Reforma gregoriana: diferenças entre revisões

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== Revolução Papal ==
Alguns [[historiadores]] de nossa época passaram a denominar o período compreendido entre os séculos XI e XIII, não mais de simplesmente Reforma Gregoriana, mas de Revolução Papal: “Rompendo com esse lugar-comum, um [[historiador]] norte-americano, Harold J. Berman, propôs designá-lo como ‘Revolução Papal’. De fato, além de ‘[[gregoriano]]’, esse acontecimento foi ‘[[papal]]’ na medida em que foi promovido não apenas por [[Gregório VII]] ([[pontífice]] de 1073 a 1085), mas também por outros [[papas]] que o haviam antecedido e o sucederam, assim como por outros [[clérigos]] e [[intelectuais]], durante vários decênios. Mais do que uma ‘reforma’, tratou-se de uma ‘revolução’ no sentido em que, além das estruturas da [[Igreja]], redundou na reorganização do [[conhecimento]], dos valores, das [[leis]] e das [[instituições]] de toda a [[sociedade]] [[europeia]].” (NEMO, Philippe. O que é o Ocidente?, p. 59 e 60). Outros historiadores têm criticado profundamente tanto a imagem da revolução quanto a de uma centralização eclesiástica na chamada "era gregoriana".<ref>{{citar livro|nome = Leandro|sobrenome = Rust|título = Colunas de São Pedro: a política papal na Idade Média Central|ano = 2011|isbn = 978-85-391-0314-0|url = https://www.academia.edu/6937707/Colunas_de_S%C3%A3o_Pedro_a_pol%C3%ADtica_papal_na_Idade_M%C3%A9dia_Central._S%C3%A3o_Paulo_Annablume_2011_569p._ISBN_978-85-391-0314-0_|local = São Paulo|editora = Annablume}}</ref>
 
No período que antecedeu a Revolução Papal o [[Sacro Império Romano-Germânico]] tinha uma forte influência sobre a [[Santa Sé]] e por isso chegava mesmo a nomear os [[prelado]]s que exerceriam as funções [[eclesiásticas]] mais importantes, a situação de parte do [[clero]] era lamentável. E, por fim, as nações do [[Oriente]] tinham superado as do [[Ocidente]].