Quasar: diferenças entre revisões

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Quasares apresentam um [[redshift]] muito alto, que é um efeito da [[Expansão métrica do espaço|expansão do espaço]] entre o quasar e a Terra.<ref name=grupen_cowan2005>{{cite book | author=Grupen, Claus; Cowan, Glen | title=Astroparticle physics | pages=11–12 | publisher=Springer | year=2005 | isbn=3-540-25312-2 }}</ref> Eles estão entre os objetos mais luminosos, poderosos e energéticos no Universo. Eles tendem a existir no centro de galáxias jovens e ativas, e podem emitir até milhares de vezes a energia emitida pela [[Via Láctea]]. Quando combinado com a [[Lei de Hubble]], a implicação do redshift é a de que os quasares estão muito longe e, portanto, objetos que fazem parte de uma etapa muito anterior na história do Universo. Os quasares mais luminosos brilham a uma taxa que pode exceder o brilho de uma [[galáxia]] média, equivalente a dois biliões (2{{e|12}}) de [[sol|sóis]]. Esta radiação é emitida de forma praticamente homogênea pelo espectro, dos raios-X ao infravermelho, com um pico nas bandas de ultravioleta e óptica, sendo que alguns quasares são também fontes poderosas de emissão de rádio e raios-gama.
 
Nas imagens ópticas primitivas, os quasares pareciam com pontos de luz (ou seja, [[fonte puntiforme]]s), indistinguíveis de estrelas, exceto pelo espectro peculiar. Com telescópios infravermelhos e o [[Hubble Space Telescope]], a "galáxia hospedeira" em torno dos quasares foi identificada em alguns casos.<ref>[http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1996/35/image/a/ Hubble Surveys the "Homes" of Quasars] Hubblesite News Archive, 1996-35</ref> Estas galáxias são normalmente muito tênues para serem vistas contra o brilho do quasar, exceto com algumas técnicas especiais. A maioria dos quasares não podem ser vistos com telescópios pequenos, mas o quasar [[3C 273]], com uma [[magnitude aparente]] média de 12,9, é uma exceção. À distância de 2,44 bilhões de [[anos luz]], é um dos objetos mais distantes diretamente observáveis com um equipamento amador.
 
Alguns quasares apresentam mudanças na [[luminosidade]] que são rápidas na faixa óptica e até mesmo mais rápidas nos raios-X. Como estas mudanças acontecem muito rapidamente, elas definem um limite superior no volume do quasar; os quasares não são muito maiores que o [[Sistema Solar]].<ref>{{cite web|url=http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1996/35/text/ |title=Hubble Surveys the "Homes" of Quasars |publisher=HubbleSite |date=1996-11-19 |accessdate=2011-07-01}}</ref> Isto implica uma [[densidade de energia]] muito alta.<ref>{{cite web|url=http://neutrino.aquaphoenix.com/un-esa/astrophysics/astro-chapter7.html |title=7. HIGH-ENERGY ASTROPHYSICS ELECTROMAGNETIC RADIATION|publisher=Neutrino.aquaphoenix.com |date= |accessdate=2011-07-01}}</ref> O mecanismo por trás das mudanças de brilho provavelmente envolve [[radiação relativística]] de jatos apontados diretamente em nossa direção. O quasar com o [[redshift]] mais alto conhecido ({{As of|2011|06|lc=on}}) é [[ULAS J1120+0641]], com um redshift de 7,085, que corresponde a uma [[distância comóvel|distância]] de aproximadamente 12.9 bilhões<ref>{{citar web|url=http://www.eso.org/public/portugal/news/eso1122/ |título=Encontrado o Quasar Mais Distante |data=29 de Junho de 2011 |acessodata=16 de Janeiro de 2013}}</ref> de [[anos luz]]