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Na [[Idade Média]], o [[vinho]] (e, mais tarde, o álcool) era o principal [[antisséptico]]. Mas as plantas, raízes e ervas eram pesquisadas pelos monges para a cura de várias doenças. Os [[alquimistas]] levaram tais pesquisas adiante. Registros apontam [[Arnaldo de Vilanova]], sábio catalão nascido em 1240, aproximadamente, como o inventor "das tinturas modernas nas quais as virtudes das ervas são extraídas pelo álcool". Com seu discípulo [[Raimundo Lúlio]], foi o primeiro a escrever o tratado sobre o álcool e divulgar receitas de licores curativos. Ao álcool açucarado, eram misturados limão, rosa e flor de laranjeira. Há indícios da adição de pepitas de ouro às misturas, consideradas panaceias (remédios para todos os males).
Além da aguardente de vinho, outros álcoois eram utilizados para fazer licores, tais como o rum. Era comum a fabricação doméstica de licores e a utilização na cozinha e confeitaria. Durante o [[Século XIX|século 19]], a indústria da destilação cresceu. Surgiram, no mercado, muitas variedades de licores, e os caseiros começaram a desaparecer. Os italianos sofisticaram a produção de licores. A rainha [[Catarina de Medicis]], em visita à Itália, levou algumas receitas para a França. [[Luís XIV]], apreciador da bebida, deliciava-se com um licor de âmbar e grãos de anis, canela e almíscar.
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