Kyokushin: diferenças entre revisões

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Texto sobre a história do Kyokushin
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|criador = [[Masutatsu Oyama]]
|antecedente = [[Goju-ryu]]<br />[[Shotokan-ryu]]
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O Karate Kyokushin foi criado no Japão, em 1957, pelo Grão Mestre Masutatsu Oyama. Na opinião dele, os golpes deveriam ser reais, pois só assim cada praticante saberia seu verdadeiro potencial. Oyama criou, então, uma nova forma de luta, acrescentando o contato no Karate. O novo estilo foi batizado de “KYOKUSHIN”, que significa “aprofundar-se na verdade” e, hoje, é praticado em mais de 100 países ao redor do mundo.
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O Karate Kyokushin foi trazido ao Brasil em 1972, pelo mestre Seiji Isobe, hoje 8º Dan e chefe da Organização Sul-americana do estilo. Shihan Isobe tornou-se mundialmente conhecido no meio das artes marciais ao formar os dois primeiros estrangeiros campeões mundiais de Kyokushin: os brasileiros Francisco Filho (1999) e Ewerton Teixeira (2007).
 
== Masutatsu Oyama ==
Hyung Yee nasceu na CoréiaCoreia em 1923. Adotou o nome japonês “Masutatsu Oyama” (elevação da alta montanha) quando decidiu dedicar sua vida ao karate.
 
Em sua terra natal, Hyung Yee descobriu cedo as artes marciais locais, principalmente o tae-kyon e o tae-kwon-pup, raízes do tae-kwon-do. Ainda em seu país, Oyama estudou também diferentes formas do kenpo chinês e japonês. Nessa época, o principal modelo de Oyama era Otto von Bismarck, unificador da Alemanha. “Queria ser o ‘Bismarck do Oriente’. Então, saí de casa aos 13 anos e fui para Tóquio”.
 
Na capital japonesa, Oyama praticou inicialmente o judô. Em 1938, matriculou-se na escola de karate shotokan. “Pratiquei o shotokan, mas já duvidava de sua abordagem linear. Não gostava da idéiaideia de controlar minhas técnicas. Era rígido demais para mim, então saí”. Oyama deixou o dojo shotokan dois anos depois. Passou a dedicar-se, então, ao goju-ryu e ao estudo Zen.
 
“No karate, o espírito conta mais que a técnica ou a força. É ele que permite ao indivíduo se mover e agir em plena liberdade. Para fortalecer o espírito, a meditação Zen é muito importante. Através dela, podemos vencer a emoção e o pensamento. O homem que quer seguir a via do karate não pode negligenciar o Zen e o aperfeiçoamento espiritual”.
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=== A prova dos cem combates ===
Ainda restava um desafio a ser vencido. Oyama decidiu reviver, no Karate Kyokushin, uma antiga prova praticada nas escolas de kendo e judô: os cem combates.
 
Oyama foi além. Lutou por três dias consecutivos. Cem combates a cada dia. Oyama saiu seriamente ferido de uma das provas, mas venceu todas elas.
 
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Hoje, a organização Kyokushin está presente em mais de 130 países. Todos os anos, em cada um deles, realizam-se competições regionais e nacionais que preparam os competidores para o torneio mundial de Tóquio, a cada quatro anos.
 
=== No Brasil ===
O Kyokushin no Brasil foi introduzido pelo Shihan Seiji Isobe, que começou a praticar a modalidade aos quinze anos de idade e conheceu o mestre Mas Oyama quatro anos depois. Aos 21 anos, desistiu da carreira de engenheiro agrônomo e passou a trabalhar como instrutor na matriz Kyokushin-kai, em Tóquio.
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Palavras do mestre:<ref>{{citar web|url=http://www.kyokushin.com.br/historia_shihanisobe.htm|titulo=Kyokushin Karate - Liberdade Dojo :: Matriz da Am&eacute;rica do Sul|acessodata=24.nov.2010}}</ref>
 
{{quote2|''Só então senti que estava no aeroporto de Viracopos de verdade, e me veio a lógica de que São Paulo era um lugar amplo e repleto de oportunidades.''
 
''Minha maior surpresa aconteceu chegar ao centro de São Paulo e me deparar com altos prédios aglomerados e uma infinita quantidade de carros correndo para todos os lados.''
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''Porém, com o tempo, passei a conhecer os costumes do Brasil, e os próprios alunos da academia me ensinaram o idioma português.''
 
''Hoje, posso dizer que meu maior aprendizado foi o de gostar deste país que é vinte e cinco vezes maior que minha terra natal, o Japão.''
 
''Descobri que, no Brasil, a lei é o calor humano. Aqui, reina o homem, enquanto que, no Japão, o homem concorre com o tempo e com as máquinas. Aos poucos, percebi que o povo daqui jamais seguiria os princípios japoneses, o que me fez tomar a primeira grande decisão: ficaria no Brasil de três a quatro anos e, depois, retomaria a meu país de origem.''
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''Resolvi, então, fazer uma aposta comigo mesmo. Veria até onde conseguiria chegar e o que conseguiria fazer para que o Kyokushin se tornasse conhecido por todos.''
 
''Em agosto de 1973, meu objetivo estava traçado.
 
A partir de então, passei a me dedicar intensamente à descoberta de meios para aprimorar o ensino do Kyokushin e fazer com que os adeptos confiassem em mim e seguissem meus passos. Queria fazer nascer, na América do Sul, atletas de nível, capazes de enfrentar adversários de diversos países.''
 
''Após anos de árduos treinos e de convivência com vários alunos, surgiram muitos e esplêndidos praticantes, mas ninguém conseguiu superar ou mesmo se igualar ao nível técnico de dois atletas: Francisco Filho e Glaube Feitosa.''
 
''Desde o início, ambos cresceram como grandes atletas, disputando as primeiras posições com caratecas de nível internacional. Em 1999, Francisco Filho sagrou-se campeão mundial, concretizando, assim, um de meus objetivos quando vim ao Brasil.''
 
''Filho e Feitosa deixaram um caminho a ser trilhado por outros brasileiros, como Ewerton Teixeira, por exemplo, franco favorito a vencer o mundial de 2007.''
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''Devo ressaltar o amparo recebido por parte de todos os superintendentes desta modalidade, instrutores e alunos que participam ou um dia participaram da família Kyokushin.''
''|''Shihan Seiji Isobe}}
Após 1994 quando o mestre Oyama morreu no Japão, a Organização Kyokushin se dividiu, devido a falsificação da assinatura do Sr.
 
Yoshiaki Umeda que era o Diretor Geral, pelo Sensei Shokei Matsui outro diretor, cargos de confiança do falecido Mestre Oyama. Isso destruiu a reputação e a família do Mestre.
 
Além disso o direito da família do Mestre Oyama.
 
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| Width=140 | Branca - 10º Kyu
| Width=80 style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture blanche.png|75px]]
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| Laranja - 9º Kyu
| style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture orange.png|75px]]
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| Azul - 8º e 7º Kyu
| style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture bleue.png|75px]]
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| Amarela - 6º e 5º Kyu
| style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture jaune.png|75px]]
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| Verde - 4º e 3º Kyu
| style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture verte.png|75px]]
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| Marrom - 2º e 1º Kyu
| style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture marron.png|75px]]
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| Preta (1º ao 10º "Dan")
| style="background:white;" | [[FicheiroImagem:Ceinture noire.png|75px]]
|}
 
{{Referências|col=2}}
 
=={{ Ligações externas}} ==
* {{link|en|2=http://www.wmaf.bizland.com/ |3=World Martial Arts Federation}}
* {{link|en|2=http://www.ikososai.com/english |3=Iko Sosai Kyokushinkaikan}}
* {{Link|pt|2=http://www.fckte.com.br/ |3=Federação Catarinense de Karate Tradicional e Esportivo}}