.mil/photos/sh-usn/usnsh-c/sp656.htm|título = USN Ships – USS Commodore Maury (SP-656), 1917–1918|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> da Primeira Guerra
Mundial. Um Navio de Resgate da 2ª Guerra Mundial foi também nomeado em sua
homenagem. Além disso, A Faculdade Comunitária Tidewater, com sede em Norfolk,
Virgínia, é dona do veículo recreativo Matthew F. Maury.<ref>{{citar web|URL = http://www.tcc.edu/academics/divisions/ms/geoscience/projects/maury.htm|título = Research Vessel Matthew F. Maury (formerly PCF-2)|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> Este navio é
usado para a pesquisa oceanográfica e cruzeiros estudantis. Em março de 2013,
em honra de Maury, a Marinha dos EUA lançou o USNS Maury (Navio marítimo dos
EUA) no Mississipi. O Maury é projetado para ser um navio de pesquisa
oceanográfica para a Marinha.
[[File:Commander Matthew Fontaine Maury USN painting.jpg|thumb|Retrato de Matthew Fontaine Maury por Ella Sophonisba Hergesheimer.]]
O lago Maury em Newport News, Virgínia é
em homenagem a Maury. O lago é localizado na propriedade do Museu
dos Marinheiros e é cercado por uma trilha para caminhada. O
rio Maury, localizado inteiramente em Rockbridge County, Virgínia, próximo
ao IMV (onde Maury estava na faculdade), também homenageia o cientista, como
faz a Cratera Maury na Lua.
 
Além disso, uma escola em Norfolk, Virgínia,
é nomeada para Maury, e foi classificada na posição 1.000 dos colégios do país,
e a posição mais alta da cidade, pela Newsweek. O colégio Matthew Fontaine
Maury está localizado nas Escolas Públicas de Norfolk o qual foi nomeado o
Melhor Distrito Escolar Urbano no ano passado. O Condado Maury, Tennessee, é nomeado
ao seu tio-avô.
 
Também, a Escola Primária Maury, em
Alexandria, Virgínia, foi nomeada por Matthew Maury. A Escola Primária Maury
foi construída em 1926.
* [A Universidade
de Virgínia tem um Hall de Maury nomeado para Matthew Fontaine Maury. Ele
abriga um Corpo Naval de Treinamento de Oficiais da Reserva.]<ref>{{citar web|URL = http://www.virginia.edu/webmap/popPages/55-MauryHall.html|título = http://www.virginia.edu/webmap/popPages/55-MauryHall.html|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
 
* A
Universidade James Madison tem um Hall de Maury nomeado em homenagem a Matthew
Fontaine Maury. Este foi o primeiro prédio acadêmico e administrativo da
universidade.<ref>{{citar web|URL = http://www.jmu.edu/map/index.shtml|título = http://www.jmu.edu/map/buildings/MAUR.shtml|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>
Dan Graves listou Matthew Maury entre seus 48
grandes ''Cientistas da Fé'' em razão de que: Maury viveu pelas
Escrituras; ele plena e incondicionalmente acreditou no que as Escrituras
Sagradas afirmavam; ele dificilmente falava ou escrevia sem a inclusão das
referências das Escrituras; ele orava todo dia.
 
== Publicações de Maury ==
[[Ficheiro:Rear map.jpg|thumb|Primeiro mapa impresso de batimetria oceânica, publicado por Maury em ''Explicações'' com dados do USS Dolphin (1836).]]
* Sobre
a Navegação do Cabo Horn; por M.F.Maury, Aspirante passado, Marinha dos EUA;
* Mapas
Baleeiros;
* Mapas
de Ventos e Correntes;
* Roteiros;
* [4] Contribuições
da Marinha à Ciência e ao Comércio (1847);
* Explicações
e Roteiros em Acompanhamento aos Mapas de Ventos e Correntes, 1851, 1854, 1855;
* Investigações
do Lieut. Maury sobre os Ventos e as Correntes do Mar, 1851;
* Sobre
a Provável Relação entre o Magnetismo e a Circulação da Atmosfera, 1851;
* Mapas
de Ventos e Correntes de Maury: Vendavais no Atlântico, 1857;
* [5] A
Geografia Física do Mar, 1855, 1856, 1859;
* Observações
para Determinação o Paralaxe Solar, 1856;
* Amazônia,
e as Encostas Atlânticas da América do Sul, 1853;
* O Comandante
M. F. Maury sobre os Assuntos da América, 1861;
* A
Geografia Física do Mar e Sua Meteorologia, 1861;
* Novos
Elementos de Geografia para as Bases Primárias e Intermediárias de Maury;
* Geografia:
"Primeiras Lições";
* Geografia
Primária: Projetado para as Classes Primária e Intermediária.
* Geografia:
"O Mundo em que Vivemos" de M. F. Maury;
* Endereço
Publicado do Comandante M. F. Maury, antes da Feira da Sociedade Mecânica e
Agrícola;
* Geologia:
Uma Inspeção da Virgínia; Sua Posição Geográfica, Suas Vantagens Comerciais
e Importância Nacional, Instituto Militar da Virgínia, 1869.
 
== Veja também ==
* Instituto
Nacional para a Promoção da Ciência
 
* Notáveis
oceanógrafos globais
 
* Mapa
Batimétrico
{{Referências}}
*PALM, Paulo Roberto. A Abertura do Rio Amazonas à Navegação Internacional e o Parlamento Brasileiro.
 
{{Esboço-cientista}}
 
== Leitura Adicional ==
* <span lang="EN-US"></span>''Flying Cloud'' (A Nuvem Voadora) - Uma história verdadeira de
1851, do navio veleiro mais famoso da América que disputou uma corrida com outros
navios de Nova York, ao redor do Cabo Horn, a San Francisco, utilizando ambos os
''Mapas de'' ''Ventos e Correntes de Maury'' e seus ''Roteiros''. O veleiro,
Flying Cloud, teve por capitão Josiah Perkins Creesy, e [1] foi navegado por
sua esposa Ellenor Prentiss-Creesy, que foi a primeira pessoa a navegar ao
redor do Cabo Horn usando a nova rota prevista pelo então tenente Matthew
Fontaine Maury, do observatório nacional em Washington. Ela usou os ''Roteiros''
e ''Os Ventos e Correntes de Maury''. Ela ganhou e manteve o recorde de velocidade
de 89 dias daquela rota por décadas. A velha rota levava, geralmente, mais de
100 dias a partir de Nova York, em torno do perigoso Cabo Horn, na ponta da
América do Sul e, em seguida, para frente a San Francisco. Fonte: ''Flying
Could'' por David W. Shaw (copyright) de 2001. <span lang="EN-US">ISBN
0-06-093478-6 (pbk.) e </span>''Geografia Física<span lang="EN-US"> do
Mar</span>''<span lang="EN-US"> (1855) de Matthew Fontaine Maury.</span>
* ''Geografia Física do Mar e sua Meteorologia'' de Matthew Fontaine
Maury (1861).
* ''Mapas de Ventos e Correntes'' de Matthew Fontaine
Maury.
* ''Roteiros'' de Matthew Fontaine Maury.
* [2] ''O
Céu e o Oceano Juntos — O Observatório Naval dos EUA 1830–2000'' de
Steven J. Dick (2003) ("Os Anos Maury" 1844–1861)
* ''O Descobridor dos Mares, A Vida de Matthew Fontaine Maury'', de John W. Wayland,
(1930). Professor Wayland escreve, na parte de trás do livro, debaixo da ''Cronologia'',
que ''em 1916, "a legislatura da Virginia criou uma lei pela qual o "Dia
de Maury … seria celebrado em todas as escolas da Virgínia"'' (e
isso aconteceu); mas foi abandonado por razões desconhecidas.
* ''Pistas no Mar: Matthew Fontaine Maury e o Mapeamento dos
Oceanos'' de
Chester G. Hearn (Camden, Maine: Marinha Internacional, 2002) ISBN
0-07-136826-4.
* ''O Profeta Sem Honra'' um Oscar de 1939, nomeado um
curta-metragem [3] biográfico de Matthew Fontaine Maury.
 
== Ligações Externas ==
·        
Obras
de ou sobre Matthew Fontaine Maury no Internet Archive.
 
·        
Imagens
das medalhas e cartas de Maury na Wayback Machine (arquivado em 3 de Fevereiro
de 1999). Website de 1996 recuperado via Wayback Search Engine.
 
·        
Jornal
CBN VIDEO sobre o Comandante Matthew Fontaine Maury "''O Pai da
Oceanografia Moderna”.''
 
·        
Escritório
Oceanográfico Naval — Biblioteca Oceanográfica Matthew Fontaine Maury — A Maior
Biblioteca Oceanográfica do Mundo.
 
·        
Corpo
Naval de Cadetes dos Estados Unidos — Matthew Fontaine Maury —
Divisão Descobridores.
 
·        
O
Projeto Maury; Um programa nacional abrangente de valorização do professor baseado
nos estudos das fundações físicas de oceanografia.
 
·        
O
Museu dos Marinheiros: Sociedade Matthew Fontaine Maury.
 
·        
Carta
ao Presidente John Quincy Adams do Comandante Matthew Fontaine Maury (1847) sobre
o Observatório Naval "Nacional" dos Estados Unidos em
relação a uma descrição escrita do observatório, em detalhe, com outra
informação relacionada a isso, incluindo uma explicação dos objetos e usos dos vários
instrumentos.
 
·        
O
Observatório (Naval) Nacional e a Sociedade Histórica da Virgínia (Maio de
1849).
 
·        
Biografia
de Matthew Fontaine Maury no Centro Histórico da Marinha dos EUA.
 
·        
O Diário
de Betty Herndon Maury, filha de Matthew Fontaine Maury, 1861–1863.
 
·        
Escola
Matthew Fontaine Maury em Richmond, Virgínia, EUA, década de 1950. Fotógrafo(a):
Nina Leen. Aproximadamente 200 fotografias na TIME-LIFE.
 
·        
Observações
Astronômicas do Observatório Naval de 1845.
 
·        
Obituário
em:  "Obituário". ''Mensal
de Ciência Popular'' '''2'''. Abril de 1873.
 
·        
Lista
de mapas de ventos e correntes de Matthew Fontaine Maury, mantidas na
Biblioteca da Sociedade Geográfica Americana, UW Milwaukee e alguns exemplos
de mapas na coleção de mapas digital.
 
== Notas ==
* Texto traduzido do artigo «Matthew Fonatine Maury» da Wikipédia em inglês.
{{DEFAULTSORT:Matthew Fontaine Maury}}
[[Categoria:Professores dos Estados Unidos]]