Germânia Superior: diferenças entre revisões
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'''Germânia Superior''' foi uma [[província romana|província]] do [[Império Romano]] localizada na região da [[Germânia]] e chamada assim por estar no "alto" curso do [[Reno]] em relação à [[Germânia Inferior]], mas próxima da foz. Ela abrangia a região oriental da moderna [[Suíça]], os [[montes Jura]] e a [[Alsácia]] na [[França]] e o sul da [[Alemanha]]. As cidades mais importantes era [[Vesôncio]] ([[Besançon]]), [[Argentorato]] ([[Estrasburgo]]), [[Água Matiacoro]] ([[Wiesbaden]]) e a capital da província, [[
==Conquista romana==
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=== Estratégia defensiva ===
[[
{{AP|Limes Germanicus}}
Em 12 a.C., grandes bases militares existiam em [[Castra Vetera]] ([[Xanten]]) e [[
[[Domiciano]] foi à guerra contra os [[catos]], um povo que vivia ao norte da moderna [[Frankfurt]] entre 83 e 85. Nesta época, a primeira linha de fortificações contínuas na fronteira foi construída e consistia de uma "zona de observação", uma [[paliçada]] onde era possível, torres de madeira e fortalezas nos cruzamentos das estradas. O sistema alcançou sua extensão máxima em 90, quando uma estrada atravessava [[Odenwald]] e uma rede de estradas menores ligavam todas os fortes e torres.
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O plano por trás do desenvolvimento do ''[[limes]]'' era relativamente simples. Do ponto de vista estratégico, a ''[[Agri Decumates]]'', a região entre o Reno e o Danúbio, era como uma cunha na fronteira (vide imagem) entre celtas e germânicos, que estes tentaram explorar sob a liderança de Ariovisto. Ela dividia os assentamentos celtas densamento populados ao logo de todo o rio em dois. Forças invasoras podiam, por conta disso, penetrarem na região protegidas pela [[Floresta Negra]]. As obras defensivas romanas, portanto, cruzavam a base desta "cunha", negando assim ao inimigo um corredor seguro e diminuindo o comprimento da fronteira.
O ponto chave era a quina da cunha em
Nos anos seguintes, muito mais pacíficos, a ''limes'' perdeu seu caráter temporário e diversas comunidades se desenvolveram à volta das fortalezas. Em 150, muitos dos fortes e torres já haviam sido reconstruídos em pedra e os soldados viviam bons quartéis, também em pedra, com paredes decoradas com [[afresco]]s. As tribos germânicas também mudaram: onde antes César havia queimado miseráveis choupanas de palha dos [[suevos]] de Ariovisto, agora viviam os catos e os [[alamanos]] em confortáveis vilas romanizadas do outro lado do ''limes''.
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No século V, toda a região já fazia parte do [[Reino Burgúndio]] enquanto que a porção norte foi incorporada pela [[Alemânia]].
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{{Referências}}
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*Valerie M. Hope: ''Constructing Identity: The Roman Funerary Monuments of Aquelia, Mainz and Nimes''; British Archaeological Reports (16. Juli 2001) ISBN 978-1-84171-180-5
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{{Províncias romanas 120 d.C.}}
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