Virgindade perpétua de Maria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de 179.192.42.9 ( modificação suspeita : -27), para a edição 36138738 de Jbribeiro1
Linha 43:
Ao longo dos séculos, a interpretação de Maria como a "sempre virgem noiva do Senhor que tomou um voto de perpétua virgindade" se espalhou e estava consolidado na época de [[Ruperto de Deutz]] no século XII<ref name=ThemeM2 />. No século seguinte, [[Tomás de Aquino]] criou uma longa e detalhada defesa teológica da doutrina e afirmou que a negação da virgindade perpétua de Maria seria derrogatória para a [[perfeição de Cristo]], um insulto ao [[Espírito Santo]] e uma afronta à dignidade da [[Mãe de Deus]]<ref>''Aquinas on doctrine: a critical introduction'' by Thomas Gerard Weinandy, John Yocum 2004 ISBN 0-567-08411-6 page 95</ref><ref>''The Westminster handbook to Thomas Aquinas'' by Joseph Peter Wawrykow 2005 ISBN 0-664-22469-5 page 91</ref>.
 
=== Maria, como a "segunda Eva" ===
Já no século IV, no contexto da discussão do plano de Deus para a salvação, um tema paralelo começou a aparecer no qual a obediência de Maria ({{citar bíblia|Lucas|1|38|citação= faça-se em mim segundo a tua palavra.}}) e a doutrina da perpétua virgindade foram contrapostas a [[Adão e Eva]], da mesma forma que a obediência de Jesus já fora contraposta a Adão em {{citar bíblia|Romanos|5|12|21}}<ref name=ThemeM2 /><ref name=Rahner896 />.