Luís Gonçalves das Chagas: diferenças entre revisões

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==Militar farroupilha e estancieiro==
[[File:RGS Barao de Candiota.PNG|thumb|150px|left|Propriedades rurais do barão de Candiota (c.1875).]]
 
Luís Gonçalves das Chagas lutou pelo lado farrapo na [[Guerra dos Farrapos]] e participou da primeira grande vitória farroupilha, a [[batalha do Seival]] (10 de setembro de 1836), ocorrida nas proximidades de estância sua no atual município de [[Candiota]].<ref>CARVALHO, Mario Teixeira de. "[[Nobiliário Sul-Riograndense]]". Porto Alegre, Livraria do Globo, 1937.</ref> Afastou-se do conflito em 1837, após incidente em que teria se recusado a cumprir ordens do general [[Antônio de Souza Netto]] para fuzilar prisioneiros legalistas, entre os quais o [[João da Silva Tavares|visconde de Cerro Alegre]].<ref>FLORES, Moacyr. "Dicionário de História do Brasil". Porto Alegre, EDIPUCRS, 2008.</ref> Em 20 de setembro de 1837, seu tio e futuro sogro, o estancieiro farrapo Francisco Antônio d'Ávila, foi supostamente assassinado pelas forças imperiais a bordo do navio-prisão ancorado no porto do [[Rio Grande (Rio Grande do Sul)|Rio Grande]].<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=718742&PagFis=38 "O Povo", Piratini, 26 de setembro de 1838.]</ref>{{nota de rodapé|Teixeira de Carvalho afirma erroneamente que o pai de Chagas, o "coronel Gonçalves Ávila", foi assassinado no navio-prisão, confundindo-o com o tio e futuro sogro do barão. A edição de 26 de setembro de 1838 de "O Povo" afirma que Francisco Antônio d'Ávila foi "imolado" pelos legalistas a bordo da [[Presiganga]]. O registro do óbito de Francisco d'Ávila em Rio Grande, com data de 21 de setembro de 1837, não faz referência à causa da morte, mas indica que ele "faleceu sem sacramentos". O equívoco de Teixeira de Carvalho (constatável em "O Povo" de 26 de setembro de 1838 e na carta de alforria da escrava Lauriana, de 1855) foi reproduzido pelos historiadores gaúchos Moacyr Flores e Osório Figueiredo.}}