Julio María Sanguinetti: diferenças entre revisões
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| profissão = [[advogado]], [[história|historiador]] e [[jornalista]]}}
'''Julio María Sanguinetti Coirolo''' ([[Montevidéu]], [[6 de janeiro]] de [[1936]])
== Trajetória política ==
Discípulo político do ex-presidente [[Luis Batlle Berres]], ingressou na arena política através do jornalismo nos jornais ''El Dia'' e ''Acción'', empresas jornalísticas que respondiam ás diretrizes do Partido Colorado.
Foi deputado da República em representação de Montevidéu de 15 de fevereiro de 1963 a 27 de junho de 1973, ministro de Indústria e Comércio no governo de [[Jorge Pacheco Areco]], e ministro de Educação e Cultura no governo de [[Juan María Bordaberry]] antes de que este desse o golpe de estado em 27 de junho de 1973.<ref>{{citar web|URL = http://www.cidob.org/es/documentacio/biografias_lideres_politicos/america_del_sur/uruguay/julio_maria_sanguinetti_coirolo|título = Datos biográficos de Julio María Sanguinetti|data = 20/03/2001|acessadoem = 14/03/2015|autor = |publicado = }}</ref>
Opositor á ditadura cívico-militar (1973-1985) fez campanha contra o projeto de institucionalização do regime militar em 1980 que foi plebiscitado em 30 de novembro desse ano. O projeto foi derrotado pelas urnas e os militares no poder acataram o resultado e foram permitindo uma gradual abertura política.
Sanguinetti se transformou no líder do setor majoritário do partido nas internas partidárias de 1982, já que o líder natural [[Jorge Batlle]] estava proscrito pela ditadura. Nessa condição participou junto a outros dirigentes políticos das negociações com o governo militar no Parque Hotel em 1983 e no Clube Naval em 1984 na busca do retorno á normalização democrática.
Venceu as eleições nacionais de novembro de 1984 e tornou-se o primeiro presidente democrático depois de 12 años. Entregou o poder em 1990 ao blanco [[Luis Alberto Lacalle]], já que a Constituição uruguaia de 1967 não permite a reeleição imediata, e em 1995 voltou a ser presidente da República.
Em 1 de março do ano 2000 finalizou seu segundo governo, entregando a faixa presidencial ao seu antigo líder, colorado e membro de uma família política emblemática, [[Jorge Batlle]].
Em 2004 foi eleito senador da República, ocupando o cargo de 15 de fevereiro de 2005 até 15 de fevereiro de 2010.
Em 1990 foi fundador dentro do Partido Colorado do setor ''Foro Batllista'' de tendência social-democrata, setor que em 2009 se fusionou dando lugar ao setor ''Propuesta Batllista'' (Proba) que na interna partidária é opositor da fração ''Vamos Uruguay, ''liderada por [[Pedro Bordaberry]].
Também foi Secretário-geral do Partido Colorado.
É autor de uma extensa biografia do pintor Pedro Figari e de livros de história.
Também é presidente da Fundação Círculo de Montevideo, palestrante internacional e articulista dos jornais ''El País'' de Montevidéu, ''El País'' de Madrid, ''La Nación'' de Buenos Aires, e do Semanário ''Correo de los viernes'' de Montevidéu.
== Referências ==
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{{Presidentes Pró-tempore do Mercosul}}
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