Culinária do Seridó: diferenças entre revisões
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===Influência Portuguesa===
Com a ocupação do território seridoense pelos portugueses, nas últimas décadas do [[século XVII]] deu-se a introdução do [[gado bovino]] no [[Sertão brasileiro|sertão]], onde passa a ser um produto base da alimentação dos seridoenses, mas também foram introduzidas outras criações como a de [[ovelha]]s, pois eram animais resistentes a [[seca]]; além de algumas [[ave]]s, como [[galinha]]s, [[Galinha-d'angola|galinhas-da-angola]] (guinés) e [[peru]]s; e com isso o consumo de [[ovo]]s, ingrediente para o feitio de [[bolo]]s e [[doce]]s. Trazendo também todos os paramentos comuns na [[Europa]]: como
===Influência Judaica===
Novas práticas judaicas foram introduzidas na cozinha seridoense através dos cristãos-novos assim como um dos pratos típicos da culinária seridoense; o [[cuscuz]]. Além do modo de preparo de carnes, a culinária de doces do Seridó também foi profundamente influenciada pelos cristãos-novos.
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===Carne de Sol===
Mais conhecido prato da [[culinária]] do [[Seridó]], trata-se da carne salgada feita com cortes traseiros e o [[Lombo (gastronomia)|lombo]] do [[boi]] ([[coxão duro]], [[coxão mole]], [[Filé mignon|filé]] e até [[picanha]]) em forma de manta postas à sombra em ambiente que receba [[vento]]. Em seguida, são levadas ao [[sol]], estendidas no estaleiro à sombra, durando esse processo de 3 a 4 [[dia]]s, onde forma uma crosta externa preservando a umidade do interior das fibras da carne. O clima árido da região é fundamental para a qualidade da carne. É consumida preparada aquecendo-a num
===Paçoca de Pilão===
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===Chouriço Doce===
Trata-se de um doce exótico, pastoso, de cor preta,tendo como ingredientes: sangue e banha de [[porco]], mel de [[rapadura]], [[castanha de caju]], [[leite de coco]], [[farinha de mandioca]] e [[especiarias]] ([[cravo]], [[canela]], [[erva-doce]],[[ gengibre]] e [[pimenta do reino]]), onde distribuídos adequadamente em
<ref>{{citar web|url=http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/viewFile/41/45|título=O CHOURIÇO NO SERIDÓ: TRANSFORMAÇÃO DO SANGUE EM DOCE|autor=Maria Isabel Dantas |data=agosto 2004|publicado=dezembro 2004|acessodata=2011}}</ref>
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