Revoluções de 1989: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 233:
 
== Reformas econômicas ==
 
As [[empresa]]s dos países socialistas tinham pouco ou nenhum interesse em produzir o que o cliente queria por causa da escassez vigente de bens e serviços.<ref name="aslund"/> No início de 1990, um refrão popular afirmava que "não há nenhum precedente para os que se deslocam do socialismo para o capitalismo".<ref name="Havrylyshyn"/> Somente os que tinham acima de 60 anos lembravam-se como uma [[economia de mercado]] funcionava. Não era difícil imaginar a Europa Oriental ficar pobre por décadas.<ref>{{cite news | title=The world after 1989: Walls in the mind | publisher=The Economist | date=2009-11-05 | url=http://www.economist.com/displayStory.cfm?story_id=14793753 }}</ref> Houve uma redução temporária da produção na [[Atividade econômica|economia]] formal e aumento da [[economia informal]].<ref name="aslund"/>
Os países implementaram diferentes programas de reformas, como o [[Plano Balcerowicz]] na Polônia.
Linha 240 ⟶ 239:
 
Em 2007, o professor Oleh Havrylyshyn categorizou o ritmo das reformas no bloco soviético:<ref name="Havrylyshyn">{{cite web | title=Fifteen Years of Transformation in the Post-Communist World | author=Oleh Havrylyshyn | date=November 9, 2007 | url=http://www.cato.org/pubs/dpa/DPA4.pdf}}</ref>
* ''[[Big Bang|Big-Bang]]'' sustentado (o mais rápido): Estônia, Letónia, Lituânia, República Checa, Polônia, Eslováquia
* Início avançado (progresso estável): Croácia, Hungria, Eslovénia
* ''Big-Bang'' abortado: Albânia, Bulgária, Macedónia, Quirguistão, Rússia
Linha 248 ⟶ 247:
Concluiu-se que os reformadores graduais sofreram a dor mais intensa. Os países com a mais rápida transição para uma [[economia de mercado]] têm performances melhores no [[Índice de Desenvolvimento Humano]].<ref name="Havrylyshyn"/> A ampliação da União Europeia em 2004 incluiu [[República Checa]], [[Estônia]], [[Hungria]], [[Letónia]], [[Lituânia]], [[Polônia]], [[Eslováquia]], e [[Eslovênia]]. Já a ampliação da União Europeia em 2007 incluiu [[Romênia]] e [[Bulgária]]. Os mesmos países também integram a ampliação da [[Organização do Tratado do Atlântico Norte]].
 
As [[Abertura econômica da China|reformas econômicas da República Popular da China]] começaram em 1978 e ajudaram a tirar milhões de pessoas da [[pobreza]], trazendo a taxa de pobreza de 53% da população na [[Era Mao TséTse-Tungtung (1949–1976)]] a 12% em 1981. As reformas económicas de [[Deng Xiaoping]] ainda estão sendo seguidas pelo [[Partido Comunista da China]] hoje e, em 2001, a taxa de pobreza era de apenas 6% da população.<ref>[http://econ.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/EXTDEC/EXTRESEARCH/0,,contentMDK:20634060~pagePK:64165401~piPK:64165026~theSitePK:469382,00.html Fighting Poverty: Findings and Lessons from China’s Success] (World Bank). Retrieved August 10, 2006.</ref> A [[Reformas econômicas no Vietnã|abertura econômica do Vietnã]] foi iniciada em 1986, seguindo o exemplo chinês.
 
As [[reformas econômicas na Índia]] foram iniciadas em 1991. O professor da [[Universidade de Harvard]], [[Richard B. Freeman]], chamou o efeito das reformas de "A Grande Duplicação". Ele calculou que o tamanho da força de trabalho global duplicou, passando de 1,46 bilhões para 2,93 bilhões de trabalhadores.<ref>[http://emlab.berkeley.edu/users/webfac/eichengreen/e183_sp07/great_doub.pdf The Great Doubling: The Challenge of the New Global Labor Market]</ref><ref name="Freeman">{{cite web | url=http://www.irp.wisc.edu/publications/focus/pdfs/foc261a.pdf | title=The new global labor market | author=Richard Freeman | publisher=University of Wisconsin–Madison Institute for Research on Poverty | date=2008}}</ref> Um efeito imediato foi uma redução do [[Capital (economia)|capital]]. A longo prazo, no entanto, China, Índia e o antigo bloco soviético poderão [[Poupança nacional|poupar]], [[Investimento|investir]] e contribuir para a expansão do estoque de capital no mundo.<ref name="Freeman"/> O rápido crescimento da China tem levado algumas pessoas a prever um "[[Século Chinês]]".<ref name="China set to be largest economy">{{cite news | title = China set to be largest economy |date=2006-05-22 |publisher = [[BBC News]] | url = http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/4998020.stm}}</ref><ref>{{cite news | url = http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1576831,00.html | title = The Chinese Century | publisher = [[TIME Magazine]] |date=2007-01-22}}</ref><ref>{{cite web |author=Fishman, Ted C. |authorlink= |title=The Chinese Century |url=http://www.nytimes.com/2004/07/04/magazine/04CHINA.html?ex=1246680000&en=127e32464ca6faf3&ei=5088&partner=rssnyt |date=4 July 2004 |work= |publisher=[[The New York Times]] |accessdate=12 September 2009}}</ref>