Usina Hidrelétrica de Furnas: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
WOtP (discussão | contribs)
+correções automáticas (v0.38/3.1.35)
Linha 1:
{{Coor dms|display=title|20|40|11|S|46|19|03|W|type:city_region:BR}}
{{Usina hidrelétrica
|nome_usina = Usina Hidrelétrica de Furnas
|imagem =Furnas 02.jpg
|legenda =Tubos que conduzem a água do reservatório às oito unidades geradoras de energia elétrica
Linha 9:
|coordenadas = 20°40'11''S , 46°19'05''W
|inicio_funcionamento = 1963
|cap_geração = 1216
|unidades_ger = 8
|altura = 127
|comprimento = 554
|capacidade = 22,59 bilhões de m³ <small>(volume total)</small></br />17,217 bilhões de m³ <small>(volume útil)</small><ref name="características" />
|área_alagada = {{fmtn|1440}} km² <small>(Em nível máximo de operação)</small>
|área_superficial =
Linha 30:
Desde sua fase de projeto, entretanto, a instalação da usina enfrentou oposição por conta da extensão de seu reservatório, que forçaria a desocupação de mais de trinta e cinco mil pessoas, além da perda de terras cultiváveis. Contudo, na época de sua construção, a produção da usina representaria mais de um terço de toda a energia gerada no país, fundamental para o desenvolvimento industrial planejado por [[Juscelino Kubitschek]]. A formação da represa ocorreu em 1961 e a inauguração oficial somente em 1965. O reservatório mudou a paisagem da região sul de Minas Gerais, fornecendo novas possibilidades de exploração econômica, principalmente através do turismo e da piscicultura.
 
== História ==
Um progressivo aumento da capacidade de produção de energia elétrica do Brasil, que seria fundamental para a [[História da industrialização no Brasil|industrialização do país]], passou a ocorrer a partir de 1950, quando grandes [[empresa estatal|empresas controladas pelo governo]] passaram a dominar um setor anteriormente ocupado por empresas estrangeiras. Neste contexto, foram criadas várias empresas, incluindo a [[Eletrobras Furnas|Central Hidrelétrica Furnas]] em 1957. Anteriormente, em 1952, foi criada também a [[Companhia Energética de Minas Gerais]] (Cemig), quando [[Juscelino Kubitschek]] era governador do estado, como parte dos planos de desenvolvimento para o estado de [[Minas Gerais]] <ref>{{Harvnb|Corrêa|2012|p=1,2}}</ref>
 
A Cemig continuou um levantamento do potencial hidrelétrico da [[Rio Grande (Minas Gerais)|bacia do Rio Grande]], onde já estavam em construção as [[Usina Hidrelétrica de Itutinga|usinas de Itutinga]] e de [[Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes|Peixoto (Mascarenhas de Moraes)]], inciados a partir de 1952, que representaram uma das primeiras iniciativas de desenvolvimento integrado para construção de usinas hidrelétricas. Estes estudos resultaram em um plano de instalação de catorze usinas que totalizariam uma capacidade de {{fmtn|7500}} [[Watt|megawatts]], o que teria grande impacto na oferta de energia do país, uma vez que a capacidade instalada na época era de somente {{fmtn|3000}} megawatts.<ref>{{Harvnb|Corrêa|2012|p=9}}</ref>
Linha 37:
Dentre os pontos adequados à instalação de usinas ao longo do rio Grande estavam as [[corredeira]]s denominadas Furnas, cujo proprietário era um empreiteiro que prestava serviços à própria Cemig, através da empreiteira [[Mendes Júnior]]. Estava definido o local da barragem. A usina teria capacidade superior a mil megawatts, um terço da capacidade disponível na época, evidenciando o seu impacto que extrapolava benefícios regionais.<ref>{{Harvnb|Corrêa|2012|p=10}}</ref><ref>{{Harvnb|Furnas|2007|p=7}}</ref>
 
=== Projeto ===
A partir dos estudos preliminares da Cemig, estimou-se a construção da usina com capacidade de {{fmtn|1200}} megawatts, o que representava quase a metade do que era previsto pelo [[Plano de Metas]] durante o governo de Juscelino Kubistchek, eleito em 1955. Em 5 de novembro de 1956, por meio do decreto n.° 40.271, a Cemig foi autorizada a fazer o levantamento completo para o aproveitamento hidrelétrico do trecho da bacia do rio Grande que seria afetado pela construção da usina.<ref>{{citar web|url=http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1950-1959/decreto-40271-5-novembro-1956-379584-publicacaooriginal-1-pe.html|título=Legislação Informatizada - Decreto nº 40.271, de 5 de Novembro de 1956 - Publicação Original|publicado=[[Câmara dos Deputados do Brasil]]|acessodata=1 de fevereiro de 2015}}</ref> Em dezembro do mesmo ano, uma área de {{fmtn|3770}} hectares no então município de [[Alpinópolis]] foi desapropriada para ser utilizada na construção da usina.<ref>{{Harvnb|Corrêa|2012|p=12}}</ref>
 
Linha 44:
O projeto enfrentava também oposição, principalmente por conta do impacto que a represa traria, ao inundar terras em 32 dos então 117 municípios do estado, forçando a retirada de trinta e cinco mil pessoas que habitavam as áreas que seriam inundadas. Dentre os opositores, estava [[José Francisco Bias Fortes]], governador de Minas Gerais após 1956. O governo federal, por outro lado, fez uma forte campanha em favor do empreendimento na imprensa em em associações de classe e profissionais. No discurso desenvolvimentista, o aproveitamento hidrelétrico da bacia do rio Grande era tido como fundamental para o desenvolvimento do país, o que fez com que fossem superados eventuais entraves de disputas regionais, além do obscurecimento de consequências sociais e ambientais advindas deste grande empreendimento.<ref>{{Harvnb|Corrêa|2012|p=15,16}}</ref>
 
=== Construção ===
[[FicheiroImagem:Usina de Furnas-Tubulação.jpg|miniatura|Tubulação utilizada na construção da usina hidrelétrica. (1962)]]
Em meados de 1958, começam as atividades para a construção da usina hidroelétrica. Os recursos para o início da obra vieram do [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]] e do [[Fundo Federal de Eletrificação]], além de um empréstimo de US$ 73 milhões do [[Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento]], o maior empréstimo para um único empreendimento até então.<ref name="início" /> Uma das primeiras medidas foi instalar uma linha de transmissão de energia entre a usina de Peixoto e o canteiro de obras. A construção da usina, que na época da sua construção foi a maior obra em andamento da América Latina, demandou a contratação de profissionais estrangeiros, além da importação de equipamentos, levados principalmente por balsas até o local da obra. Mais de quatro mil funcionários trabalharam diretamente na construção.<ref name="revista" /> Construiu-se, então, a alta barragem com [[enrocamento]] em terra e as estruturas do vertedouro e da tomada d'água à esquerda. Os ensaios em [[Modelo físico|modelos reduzidos]] foram efetuados no Brasil, no [[Laboratório Saturnino de Brito]], na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], o que representou um marco para o desenvolvimento da [[engenharia hidráulica]] do país. <ref name="início">{{Harvnb|Mello|2011|p=194}}</ref>
 
[[FicheiroImagem:2012-01-12-Furnas-Barragem.JPG|miniatura|300px|esquerda|Barragem de Furnas.]]
Mesmo após a consolidação do empreendimento, ainda havia oposição ao projeto, sendo por esse motivo o fechamento do reservatório marcado secretamente para 9 de janeiro de 1961. Próximo à meia noite, Flávio Lyra, diretor técnico, iniciou a operação de fechamento dos dois túneis que desviavam as águas do rio Grande. Entretanto, dias depois, quando ocorria a concretagem destes túneis, explosões causadas pela presença de gás [[metano]] oriundo da decomposição de matéria orgânica fizeram a vazão aumentar. O vazamento foi posteriomente contido com sucesso, a partir do enrocamento à montante dos túneis.<ref>{{Harvnb|Mello|2011|p=196}}</ref>
 
As águas então subiram e inundaram centros urbanos inteiros, como a cidade de [[Guapé]] e a vila de [[São José da Barra]], reconstruídas pela empresa em outros locais com infraestrutura completa. Alguns habitantes relutavam em deixar a área, sendo necessária a atuação das [[Forças Armadas]] para retirá-las. A usina e o sistema de transmissão ficaram prontos conforme programado, atendendo consideravelmetne a demanda de energia da época e afastando o risco de racionamento. Em setembro de 1963, a primeira unidade geradora entrou em operação.<ref name="revista">{{Harvnb|Furnas|2007|p=9, 11}}</ref> A barragem permitiu ainda a regulagem da vazão para as usinas à jusante, ao longo do rio Grande. Em 12 de maio de 1965, ocorreu a inauguração oficial, com a presença do então presidente [[Castelo Branco]].<ref>{{Harvnb|Mello|2011|p=194-197}}</ref> A sexta e última unidade previstas no projeto inicial entrou em operação em julho de 1965. Entretanto, mais duas unidades geradoras foram incluídas no início da década de 1970.<ref name="características" />
 
A formação do lago exigiu a transposição do [[rio Piumhi]] em [[Capitólio (Minas Gerais)]]. Este rio originalmente desaguava no rio Grande. Contudo, a formação do lago faria com que a água transbordasse pelo canal deste rio e fosse para a [[bacia do rio São Francisco]]. Para evitar que a capacidade da represa fosse diminuída, e também evitar que a cidade de Capitólio fosse inundada, um dique foi construído para conter as águas da represa. Contudo, o rio teve seu fluxo interrompido, sendo transposto para a bacia do São Francisco.<ref>{{citar web|url=http://www.atlasdasaguas.ufv.br/grande/impactos_ambientais_relevantes_nas_bacias_dos_rios_grande_e_sao_francisco_em_minas_gerais.html|título=Transposição do rio Piumhi da bacia do rio Grande para a bacia do São Francisco|publicado=Atlas digital das águas de Minas|acessodata=2 de fevereiro de 2015|ano=2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/dezembro2006/textos/rio_esquecida.pdf|título=Uma transposição de rio esquecida|autor=Orlando Moreira Filho|formato=PDF|acessodata=2 de fevereiro de 2015}}</ref>
 
Após muitos anos, a encosta do morro dos Cabritos, em frente à barragem, passou a sofrer com o processo de [[erosão]], com desprendimento de grandes quantidades de terra que causava ondas que incidiam diretamente sobre a barragem logo à frente. Um grande [[monólito]] se formou, cuja queda, segundo previsões, poderia criar uma onda de trinta metros sobre a barragem. Por precaução, toda a massa de terra instável foi removida.<ref>{{Harvnb|Mello|2011|p=197}}</ref>
Linha 59:
{{limpar}}
 
== Características ==
=== Usina ===
[[FicheiroImagem:Usinafurnas.JPG|miniatura|Vertedouro da usina de Furnas. Ao fundo a barragem.]]
A usina hidrelétrica de Furnas localiza-se entre os municípios de [[São José da Barra]] e [[São João Batista do Glória]]. A [[barragem]] de Furnas, com a finalidade de reter a água do reservatório, é formada pelo [[enrocamento]] com núcleo de argila, cuja altura alcança 127 metros. O coroamento, ou seja, a parte superior da barragem, possui 554 metros de comprimento por quinze metros de largura. O volume total desta estrutura é de 9,45 milhões de metros cúbicos de material. Esta barragem forma um reservatório que cobre 1440 km², cuja cota máxima de armazenamento em relação ao [[nível do mar]] é de 768 metros, sendo que o nível mínimo de operação da usina é de 750 metros, enquanto que a cota máxima da represa em um evento de cheia é de 769,6 metros.<ref name="características" >{{citar web|url=http://www.furnas.com.br/hotsites/sistemafurnas/usina_hidr_furnas.asp|título=Usina hidrelétrica de Furnas|autor=Furnas Centrais Elétricas|acessodata=2 de fevereiro de 2015}}</ref><ref name="hidroeletricidade" >{{citar web|url=http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par2_cap3.pdf|título=Energia Hidráulica|publicado=[[Agência Nacional de Energia Elétrica]]|acessodata=2 de fevereiro de 2015}}</ref>
 
O [[vertedouro]], responsável por liberar a vazão excedente que não será utilizada na geração de energia, é formado por sete comportas, cada uma com 11,5 metros de largura e 14,5 metros de comprimento, possibilitando uma [[vazão]] máxima de {{fmtn|13000}} metros cúbicos por segundo. Oito comportas de tomada de água, de largura 4,7 metros por 9,7 metros de altura captam a água e as levam para as oito [[Turbina hidráulica|turbina]]s do [[Turbina Francis|tipo Francis]], cujo [[rotor]] tem diâmetro de 4,485 metros, cada uma acoplada a um gerador com [[potência]] nominal de 152 [[Watt|megawatts]], resultado na potência total da usina de {{fmtn|1216}} megawatts. Cada eixo disposto verticalmente gira a 150 [[rotações por minuto]] ligando a turbina aos [[Gerador elétrico|geradores]], que criam uma [[Corrente alternada|corrente elétrica alternada]] com frequência de 60 [[hertz]] e [[Tensão elétrica|tensão]] de 15 [[Volt|quilovolts]]. A corrente elétrica, então, passa por 26 [[transformador]]es (em operação ou reserva) que elevam a tensão para 345 quilovolts, de onde são ligados à [[Transmissão de energia elétrica|rede de transmissão]], sendo a energia produzida integrada ao [[Sistema Interligado Nacional]].<ref name="características" /><ref name="hidroeletricidade" />
 
[[FicheiroImagem:FurnasReservoir01.JPG|miniatura|O reservatório de Furnas visto da [[Estação Espacial Internacional]].]]
 
=== Reservatório ===
O reservatório formado pela usina, conhecido como lago de Furnas, ou popularmente "mar de Minas", banha atuais 34 municípios mineiros. Cobre cerca de {{fmtn|1440}} km², quando em nível máximo de operação, ao sul de [[Minas Gerais]]. O lago estende-se por dois braços principais, o primeiro a leste da barragem, seguindo o curso do [[Rio Grande (Minas Gerais)|rio Grande]], por 240 quilômetros e outro, ao sul, seguindo o curso do [[rio Sapucaí]], estendendo-se por 170 quilômetros. Possui muitas ramificações, sendo que seu perímetro é de cerca de {{fmtn|3500}} quilômetros.<ref name="lago">{{citar web|url=http://periodicos.uniformg.edu.br:21011/periodicos/index.php/testeconexaociencia/article/view/91|título=A implantação da usina hidrelétrica de Furnas (MG) e suas repercussões: estudo sobre a territorialização de políticas públicas|autor=Clésio Barbosa Lemos Júnior|formato=PDF|acessodata=2 de fevereiro de 2015}}</ref>
 
Para a criação do reservatório, uma grande área de terras férteis teve que ser inundada, o que exigiu a desocupação destes locais. Desta forma, desde o projeto da usina, o empreendimento se tornou mal visto e de fato trouxe prejuízo para aqueles que dependiam da agricultura para seu sustento. Contudo, a criação do lago também promoveu o surgimento de novas paisagens que poderiam ser utilizadas para lazer e recreação. Desta forma, tornou-se importante o desenvolvimento turístico ao redor do lago, que poderia superar as perdas iniciais. Mais de 260 empreendimentos turísticos já foram criados ao redor do reservatório, dentre hotéis, pousadas e clubes náuticos.<ref name="lago" /><ref>{{citar web|url=http://www.focomagazine.com.br/materia/992/os-50-anos-do-lago-de-furnas|título=Os 50 anos do Lago de Furnas|publicado=Foco Magazine|data=Maio de 2013|acessodata=2 de feveiro de 2015}}</ref>
 
[[FicheiroImagem:Lago de Furnas em Aguanil.JPG|miniatura|esquerda|Vista do lago no município de [[Aguanil]] em janeiro de 2014, com seu nível já reduzido em função da estiagem.]]
Os trinta e quatro municípios atingidos pela represa formam a [[Associação dos Municípios do Lago de Furnas]] (Alago), com a finalidade de promover atividades turísticas e desenvolvimento para toda a região, valendo-se das potencialidades do lago, além de buscar preservar o ambiente ao seu redor, alertando para contaminação por fertilizantes e agrotóxicos, além da emissão de esgoto sem tratamento, desmatamento nos arredores e deposição de lixo.<ref>{{citar web|url=http://www.alago.org.br/imagens/file/Boletim6.pdf|título=Informativo Alago|autor=Associação dos Municípios do Lago de Furnas|data=2011|acessodata=3 de fevereiro de 2015}}</ref>
 
Linha 81:
{{Lago de Furnas}}
 
== Ver também ==
* [[Lista de usinas hidrelétricas do Brasil]]
{{Referências|col=2}}
==Bibliografia==
{{refbegin|2}}
*{{citar livro|nome=Maria Letícia|sobrenome=Corrêa|coautor=Dilma Andrade de Paula|título=Hidrelétricas e desenvolvimento no Brasil|subtítulo=a construção da usina de Furnas em perspectiva histórica (1956-1965)|url=http://www.ub.edu/geocrit/Simposio/cCorrea-Paula_Hidreletricas.pdf|coleção=Simposio Internacional Globalización, Inovación e Construcción de redes técnicas e urbanas em América y Europa, 1890-1930|ano=2012|editora=[[Universidade de Barcelona]]|ref=harv}}
 
== Bibliografia ==
*{{citar livro|sobrenome=Furnas|título=1957-1967, Como tudo começou|editora=Revista Furnas|ano=2007|nota=Edição especial - 50 anos de Furnas|url=http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/rf337_57-67.pdf|ref=harv}}
{{refbegin|2}}
 
* {{citar livro|nome=Maria Letícia|sobrenome=Corrêa|coautor=Dilma Andrade de Paula|título=Hidrelétricas e desenvolvimento no Brasil|subtítulo=a construção da usina de Furnas em perspectiva histórica (1956-1965)|url=http://www.ub.edu/geocrit/Simposio/cCorrea-Paula_Hidreletricas.pdf|coleção=Simposio Internacional Globalización, Inovación e Construcción de redes técnicas e urbanas em América y Europa, 1890-1930|ano=2012|editora=[[Universidade de Barcelona]]|ref=harv}}
*{{citar livro|título=A história das barragens no Brasil, Séculos XIX, XX e XXI|subtítulo=cinquenta anos do Comitê Brasileiro de Barragens|nome=Flavio Miguez (coord.)|sobrenome=Mello|coautor=Corrado Piasentin (ed.)|ano=2011|editora=CBDB |local=Rio de Janeiro|páginas=524|isbn=978-85-62967-04-7|url=http://www.cbdb.org.br/documentos/a_historia_das_barragens_no_brasil.pdf|ref=harv}}
* {{citar livro|sobrenome=Furnas|título=1957-1967, Como tudo começou|editora=Revista Furnas|ano=2007|nota=Edição especial - 50 anos de Furnas|url=http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/rf337_57-67.pdf|ref=harv}}
* {{citar livro|título=A história das barragens no Brasil, Séculos XIX, XX e XXI|subtítulo=cinquenta anos do Comitê Brasileiro de Barragens|nome=Flavio Miguez (coord.)|sobrenome=Mello|coautor=Corrado Piasentin (ed.)|ano=2011|editora=CBDB |local=Rio de Janeiro|páginas=524|isbn=978-85-62967-04-7|url=http://www.cbdb.org.br/documentos/a_historia_das_barragens_no_brasil.pdf|ref=harv}}
{{refend}}
 
== Ligações externas ==
{{CommonsCommonscat|Furnas Dam}}
* {{Link||2=http://www.alago.org.br/nova/index.php |3=Associação dos Municípios do Lago de Furnas|4=Alago}}
* {{Link||2=[http://www.furnas.com.br |3=Furnas Centrais Elétricas S.A.}}]
* {{Link||2=[http://www.transpiumhi.ufscar.br/ |3=Estudos sobre a transposição do Rio Piumhi}}]
* {{Link ||2=http://www.alago.org.br/imagens/image/PDRH%20GD3%20-%20Diagn%C3%B3stico.pdf|3=Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do entorno do Lago de Furnas|4=Diagnóstico da bacia hidrográfica}}
{{Hidrografia do Brasil}}