Tragédia do Gran Circus Norte-Americano: diferenças entre revisões
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Com 3000 pessoas na plateia, faltavam vinte minutos para o espetáculo acabar, quando uma trapezista percebeu o incêndio. Em pouco mais de cinco minutos, o circo foi completamente devorado pelas chamas. 372 pessoas morreram na hora e, aos poucos, vários feridos morriam, chegando a mais de 500 o número de mortes, das quais 70% eram crianças. Ironicamente, a fuga de um elefante da sua jaula, foi o que acabou por salvar imensa gente. O animal com sua força, arrebentou com parte da lona, abrindo assim caminho para um maior numero de pessoas fugir para a rua. A lona, que chegou a ser anunciada como sendo de [[náilon]], era, na verdade, feita de tecido de [[algodão]] revestido de [[parafina]], um material altamente inflamável.<ref>[http://www.FR-online.de/politik/zirkuskatastrophe-das-brandmal,1472596,11412238.html Frankfurter Rundschau]</ref>
Por coincidência, nesse dia, a classe médica do estado do [[Rio de janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] estava em greve. O [[Hospital António Pedro]], o maior de Niterói, estava encerrado. A população arrombou a porta e, os médicos em greve foram sendo convocados através da rádio, pelos soldados do exército,
As agências funerárias não tinham mãos a medir, tal era elevado o numero de caixões que eram necessários, para enterrar as vitimas mortais. O [[Estádio Caio Martins]], foi transformado numa oficina provisória para a construção rápida de urnas, com carpinteiros da região a trabalharem dia e noite. Uma [[roça]] no município de [[São Gonçalo (Rio de Janeiro)|São Gonçalo]], vizinho de Niterói, foi usada de urgência como [[cemitério]].
Com base no depoimento de funcionários do circo que acompanharam as ameaças de Dequinha, ele foi preso em 22 de dezembro de 1961. Os cúmplices Bigode e Pardal também foram presos.
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